sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Tatuagem inesquecível

No dia e hora marcadas cheguei ao teu estúdio de tatuagens. Levantei a t-shirt preta e começaste a colocar o decalque nas costelas. Tocavas-me e eu sei que é o teu trabalho, mas eu já estava a imaginar um grande filme contigo. És muito sensual e o facto de estares a ignorar as minhas insinuações, os meus toques nos teus braços cobertos de tatuagens, excita-me bastante. 
Depois do decalque pronto disseste que íamos começar. Percebi que não te agrado. Nem um olhar maroto, nem um sorriso. Despi a t-shirt e com os teus braços envolveste-me num semi-abraço para desapertares o soutien. "Tira isto, vai ser mais fácil." A tua face ficou muito perto da minha. A tua respiração alterou-se e com a ponta dos dedos percorreste a linha marcada pelo elástico do soutien. "Toleras bem a dor, miúda? Sabes que não te podes mexer." Respondi que sim. "Vamos fazer um teste. Quando a dor for insuportável avisa". Com as mãos frias e firmes agarraste nas maminhas. Os mamilos enrijeceram de imediato, com dois dedos começaste a rodá-los. Foste aumentando a pressão e olhavas-me nos olhos esperando a minha reação. A dor que eu sentia era suportável, aliás era excitante. Mas acabei por me libertar "Aiiii, já estava ser demais, passei no teste?" Com um ar sério e rude respondeste que não. "Não vais aguentar a dor. Deita-te e relaxa." Amarraste-me à marquesa com cintos de cabedal... "Vais colaborar, não vais?" Por trás desse teu ar sério percebi tudo. Topaste-me. Percebeste que eu não vinha cá só em busca de uma tatoo. Acenei afirmativamente e de forma submissa. 
Em pouco tempo estava imobilizada. Senti-me a humedecer. Começaste a tatuagem mas como esperavas eu não estava a suportar a dor. "Foda-se, podes parar de gemer dessa maneira?" Tapaste-me a boca com a mão direita e com a esquerda deste-me uma chapada na mama. "Isto não dói, pois não?" Gemi, mas não de dor. Desceste a mão até à minha cona que já era um rio. Forçaste-me a abrir as pernas  e deste pequenas palmadas rápidas no meu clitóris. "Hummm" Gemi alto. Inclinaste-te para mim e beijaste-me. Mordeste-me o lábio inferior. Senti o sabor do meu sangue. Em menos de nada puseste-me o teu pau na boca e fodeste-me. Engoli-o todo com dificuldade. Mas continuaste a forçar e a dar pequenas palmadas nas minhas mamas que já estavam vermelhas e a latejar. Colocaste a tua cabeça por cima da minha cona e disseste"Já tão húmida... Não precisas que cuspa?" Tentei responder mas colocaste-me três dedos dentro da boca e eu chupei-os como se fosse o teu pau. Cuspiste à mesma e começaste a lamber-me e quase me levaste ao orgasmo. Paraste e colocaste-te sobre mim. Com as pernas semi-abertas forçaste a entrada. Queria tocar-te mas não conseguia. Em menos de nada chegou o meu orgasmo e tapaste-me a boca com um uma mão e com a outra apertaste-me o pescoço. Continuaste as estocadas fortes e acabaste por esguichar o teu leite por cima de mim. 
Logo de seguida, com o teu ar sério, calçaste as luvas de borracha e recomeçaste o teu trabalho. Saí de lá marcada para toda a vida...

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O Poder de uma Pavlova II

De mão dada descemos a rua quase em passo de corrida. Íamos em silêncio. Eu só ouvia os meus pensamentos dirty a chocarem uns com os outros "Vou comê-lo todo",
" Calma Alexia, fiquem só pelos beijinhos"... "Que foda que vai ser..." "Cuidado, nem tens preservativos"... As nossas mãos encaixavam perfeitamente, embora a dele fosse muito maior que a minha. Enquanto andávamos em passo apressado ele ia acariciando com o polegar a minha mão e eu achei aquilo tão delicioso e se já havia tesão acumulada também se foi solidificando o carinho que já nascera on-line. Parámos no passeio num sinal vermelho e os carros passavam a grande velocidade. Ele aproveitou e soltou a minha mão, contornou a minha cintura e a proximidade fez subir ainda mais a adrenalina. Depositou um molhado e ruídoso beijo na minha face, mais um gesto de carinho que despoletou uma cavalgada parva e desenfreada do coração e das borboletas na barriga.  

Olhei-o nos olhos, sorrimos e ele disse: "És tão bonita ao vivo. Adoro o teu cheiro...." inclinou-se e beijou-me exatamente na curva que liga o pescoço ao ombro.
Arrepiei-me, contraí o baixo-ventre e senti as cuecas a humedecerem e, só nesse momento percebi que não iríamos aguentar até à minha casa, que era a minha ideia inicial. O sinal ficou verde para os peões e, de mão dada como dois namorados apaixonados corremos por uma rua desconhecida para mim. " Espera o carro está no parque subterrâneo ali." Ainda em passo apressado e sem olhar para trás, continuava a conduzir-me rua acima, pelo bairro alto que tão bem conheço de noite... Porém eram 14 h e não conseguia descortinar as suas intenções." Anda, esquece o carro... Estamos quase a chegar." Virando para uma das ruas mais estreitas abrandou o passo e estacou em frente a um prédio em obras...     

Tinha tapumes metálicos e ainda eu não tinha percebido a intenção  já ele me estava a puxar, sorrateiramente para a porta que dava acesso ao interior do edifício. Fez-me sinal com o indicador em frente aos seus lábios e o brilho nos seus olhos era indescritível. Era um misto de tesão com perigo... Ouvimos as vozes dos trabalhadores e eu, obviamente fiquei preocupada, pois estava a parecer um local perigoso para a nossa aventura. No entanto, era excitante fazê-lo num sítio fora do normal e com a hipótese de sermos vistos por alguém. Dei por mim a morder o lábio inferior. Ele sabia o que fazia... Os trabalhadores estavam no piso térreo do lado esquerdo do edifício. Na entrada principal seguimos pelo corredor para o lado direito até chegarmos a uma divisão onde guardavam ferramentas e materiais. A janela grande era apenas um grande buraco na parede. Conseguiamos ver os tapumes metálicos, portanto quem passasse pelo corredor por onde entraramos conseguiria ver aquela divisão.     

"Aqui não dá... Podem ter de vir buscar algo... Anda, continuo com o pau a latejar miúda, sente." pegou-me na mão e levou-a até ao seu membro que esticava perfeitamente o tecido das calças... Senti-o e apertei-o. Aproximei-me mais um pouco e beijei o seu lábio inferior. Toquei-o com a língua. Gememos. O seu pau mexeu-se. Com ambas as mãos rodeou-me a face e perdemo-nos a trocar saliva e a provar-nos, ali à entrada da tal divisão que não seria um bom local. "Dás cabo de mim. Esse beijo é puro mel" disse-me assim que nos descolámos do beijo lambuzado e excitante... De mão dada de novo lá continuamos à procura do local onde poderíamos ser um do outro. E ao avistarmos uma escadaria nem pensámos duas vezes e quase corremos até ao piso superior. Eu já nem me preocupava com o barulho pois os trabalhadores já tinham as máquinas ruidosas ligadas. Nunca seríamos ouvidos.     

Entrámos num quarto vazio cuja janela dava para as traseiras do bairro e só se via o céu azul lisboeta. As paredes velhas e cheias de poeira das obras foram então as nossas cúmplices no ato mais carnal e lascivo que o ser humano pode ter. Fodemos com uma paixão desmedida e tal como imaginaramos nas nossas conversas prévias, encaixámos perfeitamente. Senti as suas mãos grandes esmagarem-me o rabo, puxando-me para si enquanto nos lambíamos e sugávamos mutuamente. Lábios, mãos, línguas, pescoços... Os poucos minutos que dispunhamos para a nossa queca há muito desejada não podiam ser gastos em preliminares mas eu tenho de fazer uma coisa. Agarrei no seu pau por cima das calças e olhei-o nos olhos. "Vou mamar nele agora. Quero sentir o teu sabor". Sorriu e balbuciou algo que não entendi pois já estava de cócoras bem a frente do seu sexo.      
Rapidamente desapertou os botões e eu ansiosa brinquei: "Visto daqui de baixo és tão giro, miúdo..." Sorriu, baixou as calças até aos joelhos e retirou-o para fora dos boxers. " e ele também é giro?" perguntou com ar de safado, mas que cedo desvaneceu e deu lugar ao ar de espanto perante a minha investida bruta. Cuspi-lhe e com a mão percorri-o até à base, lambuzando-o bem. Era robusto e a glande parecia sorrir para mim. Sorri para ela. E de língua de fora encaminhei-o até me tocar na garganta. Ele suspirou e iniciou  de imediato os movimentos de anca. "ahhhh essa boca é tão boa..." segurava-me no cabelo e eu já tinha colocado um dos joelhos no chão para me equilibrar... Por momentos só se ouvia o barulho proveniente das obras, intercalado pelo meu chupar ruidoso e húmido. Já eu toda babava quando me levantou e condiziu-me até à janela.   

Empurrou-me até ao parapeito e fiquei debruçada na janela. Levantou-me o vestido e quase ao mesmo tempo que senti puxar-me as cuecas para o lado senti também a sua língua em mim. Eu estava completamente húmida e ele aproveitou a minha natureza para me conhecer com os dedos. De rabo empinado e mãos apoiadas no parapeito da janela senti a sua língua a conhecer-me toda. Percorreu todos os meus caminhos mais obscuros e escondidos. Mordi o lábio, evitando um gemido mais ruídoso quando senti os seus lábios no meu cuzinho, forçando e beijando e lambendo e eu já só queria era vir-me. Eu já só queria senti-lo a possuir-me como sendo apenas sua. Os seus dedos insistiram e numa velocidade vertiginosa levou-me a um squirt que me deixou de pernas a tremer e vestido completamente encharcado. Hummm... Estava ainda a recuperar do esguicho inesperado quando senti o seu pau grosso, imponente, esfomeado a abrir caminho por mim adentro.     

Mais do que húmida, eu estava encharcada. Gostava de ter o poder de memorizar tudo o que fizemos, tudo o que dissemos. Não consigo recordar os pormenores pois estava tão anestesiada de tesão e paixão que apenas quis viver aquilo tudo com ele. Em pouco tempo já eu estava de pernas  abertas, costas encostadas à parede, mamas de fora, lambidas e beliscada por ele, enquanto de joelhos semifletidos e à minha frente, empurrava o seu membro gigantesco contra a minha cona já sedenta de um orgasmo final. Quanto mais força e velocidade ele impunha ao movimento mais eu gemia, agarrada a ele, beijando-o e esperando  que aquele momento se tornasse infinito. Um momento infinito de prazer. Viemo-nos em uníssono. Ele parecia conhecer o meu corpo, o meu timing e com os dedos estimulou o meu clitóris de uma maneira que poucos o souberam fazer.     

De testas coladas, lábios e línguas em constante luxúria, sexos em constante e crescente fricção atingimos o orgasmo que tanto sonharamos e planearamos.... Foi uma implosão de sensações. As barreiras foram finalmente derrubadas e os alicerces desta relação foram cimentados... Um riso teu, uma gargalhada minha, um beijo apaixonado foram o happy ending desta aventura. Ao sairmos do prédio fomos apanhados por dois trabalhadores que fumavam um cigarro à porta do edifício. Cumprimentámos, envergonhados, os senhores que ficaram a sorrir para nós. Um deles remata o episódio com "e agora fumam um cigarrinho connosco?" Recusámos a sorrir e de mão dada, como dois namorados apaixonados, voltámos a subir as ruas e jurámos que da próxima vez iria ser entre 4 paredes, mas com portas e janelas e, se não for pedir muito: uma cama!



quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Olaaaaaa

Tenho andado desligada do Facebook... Também vos acontece? Deixei de me identificar com algumas das postagens que por lá acontecem, com os comentários, com o messenger entupido de mensagens que não me interessam... Enfim. Tenho pena pois é uma rede social que está a tornar-se "idosa" mas........

Mas há muita gente lá que merece ler os meus contos portanto voltei ao Facebook e por lá vou fazer algumas partilhas também.

Já me seguem?

Deixo-vos aqui o link, apareçam por lá and show some love!!!!

Ahhh e já agora, caso conheçam alguém que só anda no Facebook e que gostaria muito de ler os meus contos ... Já sabem o que vou pedir não é?? Falem da página  partilhem os meus contos ou aqueles quadrinhos com citações... Há muitas pessoas a precisarem de ler o que escrevo pois mexe com as emoções e levanta a auto-estima... Bem, vocês sabem do que falo!

Obrigada minha gente!!!
You rock my world !!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

O meu melhor amigo


“Olha para a estrada! Estás a dormir, miúdo?"
"Desculpa! Estava distraído" - respondeu atrapalhado, enquanto retomava o meio da faixa. Estava era distraído com as minhas pernas e pés descalços no tablier, bem vi os seus olhares gulosos.  Éramos os melhores amigos há tanto tempo, ele ainda nem sequer tinha pelos faciais na altura e recordo quando tive o período pela primeira vez, fui logo a correr contar-lhe. Tivemos algumas sessões de beijos e amassos no secundário, mas nada de mais. Mais tarde apaixonou-se por uma colega na faculdade e casou-se... Eu continuei a viver a minha vida livre e descomprometida, curtindo e fodendo com este e com aquele, mas sentia a falta dele. Às vezes fantasiava que estava estávamos juntos, relembrando os amassos inocentes nas traseiras do refeitório, mas num nível mais hardcore e atualizado. Agora ele estava divorciado e eu  aqui a provocá-lo. Quem sabe não tornamos a minha fantasia em realidade... Bastava ele morder o isco. Olho de lado para ele e contraio o baixo-ventre. Ele está ainda mais bonito agora e isso agrada-me.
- "Henrique, sabes que podes acelerar mais um pouco aqui na auto-estrada não sabes?" – brinquei com ele, sorrindo e sabendo que, pelo menos eu iria acelerar, assim que tivesse oportunidade. As férias com muitos amigos não é bem o meu género, mas o facto de ter sido o Henrique a convidar-me, enfim...não poderia dizer que não. Seríamos uns 8 ou 9 naquela casa mas para mim bastava-me ele.

A casa de férias era impecável e o melhor de tudo era a piscina que convidava a um mergulho fresco e a tempo de qualidade com a malta. Corri para ela após vestir o meu biquini preto e mesmo antes de mergulhar, passo por ele e provoco-o com um ligeiro encontrão: "Vamos! 'Bora começar isto!". Ficou a rir e a olhar para mim com aquele ar inocente que me deixa água na boca, até que comecei a atirar-lhe água da piscina. Queria tanto tê-lo já ali perto de mim. Sem nunca tirar aquele sorriso lindo dos lábios disse: "Deixa-me ir pôr os calções e já aí vou ter. Está boa a água?" Tentando ser sensual, passei as mãos pelo cabelo, evidenciando as maminhas e rematei com: "Está quentinha, mas podia aquecer mais". Espero que ele tenha percebido a minha indireta. Não demorou muito até que mergulhasse também e se juntasse à festa. Houve um clima. Eu senti. Mas o facto de sermos velhos amigos parecia ser um travão. Noutra situação já eu me teria atirado ao seu pescoço e possivelmente teria sacado uns beijos gostosos e até teria colocado a mão por dentro dos seus calções. Mas caramba, ele é o meu melhor amigo e estava divorciado há poucos meses. Estaria eu ali a confundir carinho com tesão?

A primeira noite não foi fácil. Para além de ter ficado no quarto com a Vanessa, com quem adoro conversar e planear loucuras, não conseguia parar de pensar no facto do Henrique estar outra vez solteiro e disponível. Num pequeno desabafo de amigas disse-lhe como ele ainda mexia comigo e como tinha muita vontade de, numa primeira fase ler-lhe os pensamentos e numa segunda, saltar-lhe para cima. Foi a gargalhada geral. Parecíamos de novo as adolescentes tontas que faziam apostas para ver quem beijava mais rapazes na primeira semana de aulas e, assim que a Vanessa disse que ainda sonhava com o João, o companheiro de quarto do Henrique, fez-se um silêncio e de novo gargalhadas abafadas com as caras enterradas nas almofadas. “Minha querida, acho que estamos as duas a pensar no mesmo. Ambos no quarto lá em cima...e nós aqui sozinhas.” -disse-lhe enquanto me virava na cama e fixava o olhar no teto tentando com um esforço sobre-humano visualizar o que se passaria no quarto dos rapazes. Falariam de nós? Possivelmente falariam das últimas novidades do mercado de transferências futebolísticas ou de quantos gigas tem o telemóvel de cada um...  “ Deixa estar, amanhã a gente dá a volta à situação” -disse a Vanessa com um ar muito decidido ... Uns últimos risos de excitação antes de nos aninharmos e sonharmos com os miúdos do quarto de cima. Ia jurar que foi um sonho molhado...

Fomos tomar o pequeno-almoço ao café da vila e seguimos logo para a atividade reservada. Íamos descer o rio de canoa insuflável e ainda ia durar boa parte do dia. Chegámos ao local combinado, dividímo-nos dois a dois, como nos quartos, mas a malandra da Vanessa sugeriu misturarmos os solteiros. Eu e o Henrique, ela e o João. Piscou-me o olho e creio que também ela sentiu as borboletas na barriga.  "Não te safas de mim já viste miúdo?" - sorri para ele. Fiquei à frente na pequena canoa, e as pernas do Henrique praticamente envolviam-me numa posição que podia ser bastante sensual. Foi tão divertido. Parecíamos uns adolescentes de novo, e isso era tão bom. Vê-lo a rir deixou-me descansada e com a certeza que o divórcio não o estaria a atormentar assim tanto, pelo menos nestes momentos felizes. Entre pagaiadas rápidas e algumas pausas para apreciar a paisagem fomos conversando sobre como estava a lidar com toda a situação e houve uma altura em que me apeteceu abraçá-lo, carinhosamente, dar-lhe colo e mostrar que tenho muito carinho para lhe dar. Nesse momento, possivelmente ele nem reparou, mas emocionei-me, ruborizei e senti-me confusa com os sentimentos que batiam à porta do meu coração, normalmente desabitado e frio. Não podia estar a apaixonar-me daquela maneira. Eu não sou mulher de me apaixonar assim, muito menos pelo melhor amigo de sempre... Acabei com estes pensamentos absurdos:  "Chega de conversa deprimente Henrique! Já te contei a minha última?" – e contei-lhe, tentando esquecer a emoção na voz, com imensos detalhes, como me envolvi com um colega e chegámos a dar uma valente queca na casa-de-banho de um restaurante. Provocadoramente olhei para trás e questionei "Então, já te deixei bem acordado aí?” e vi o seu pau excepcionalmente grande como que a convidar-me a tocá-lo. Se não fosse a pagaia, talvez tivesse passado com a mão, só para sentir a dureza. Visivelmente envergonhado respondeu "Er... Como querias que não reagisse?" e eu com o meu ar de menina safada remato a conversa com um: "Sabes lá o que quero ou não quero". Mas tal como ele ficou excitado também eu senti as cuecas a humedecerem e não, não era da água do rio.

O resto do dia foi tranquilo, com algumas paragens para uns mergulhos numas zonas mais seguras mas o meu lado irracional, como sempre, obrigava-me a afastar-me dos outros amigos, aproximando-me e insinuando-me com uns toques “involuntários” nas pernas, ou nos braços do Henrique. Olhava-o com desejo mas pareceu-me que não correspondia aos meus olhares. Enfim, não estava a conseguir ler o Henrique. Estaria ainda a pensar na ex-mulher e a achar-me uma chata provocadora que só quer é montar gajos nas casas-de-banho... Teria de estar a sós com ele para conseguir perceber. Era só arranjar uma oportunidade. E foi mesmo nessa noite, após um jantar num dos melhores restaurantes da zona. Observei-o a comer e a degustar com prazer o manjar que nos foi servido e na minha mente orquestrava-se um plano perfeito. Só precisava de combinar alguns pormenores com a Vanessa.

"Psst, estás a dormir?". Acordei-o com um ligeiro toque. Não queria assustá-lo. Despertou e questionou-me visivelmente confuso por estar ali no seu quarto: "Alexia? Que se passou? Está tudo bem?" Expliquei-lhe, numa versão inocente:  "Está tudo bem, sim, não te preocupes... Mas, parece que o João e a Vanessa estão a entender-se novamente passados estes anos todos daquela experiência, e pediram-me para vir para cima. Não te importas?". "Não, não, claro que não, estás a vontade" - respondeu com os olhos a piscar de sono.
Deitei-me a seu lado e sorri por dentro, o meu lado irracional fez aquela dança de vitória e as borboletas provocaram uma tempestade cá dentro. "Não preferes ficar mais à larga na outra?" – perguntou fazendo-se de dificil. Foda-se mais o seu ar de menino bem-comportado e respeitador... "Hmm conheço bem o João e prefiro deitar-me nos teus lençóis Henrique, desculpa". A minha lábia para inventar desculpas estava a ser posta à prova, mas eu gosto de desafios. Ohhhh se gosto! "OK, tudo bem" – respondeu e continuou ali quietinho no seu lado da cama, de costas para mim. Mas tenho pena meu querido Henrique, não vais dormir já. Tenho um plano para pôr em prática e eu sei que vais gostar. Despi devagarinho o pijama e sussurrei: "Está calor não está?" Com voz rouca respondeu "Sim, bastante..." – Nesse momento atirei a roupa por cima dele indo cair no chão do outro lado do quarto e acho que seria a minha última tentativa para lhe mostrar que estava na altura de deixarmos de ser só melhores amigos.

Ele percebeu. Virou-se para mim e eu sorri dizendo: "Assim estou bem mais fresquinha, não achas?". "Com certeza". E entre risos nervosos ou excitados ajudei-o a tirar os boxers.  Como eu já imaginava, estava bem grande a insinuar-se para mim. Agora eu percebi que estava tudo certo e era só deixar a natureza seguir o seu caminho.
Com ambas as mãos, meio trémulas a princípio, tirei-lhe as medidas e acariciei-o suavemente. O primeiro toque é sempre tão importante. Aproximei-me do Henrique e ele beijou-me, finalmente. Voltava a sentir os seus lábios e o seu beijo continuava a ter o mesma mecânica que me excitava tanto. O som húmido do beijo e das línguas que se reencontravam fizeram-me sentir de novo em casa. Mas eu queria mais e ele também. Chegava a altura de passar a barreira dos amassos excitantes da nossa mocidade e com beijos carinhosos desci pelo seu peito até chegar ao centro nevrálgico das operações. Com a mão continuei a agarrá-lo na base e a beijar em redor do pau que pulsava numa urgência de ser estimulado ao máximo.  Provocava-o lambendo-o ali à volta até que percebi pelos seus sinais corporais que estava na hora de o provar. "Já não podes esperar mais não é? Precisas que trate de ti?" perguntei-lhe mas nem esperei pela resposta e mergulhei nele, lambendo-o lentamente desde a base até ao topo. Apertei-o, saboreei-o, lambuzei-o e ouvia os seus gemidos sussurrados e tímidos. A excitação era imensa e sem usar as mãos engoli-o. Com muita saliva e lubrificação dele tornou-se fácil subir e descer por ele com os meus lábios em redor, sugando e apertando.  A velocidade foi aumentando naturalmente até que depois de uma respiração mais ofegante avisou:"Alexia, já passou muito tempo, não vou conseguir aguentar muito mais" ... Numa pausa, olhei-o nos olhos e apenas lhe disse:"Não penses, aproveita apenas, miúdo". Senti-o neste momento a relaxar, a aproveitar mesmo e eu a deliciar-me com aquele momento mágico, que é ver o prazer que se pode proporcionar a alguém de quem gostamos há tanto tempo. E assim, ajudei-o a atingir um orgasmo há muito reprimido. Tomei-o na boca por completo, e com a mão, espremi até à última gota no meio dos seus gemidos e espasmos descontrolados, denunciadores de um prazer que é inexplicável.  

"Foda-se Alexia, tu não existes..." – comentou assim que recuperou o fôlego e enquanto eu limpava os cantos da boca sorridente à t’shirt dele respondi-lhe:  "Que boa maneira de dizer que sou um sonho de mulher". Ambos estávamos felizes com aquele momento tão importante para nós. Ele preparava-se para retribuir com um orgasmo meu mas o meu plano estava terminado e afastei-o carinhosamente: "Deixa-te estar, foi um presente especial para ti, que bem estavas a precisar. E sabes como gosto disto, não foi nenhum sacrifício. Descansa que amanhã é um novo dia" ... Deitei-me e adormeci com a sensação de dever cumprido, mas sabendo que ainda teríamos mais oportunidades de mais trocas de fluídos. As borboletas adormeceram também. O ultimo pensamento foi “Ele vai adormecer como um bebé”.

Acordámos e nem conseguimos falar sobre os acontecimentos da noite anterior. Pouco depois saíamos com as mochilas prontas para uma caminhada num trilho pedestre.  O tempo estava quente e soalheiro, e logo nos primeiros minutos já nos estávamos a queixar de tudo, por mim voltava era para a piscina da casa. O João e a Vanessa também tiveram uma noite a dois tal como nós, mas já trocavam beijos e toques carinhosos ali mesmo. Fiquei feliz por eles. Olhei para o Henrique e não me contive. Aproximei-me, agarrei-o por cima dos calções e disse baixinho: "Então, como é que ele está hoje, miúdo?". Ele sorriu timidamente mas vislumbrei um brilho no seu olhar. Que tesão que me dá o seu ar controlado e comportadinho. Que vontade de o deixar num desalinho. Que vontade de o provocar até que ele perca as estribeiras e me ataque por aí algures. E foi o que aconteceu um pouco depois, após uma oportunidade para ficarmos sozinhos e deixarmos o grupo seguir viagem enquanto voltávamos um pouco para trás para procurar a câmara de filmar que o Henrique deixara ficar algures. Perto da queda de água acabei por lhe perguntar inocentemente: "Onde achas que a deixaste?". Sem responder, retirou a câmara da mochila, a rir e aí percebi: "Ah... Saíste-me um safado" - disse enquanto me aproximava dele. As borboletas acordaram. "Tinha de aproveitar melhor este cenário, não achas?" – disse-me, enquanto dava uns passos na minha direcção também. Segurou-me no rosto e beijou-me. Em bicos de pés recebi aquele beijo com prazer. E foi um beijo apaixonado e cheio de tesão. Encostados a uma pedra  lisa e morna, continuámos os beijos molhados e de línguas, ao mesmo tempo que as suas mãos redescobriam suavemente o meu corpo. Quase como nos tempo de adolescente provocou-me arrepios de prazer e tesão. Em pouco tempo já me despira o top e acariciava as minhas maminhas que arrebitavam e e enrijeciam aos seu  toque suave.

"Pss... Ainda queres devolver o presente de ontem?" – perguntei-lhe com a respiração já ofegante. "Com juros" – respondeu sem hesitar. Descendo com beijos, e retirando as cuecas molhadas beijou-me muitas vezes, no monte, nas coxas, e de vez em quando trocávamos olhares intensos, plenos de desejo. Até que senti, finalmente os seus lábios nos meus e a sua língua percebeu como estava húmida e excitada. Foda-se! Que momento! Contorci-me de prazer e deixei que ele descobrisse todos os meus recantos. Os meus gemidos faziam-se ouvir acima do barulho da cascata e eram sinónimo de tesão e prazer. Alguém estava a fazer tudo certinho! Mas eu queria senti-lo dentro de mim. Acho que ambos devemos um ao outro uma foda maravilhosa e inesquecível. "Pelo volume, vejo que não consegues esperar mais, acertei?" olhando para os calções era impossível esconder o pau ereto que já pingava em busca do seu caminho que era eu.. "Não há como esconder..." – respondeu num sorriso de miúdo maroto, enquanto baixava os calções. Sem pedir licença,baixei-me ligeiramente e abocanhei-o como fizera no quarto na noite anterior. Mas agora ele podia ver todos os pormenores e eu podia vê-lo. Olhá-lo nos olhos. Sorrir com ele na boca. Mas nessa altura o Henrique tomou as rédeas do momento. Levantou-me e entre beijos, pousou-me na pedra lisa e quente e penetrou--me lentamente. Olhos nos olhos. Um momento inesquecível e apaixonante, que talvez devêssemos um ao outro há muitos anos. As estocadas cada vez mais secas e profundas. As minhas pernas em seu redor como que a proibirem o seu afastamento. De repente já me levava ao colo até bem perto da cascata. Desafiei-o a ligar a câmara e filmar tudo e o seu ar de miúdo desvaneceu-se. Ligou a câmara e olhámo-nos longamente. Estávamos a construir uma memória conjunta. Aproximou-se e sem mais demoras voltou a foder-me, por trás,  como se nunca tivéssemos parado. O meu coração descompassado fazia frente às borboletas que nem acreditavam no momento especial que vivenciavam.  Era um sonho, e eu não queria acordar. O Henrique estava a foder-me, na realidade, finalmente. A água saltava entre as batidas dos nossos corpos, e os meus gemidos tornavam-se mais altos competindo com os dele. Puxou-me pelo cabelo molhado e beijou-me na boca. As respirações audíveis e entrecortadas pelos gemidos de prazer, permitiam às nossas línguas uma dança louca e imparável. Sem aviso prévio, virou-me para si e com a água a escorrer entre nós, beijámo-nos como se a nossa vida disso dependesse. Abraçados. Quentes. Selvagens. Apaixonados. 

Mas não tinha acabado. Subtilmente, colocou estrategicamente o meu pé esquerdo numa pedra mais alta e o seu pau duro encontrou o seu caminho de novo. O ritmo era mais lento agora, mas forte, com estocadas espaçadas mas profundas. Este gajo sabe foder e agora é meu. Só meu. Apertei os meus músculos em redor do seu pau como que a pedir que não fosse sem garantir que regressa... Denuncio pelos meus gemidos que estou perto de um orgasmo e num movimento rápido já estou de costas para ele, de rabo empinado, exatamente como gosto de me vir: "Sabes ouvir, miúdo" - disse, com a voz já trémula e baixinha. E foi assim, naquela envolvência idílica, que nos entregámos completamente um ao outro. Sem dó, cada estocada ia mais longe do que a anterior, levando-nos mais perto do clímax. Deixei de controlar os meus gemidos ou gritos que pediam por mais, mais força, mais velocidade até àquele momento, àquele momento do não retorno. O momento em que deixamos de lado todos os nosso traços de seres humanos controlados e regrados e nos entregamos ao nosso eu mais cru e primitivo e passamos apenas a sentir. As minhas pernas estremeciam, os braços esticados contra a pedra faziam força contra as suas estocadas finais que denunciavam o jorrar do seu prazer em uníssono com o meu. E assim chegámos ambos a um orgasmo partilhado. Um momento maravilhoso e indescritível. Inesquecível. 

Extenuado, deitou-se na pedra quente ao lado da cascata. Olhei para ele e sorrimos. Puxou-me e deitei-me sobre ele. Sorríamos felizes como dois miúdos que acabavam de desembrulhar um presente há muito ansiado. Após uns segundos a absorver tudo aquilo, perguntou-me: "E esta aventura, a quem vais contar, miúda?". Não lhe respondi mas calei-o com um beijo apaixonado!


Queres conhecer a versão do Henrique? Queres saber o que ele sentiu quando finalmente chegámos à queda de água? Este e outros pormenores deliciosos estão  maravilhosamente descritos no conto do blogue Prazeres nocturnos Vai lá e lê a versão masculina de tudo isto...

Segue o link @nighttreats e fica a conhecer a página de Instagram.


Esta foi uma parceria que me deixou bastante orgulhosa com o resultado.

Obrigada Prazeres noturnos! Foi um prazer. Temos de fazer isto mais vezes!





terça-feira, 27 de agosto de 2019

Sozinha de férias




                           


                  



Adorei o resultado desta parceira - palavras minhas e ilustrações do Gonçalo.

Visita as nossas páginas no Instagram 


terça-feira, 20 de agosto de 2019

Cheira a sexo - episódio 10

Em Novembro de 2018 fui convidada para participar num podcast chamado "Cheira a sexo".

Eu era seguidora assídua dos episódios e fiquei super contente com a ideia de falar sobre as Histórias da Alexia. Uma maneira de dar a conhecer os meus contos, expondo-me q.b.

Acabou por ser uma conversa super informal com o Diogo, bem divertida e onde contei um pouco de mim, do processo criativo, e dos planos para o futuro... Não estava nada nervosa e correu bem apesar de não termos feito nenhuma preparação nem ensaio...

São cerca de 30 minutos a ouvirem a minha pessoa a falar... Só para os mais corajosos e curiosos.

No final leio um dos meus contos, daqueles bem quentes e sensuais...

Quem já ouviu?
Eu já ouvi umas 5 vezes. A cada vez que me oiço descubro algo que podia ter dito doutra maneira e tal...

Quem ainda não ouviu e tiver curiosidade, então é só clicar aqui - Cheira a sexo

Beijos

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Um conto lido por mim...

Já tenho um podcast ou lá o que é isto... Sim, estão constantemente a pedir-me para ler os contos em vez de só escrever. Sempre achei muito difícil pois é preciso ter uma sensualidade na voz, saber fazer as pausas and so on... Eu falo muito rápido e tenho tendência para ler também com alguma velocidade. Mas pronto, hoje lá aceitei o desafio e li um pequeno conto para ver como é... O resultado não foi bem o que eu esperava pois não domino ainda a plataforma de podcast. Hei de melhorar...
Aqui está link o para o Spotify. Espero que gostem! Se não gostarem também não faz mal... Tenho a certeza que consigo fazer melhor!

terça-feira, 23 de julho de 2019

Banda de garagem


Não era um espaço onde me apetecesse dar uma quəca, mas era o que tínhamos. Levaste-me para a tua garagem com o pretexto de me mostrares o teu novo banco para a bateria, mas nem tu nem eu estávamos agora a pensar em música.
Assim que fechaste a ruidosa porta metálica ligaste a velha aparelhagem e passámos a ouvir AC/DC. 
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Aproximámo-nos e o tão ansiado beijo surgiu. Brincámos com as línguas e as nossas mãos entrelaçaram-se. Encostaste-me a uma parede e começaste a beijar-me o pescoço e a passar a língua, provocando-me arrepios pelo corpo todo. 
couples kissing GIF
As tuas mãos alcançaram as minhas mamas apertando os mamilos que já ansiavam pela tua língua. Despimo-nos rapidamente e sentaste-te no banco por trás da tua bateria. Pegaste nas baquetas e fizeste um pequeno solo a tentar acompanhar "back in black". Sorri para ti. Aproximei-me e a teu lado agarrei no teu pau e viajei por ele com a mão, suavemente. Falhaste uma nota. Baixei-me e a mão deu lugar à minha boca. Com os lábios apertados em redor dele acompanhei o ritmo das batidas até que paraste de tocar. Atiraste as baquetas para o chão e agarraste-me na cabeça. Ajudaste-me a perceber o ritmo certo. O teu pau estava duro e vibrante mas pediste para parar. 

Trocámos de lugar, sentei-me de pernas abertas e pedi que te ajoelhasses. Com um ritmo frenético a tua língua brincou com o meu clitöris levando-me a gemer alto. Pedi que me f0desses e num ápice estavas dentro de mim, numa posição desconfortável para ambos. Mordiscaste-me os mamilos, sugaste-os e com a língua contornaste-os como se fosse um carrossel. Gritei de prazer, gemi o teu nome e sorvi a saliva que crescia na minha boca. Que excitação.
Licking nipples.

 Já ouviamos "highway to hell" quando me levantei e apoiei as mãos na parede e um joelho no teu banquinho novo. Que bela estreia esta! O rabo empinado era o convite para me f0deres por trás. Com uma das baquetas na mão deste-me uns três ou quatro açoites no rabo, antes de meteres o teu pau. "Ahhh, caralh0" gritei. 
fucking from behind
Com dificuldade para me manter equilibrada perante as tuas investidas brutas, pedi para me foderes com mais força. Queria sentir o orgasmo que estava prestes a chegar. Agarraste-me no rabo e as últimas estocadas rápidas e curtas levaram-nos ao prazer máximo...

 Senti o teu líquido quente a escorrer para fora e quase sem forças pus a mão na cona húmida para não escorrer e manchar o teu banco novo.
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sábado, 20 de julho de 2019

Realidade ou ficção

Eu estava despida e sentada num chão frio e imaculadamente branco quando acordei. As costas apoiavam-se numa parede de vidro frio. Olhei em volta e reparei que estava presa num género de tubo de vidro com pouco mais de metro e meio de diâmetro. Assustada e sem perceber onde estava levantei-me e comecei a bater no vidro. Gritei e pedi por socorro. Havia uma luz forte e branca sobre a estrutura de vidro que me impedia de ver o que estaria do lado de fora. Cada vez mais assustada bati no vidro com força, rodei sobre mim mesma tocando com ambas as mãos no vidro, batendo e empurrando, tentando descobrir uma porta, uma saída...        
Mas nada. Estava encurralada e o vidro parecia impossível de quebrar. Comecei a chorar e tentei perceber o que se havia passado. Ainda há pouco estava na minha cama a ver um filme de ficção científica e devo ter adormecido. É isso, devo estar a dormir. Belisquei-me no braço, esbofeteei-me nas faces e doeu. Não estava a dormir. Era real, mas que realidade era esta? Sentei-me o chão, encostei os joelhos ao meu peito nu e agarrei as pernas contra o meu corpo despido e frio. Fechei os olhos e comecei a rezar, pela primeira vez na vida pedi algo a Deus, e caso ele exista poderá ser a minha única solução.     
Neste momento sinto movimento no exterior da minha redoma, olhei em volta e fiquei boquiaberta com o cenário que se apresentava ao meu redor. Vários seres aproximaram-se lentamente do vidro. Fiquei mais assustada que nunca. Eram seres não humanos. Sem roupas. Pele branca como uma folha de papel, lisa e brilhante. Não lhes conseguia ver a cara por causa da luz forte, apenas pude observar com atenção os seus corpos. Eram 6, todos iguais. Pernas e braços esguios e longos. Os pés eram semelhantes aos nossos mas sem dedos, nem unhas. Nem sei como consegui registar tudo isto tal era o meu horror perante a situação.              
Senti muito medo. O que me iriam fazer? Voltaria a ver a minha família? Os meus amigos? Sairía dali viva? Recomecei a chorar assim que vi, todos eles ao mesmo tempo a exibirem o seus membros sexuais, que se encontravam previamente recolhidos por entre as pernas. Num instante seis grandes membros sexuais, em tudo semelhantes aos dos humanos, com exceção da cor e do tamanho, brancos e enormes em comprimento e diâmetro, começaram a roçar e bater no vidro, que era a minha única proteção contra aqueles seres horríveis. Todos ao mesmo tempo agarraram nos seus gigantescos paus e iniciaram uma masturbação, em tudo semelhante à dos homens.                                  
Usavam ambas as mãos, também semelhantes às nossas, mas maiores e sem unhas. Percorriam o gigantesco pau, da base até à ponta e, por vezes passavam com ele pelo vidro, bem perto da minha cara... Fechava os olhos e só queria que aquilo acabasse. Eu estava ali nua, desprotegida e à mercê daqueles seres. Seria violada? Iriam rebentar comigo num instante! Poderia ficar grávida de um ser extraterrestre?? Correram na minha mente episódios antigos dos "ficheiros secretos" e fiquei ainda mais horrorizada. De repente, ouvi uma voz vinda de dentro de mim.                                                    
Não era a minha voz, mas um sentimento de submissão surgia em mim, perante aquela voz. Senti-me controlada por ela. O que ela me dizia não fazia sentido mas impelia-me a tocar-me. Não consegui não cumprir. Então, sentada no chão imaculadamente branco abri as pernas e toquei-me, estava húmida e excitada. A voz obrigava-me a tocar nas minhas mamas e a apertar os meus mamilos enquanto os meus dedos me penetravam e acariciavam o clitóris. "Vem-te já..." ecoou a voz nos meus ouvidos. Estranhamente atingi de imediato um orgasmo fora do normal, com um nível de prazer sobre-humano.                                                    
Nesse momento os seres aproximaram-se do vidro e pelos seus paus gigantescos expeliram um líquido transparente e viscoso, contra o vidro que me rodeava. O líquido escorria lentamente até ao chão, ao mesmo tempo que os 6 seres foram recuando em direção à sombra. Deitada no chão, a recuperar do cansaço ainda consegui vislumbrar as primeiras gotas a tocarem no chão e a evaporarem-se num fumo branco... Perdi os sentidos e só acordei na minha cama, com a janela aberta... Doutor, eu sei que não estou louca... Eu fui levada por extraterrestres e temo pela minha saúde. Gostava que me examinasse, poderei estar a gerar um ser dentro de mim, ou... "Pois, pois, acredito... Vou só receitar-lhe muito descanso... E não se esqueça de fechar a janela antes de ir dormir."                                               

domingo, 14 de julho de 2019

Mais do que amigas...


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Hoje era o dia combinado para o nosso programa sem namorados. Infelizmente, chovia bastante e o nosso passeio por Belém estava a ser molhado, literalmente. Já nos ríamos, agarradas uma à outra, encolhidas e curvadas sob o teu guarda-chuva pequeno e vermelho, a tentar não pisar nas poças de água, que já quase formavam um rio nas estradas. Uma rajada de vento mais forte acabou por danificar o guarda-chuva e acabou num caixote do lixo. Fez companhia a mais dois que já lá estavam e se não fosse o temporal teria tirado uma foto à threesome de guarda-chuvas que poderia vir a acontecer naquele recipiente. Abrigámo-nos na entrada dos "Pastéis de Belém" que estranhamente estava vazio. Podíamos ter ficado por ali mas lembraste-te que não conhecias o antigo museu dos coches. Encaminhámo-nos para lá, assim que a chuva abrandou.Ajudaste-me a despir o casaco encharcado, alisaste-me o cabelo despenteado e húmido e nesse momento, quando, frente a frente me colocavas uma mecha de cabelo teimosa para trás das costas, senti um frio na barriga.  
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Estavas a morder o lábio inferior e isso só quer dizer uma coisa... Ajudei-te a despir o teu e enxotei as borboletas parvas que teimavam em remexer-se na barriga. Não são horas para pensar em sexo, miúda, não aqui e não com ela, pensei para comigo. Deixámos os casacos na entrada do museu e entrámos lado a lado deslumbradas com a beleza do edifício antigo e apesar de precisar de umas obras de recuperação, mantinha os traços antigos e clássicos. Em voz sumida disseste "uauuu, consigo imaginar-me com um vestido daqueles a subir para um destes coches..." Apontaste para uma tapeçaria e logo depois para um dos primeiros coches em exposição. Imaginei a situação caricata, com um sorriso nos lábios. Fomos andando devagar, apreciando a arquitetura neoclássica do antigo picadeiro real. O museu estava quase vazio, apenas lá estava um casal com duas crianças pequenas que corriam pelo espaço, e um senhor elegantemente vestido que ostentava  a sua Canon EOS5DS pendurada ao ombro.           
Subímos às galerias, um género de varandim que contorna todo o espaço e observámos com atenção as tapeçarias antigas e os quadros alusivos à arte equestre. Todo o ambiente transportava-nos ao reinado de D.João VI e em menos de nada já nos sentíamos umas damas esbeltas, de cintura afinada pelo espartilho apertado demais, que afinava a cintura e evidenciava a os peitos. "Miúda, para mim aqueles decotes que usavam eram de uma grande sensualidade. Acredito que as damas e as suas aias tinham grandes momentos de loucura entre quatro paredes." disseste com ar malandro. Desatei a rir, virei-me de costas para ti e com voz emproada: "Josefina, desaperte-me o corpete que eu já estou com os calores..." Senti as tuas mãos na minha cintura "Mas minha senhora, ainda tem de ir ao banquete logo à noite, não pode descurar da sua imagem" e deste-me um apalpão "inocente" no rabo. As nossas gargalhadas ecoaram pelo espaço e espreitámos pelo varandim em busca de faces iradas pelo barulho provocado pelo nosso comportamento infantil.           
Apenas o homem da máquina fotográfica é que pareceu não se incomodar com a nossa expressão de felicidade, mas olhava para nós com um ar divertido e curioso.
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Continuámos a percorrer a galeria em silêncio e apenas se escutava o som dos meus sapatos de salto alto, pouco apropriados para dias de chuva e pisos de pedra mármore antigas, desniveladas e gastas.
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 Coloquei o meu braço no teu ombro para me equilibrar e com rapidez rodeaste a minha cintura com o teu braço e puxaste-me para ti sussurrando-me ao ouvido "Esses sapatos, essa saia travada e essas pernas  seriam um ultraje na altura, mas hoje servem apenas para me provocar..." Terminaste com um beijo silencioso na minha face e a tua mão desceu ligeiramente até à curva do meu rabo. As borboletas fizeram xixi, só pode. As pernas tremeram, e não foi por causa dos saltos. A minha respiração acelerou rapidamente e o coração iniciou uma corrida desenfreada, sem saber qual o caminho a seguir. Prosseguimos em silêncio, fingindo que observávamos com atenção os quadros, mas na minha mente apenas surgia a palavra "quero-a".             
Já no piso inferior e bem no fundo da galeria,agarraste-me na mão e colocaste-te à minha frente. Sorriste e eu devolvi um sorriso tímido. Senti um calor a invadir-me a face. Corei! Com a mão livre tocaste-me ligeiramente na face, e contornaste os meus lábios. Fechei os olhos e nesse momento, senti os teus lábios nos meus... O beijo foi rápido, a medo, quase infantil... Abri os olhos e tu de cabeça baixa, pediste desculpa. Olhei em volta, procurei um sitio onde te pudesse mostrar que não devias pedir desculpa. Puxei-te pelo braço, encostei-me ao canto do salão e puxei-te para mim. O segundo beijo teve outra intensidade. Outro sabor. O teu sabor. Sabor a bâton e ao cheiro feminino que subia do teu pescoço. As nossas línguas suavemente procuraram-se. 
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Com as mãos agarrava-te na nuca que o teu cabelo curto deixava à mostra. Apanhei-te desprevenida, não esperavas esta resposta da minha parte, portanto demoraste uns segundos a reagir. Finalmente as tuas mãos ganharam vida e alcançaram as minhas ancas.       
Apertaste-me com força e gemeste ligeiramente quando desencostei as nádegas da parede fria e pudeste segurar, de mãos bem abertas, o meu rabo. 
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Neste momento, terminado o beijo e de testas encostadas, respiração ofegante, passei a língua pelos meus lábios, deste uma gargalhada nervosa e disseste "Anda comigo, confia em mim". De mãos dadas, passámos a proteção de corda grossa e vermelha que protegia a carruagem mais próxima. Com um dedo sobre os lábios, fizeste-me sinal para não fazer barulho e ali soube que íamos viver uma grande aventura. A adrenalina corria nas veias, quando, de costas encostadas à carruagem a rodeámos sorrateiramente e esgueirámo-nos para o seu interior. Nem os sapatos de salto alto me impediram de ser ágil e rápida a subir os estreitos degraus. Já lá dentro, contemplámos por instantes o requinte dos veludos cor-de-vinho dos estofos dos assentos, as cortinas da mesma cor debruadas a dourado, a madeira trabalhada... Pelas janelas conseguíamos ver se alguém se aproximasse, por isso sentíamo-nos seguras, apesar de sabermos o risco que corríamos.          
Sentadas no chão de madeira envernizado, frente a frente, sorrimos e voltámos a beijar-nos e a deixar que as nossas mãos percorressem os nossos corpos excitados. As tuas maminhas arrebitadas há muito que chamavam por mim. Passei os dedos pelos teus mamilos e encetei uma descida vertiginosa com a língua pelo teu pescoço. A tua respiração alterada dizia-me que querias mais, as tuas mãos despenteavam-me e mostravam-me o caminho para o teu decote. Desajeitadamente desabotoei 2 ou 3 botões da tua blusa preta e pude ver o soutien sensual de renda preto, e através da transparência da mesma pude vislumbrar o circunferência perfeita e rosada do teu mamilo... Sorvi a saliva que a minha boca produzia. Afastei-me ligeiramente para guardar na memória aquele quadro, aquela cena. Tu, de cabeça apoiada no assento vermelho, os teus cabelos negros evidenciavam ainda mais a beleza do teu rosto. A boca semi-abertas, de lábios finos mas bem desenhados, os olhos brilhantes e escuros...   
 Voltei a beijar-te ao mesmo tempo que, com perícia soltei uma mama que parecia ter sido feita para caber na minha mão. Senti o teu mamilo, carnudo e da tua boca passei num ápice para ele. 
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Sem nunca desviar o olhar do teu rosto, brinquei com ele e as tuas reações de prazer, desencadearam em mim uma torrente de prazer líquido que humedeciam a minha roupa interior. Com a outra mão toquei-te no sexo, pressionei e friccionei exatamente como gosto e tu estremeceste, deixando escapar um gemido saboroso. Em pouco tempo estavas a empurrar-me para o outro banquinho e a minha saia subiu até à cintura. Com as pernas já libertas de collants, senti a tua mão hábil e quente no meu sexo. Mordi um dedo para evitar os gemidos e ainda consegui observar-te nos primeiros momentos após o toque dos teus lábios e língua no meu clitóris. As sensações arrebatadoras que o teu toque me provoca levaram-me a fechar os olhos e inclinar a cabeça para trás, permitindo-me sentir-te. Os teus dedos entravam também em mim e a loucura daquela situação aliada à tua competência exemplar na arte de lamber deixavam-me à beira de um orgasmo.    
Ao perceberes que o momento era para breve aumentaste a pressão da língua e eu ajudei com movimentos de anca até rebentar na tua boca num orgasmo silencioso e histórico. As sensações pulavam rapidamente de célula em célula, até que abri os olhos e percebi que estávamos a ser observadas.
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 Fuck! Na janela traseira da carruagem estava o sr. da Canon, a olhar para nós. Apressei-me a baixar a saia e avisei-te quase gritando, esquecendo-me que não deveríamos fazer barulho. Em 30 segundos o engravatado esgueirou-se para o interior. "Este é o nosso segredo, meninas." Ao ver as nossas caras de assustadas, rematou "Estejam descansadas, eu gosto de ver, apenas. E vi tudo. Queria agradecer-vos o excelente momento que me proporcionaram..." Nós olhávamos atónitas para ele e ainda incrédulas com o desenrolar da situação. No entanto, acabámos por sorrir quando, lentamente o sr.voyeur desabotoou o casaco e mostrou a mancha húmida e esbranquiçada que se fazia notar exatamente abaixo do cinto de cabedal...                        

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Meu rico S. João

O cais da Ribeira estava lindo como sempre. Mas no S. João há mais cor, mais vida e transforma-se assim no cenário perfeito para momentos descontraídos entre amigos. O cheiro a sardinha e a bifana, o som da música popular, as gargalhadas dos convivas alcoolicamente bem dispostos deixam-me também animada e divertida. O fresco da noite é controlado pelo casaquinho de ganga que me emprestaste e que apertaste cada botão com carinho e muito mel. O que tu queres sei eu. Somos amigos coloridos há vários anos. E temos uma cumplicidade sexual... Não é preciso falar. Ambos sabemos quando vai acontecer.                 
De martelinho azul na mão, insistias em fazer trocadilhos com a palavra "martelar" e bujão. Eu ria e provocava-te esticando o dedo do meio ao mesmo tempo que emborcava mais um fino. Riamos a bom rir e foi nesse momento que disseste que estavas com tesão, tínhamos de arranjar um sitio para uma rapidinha. "o quê, caralho, tu não me" debes" tar a "ber" bem..." Rimos ainda mais pois conheces-me bem e sabes que a palavra" rapidinha" é o meu middle name. Bebemos mais uns finos enquanto percorriamos a ribeira de uma ponta a outra várias vezes.                     
Encontrámos amigos que nos pagaram mais uns finos e foi assim, muito mais bem dispostos que resolvemos desaparecer por uma ruela com pouca gente e mal iluminada. Não somos namorados porque gostamos de estar com outras pessoas. Não somos namorados mas damos mais quecas que muitos casais... Enfim... Hoje não ia ser diferente. A excitação era já muita e o álcool deixa-me desinibida, não é que precise, mas fico mais descontraída e vale tudo. Deste-me a mão, e puxaste-me pelas ruelas acima sempre à procura de um sítio escuro onde pudéssemos despejar as nossas vontades.    
Acabei por ser eu a descobrir uma porta entreaberta de uma casa abandonada. Entrámos a medo mas descobrimos um pequeno pátio exterior iluminado pela  lua brilhante, um sitio decente para a nossa queca. Agarrei-me a ti a rir e senti-me apoiada e protegida no teu corpo alto e braços fortes. Beijámo-nos longamente e os risos deram lugar aos gemidos. Os meus, os teus. As nossas mãos procuraram os nossos pontos fracos. Ou serão os pontos fortes? Houve estimulação rapida de mamilos, reconhecimento de costas e nádegas... E quando senti os teus lábios no meu pescoço senti também as minhas cuecas humedecerem.                
Conheces-me tão bem. Sabes como me deixar louca de tesão. Mas desta vez queria ser eu a deixar-te louco. "Espera, pára, pára..." afastei-me de ti, dei-te um ligeiro empurrão e olhei-te nos olhos. Ficaste com um ar preocupado: "O que foi miúda?? tentaste puxar-me de novo para ti e eu sorria enquanto procurava uma coisa na mala.
" Tenho uma surpresa para ti, lembraste de te falar no halls preto??.. " Dito isto, mostro-te o pequeno rebuçado refrescante que é muito mais do que um rebuçado. Coloquei-o na boca e sorrimos. Aqueles sorrisos malandros...
Voltámos a aproximar-nos e os beijos eram agora refrescantes. O rebuçado viajou pelas duas bocas e com precisão e rapidez despertei-te as calças e o fecho. Precisava soltar a tua excitação. "Vamos lá verificar se é mito ou realidade"... Fiquei de cócoras à tua frente e o luar fez brilhar o teu pau que já escorria para mim. Agarrei nele e senti a dureza. Nunca desiludes. Dei-lhe uma primeira lambidela e percebi que não ia ser fácil manter o halls na boca e mamar ao mesmo tempo. Há toda uma técnica mas "eu consigo"...               
Iniciei as viagens de vai e vem, as massagens nos testículos e assim de repente manifestaste-te "Ahhhhhh, estou a sentir. Isso é brutal..." Adorei a tua reação... Os teus gemidos. Agarraste-me nos cabelos. Disseste uns palavrões e coisas sem nexo. "Hummm... Também quero sentir essa merda caralho..." Levantei-me e passei o rebuçado para a tua boca. Levantei a saia, baixei as cuecas, tirei-as e ficaram ali no chão. Encostei-me a um velho tanque de lavar a roupa transformado em vaso. Toda eu era tesão : " baixa-te e come-me caralho..." Ofereci-me toda. Sem reservas. Sou sempre toda tua e hoje mais ainda.         
A tua língua conhece-me como ninguém. Escorrega pelos meus caminhos sem pedir licença. Vai entrando como se fosse da casa... Mas hoje, foda-se, hoje foi algo fora do normal. De repente comecei a sentir um misto de entorpecimento, frescura e formigueiro.... Os meus gemidos ecoaram pelo casebre... Um gato assanhado saltou do telhado e assustou-nos. Mas não paraste. De joelhos no chão e cara encostada a mim, a mão direita no teu pau, para manteres o nível... Quem nos visse iria vislumbrar um bonito quadro erótico e ficaria a observar de longe. Esperaria decerto pelo culminar daqueles dois amantes esfomeados e tesudos. Sentei-me no tanque e de pernas abertas pedi para me foderes. Abracei-te quando entraste em mim.   
Já não havia rebuçado... mas toda a minha cona gritava por um orgasmo. Investiste em mim. Martelaste até bem fundo. Os nossos olhares lascivos e animalescos denunciavam a chegada do prazer maior. A festa de São João faz-se também nas casas abandonadas. E um pouco antes de darmos os últimos gemidos de prazer ouviu-se o primeiro pumm... E o átrio iluminou-se. Luzes verdes e vermelhas iluminaram o nosso orgasmo. Coloriram os nossos esgares de prazer e os rebentamentos fizeram concorrência aos nossos gemidos de prazer extremo. De mão dada voltámos para a festa e observámos abraçados o fogo de artifício, enquanto gotas de ti escorriam lentamente pelo meio das minhas pernas.       


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Danos colaterais


Coloquei os óculos de visão noturna e ajeitei o capacete. "Vou avançar meu sargento. Cubra-me!" Gritei já de costas para ti, exatamente antes de pular e sair da trincheira que nos protegia do inimigo e iniciar uma das corridas mais difíceis da minha vida. De M4 em riste, dedo no gatilho e com o coração na boca, só pensava que não queria morrer, não nesta guerra... Pelo caminho deserto de vegetação, mas fértil em corpos estropiados e sem vida, lutei pela minha. Tenho a certeza que aviei uns quantos pelo caminho. Não ficava feliz por isso, mas era morrer ou matar. Eu escolhia sempre a segunda opção. O som das rajadas de metralhadora ainda hoje me soam aos ouvidos, sempre que fecho os olhos à noite. Não pelo barulho mas pelo facto de termos perdido imensos camaradas, nesta emboscada mortal. Os gritos humanos de dor eram indescritíveis e torturavam-me os ouvidos numa luta perversa com o som dos tiros que silvavam ao cortar o ar. Éramos muitos. Ficámos tão poucos. Eu continuava a correr. Veloz, com uma imensa adrenalina a correr-me nas veias.
Até que o oxigénio inspirado deixou de ser suficiente e as minhas pernas começaram a fraquejar. "Caralho... Onde está a merda da outra trincheira? “ Pensei ou gritei, nem sei. Naquele momento achei que não me conseguiria salvar. Caí ao chão. Tropecei num corpo. Olhei em volta não se via viv'alma. Tentei levantar-me mas senti náuseas ao reconhecer o corpo em quem tropeçara. Foda-se, pobre miúdo... Levantei-me sem forças, apoiando-me na espingarda mas voltei a cair, de bruços e cara na terra húmida. Ouvi passos, alguém a correr, perto. Os meus olhos foram fechando. Não, não posso morrer... Seria a minha última visão, a cara sem vida daquele miúdo? Perdi os sentidos, mas ainda escutava os passos cada vez mais perto, mais perto... Quando recuperei as forças, abri os olhos e vi o mundo de pernas para o ar. Não percebi logo, mas levavas-me nos ombros, exatamente como tínhamos praticado na recruta, e em passo de corrida. Ouvia os tiros a rasarem os nossos corpos. Irias conseguir proteger e salvar-me? Voltei a fechar os olhos mas desta vez com a certeza que ia tudo ficar bem.    
Nem o desconforto dos constantes abanões ao meu corpo inerte, provocado pela tua corrida em busca de nova barricada, me coibiram de voltar a perder os sentidos. Voltei a recuperá-los já na trincheira, com cerca de dois metros de profundidade e com munições suficientes para nos defendermos até sermos resgatados. Estavas debruçado sobre mim e repetias "soldado, soldado... estamos a salvo. Abra os olhos soldado, é uma ordem". A tua mão batia insistentemente nas minhas faces quando abri os olhos. A visão era quase nula, já não tinha os óculos e o capacete. Não fosse a lua e eu não veria o teu sorriso de alívio por me veres despertar. Agarrei-me ao teu pescoço e puxei-te para mim. "meu sargento... aquilo foi mau, muito mau.... Eles estão mortos. Todos mortos! “ Encetei um choro descontrolado. Eles não voltariam para casa. Solucei. "Meu sargento, o-obrigada! Salvou-me e eu não sei como agradecer! " Ao ouvido sussurraste-me palavras de consolo "Soldado, vai ficar tudo bem! A sua coragem... Soldado... Estou orgulhoso, tão orgulhoso". Afastaste-te ligeiramente para me olhares nos olhos pejados de lágrimas.  
Passaste os polegares nas minhas faces de modo a secá-las e olhámo-nos profundamente durante longos segundos. As lágrimas caiam à mesma, mas os tiros havia cessado. Também nas tuas faces rolaram algumas. Voltaste a abraçar-me. Elevei-me ligeiramente e senti a força do teu abraço que transmitia carinho e paz. Senti-me em casa. Afastei-me ligeiramente, sentei-me da forma mais confortável possível e perguntei-te: "Quanto tempo temos até nos salvarem, meu sargento? “ Sorriste e começaste a tirar a mochila das costas. Encostaste-te a mim e à parede de areia enquanto massajavas os ombros doridos.... "Descanse soldado, eles sabem a nossa localização exata. Até ao amanhecer, seremos resgatados." Descansei a cabeça no teu ombro, coloquei a mão na tua perna, dei-lhe uma palmada ligeira e sorri dizendo "Então temos tempo, meu sargento" Olhaste para mim e perguntaste com um ar curioso "Soldado, não percebi. Temos tempo para quê? “ Com o meu ar de miúda rebelde" apenas respondi "Para isto, meu sargento".      
Num gesto repentino sentei-me em cima de ti, agarrei-te no pescoço e sem demoras mergulhei em ti num beijo profundo e quente. Senti as tuas mãos agarrarem na minha cintura e depois no meu rabo. Ambos precisávamos de paixão e de sentir a euforia, que não fosse associada ao medo e ao pavor de morrer. Ambos precisávamos de amor! E merecíamos! Era a melhor forma de comemorar a vida! Puxavas-me para ti com medo que eu mudasse de ideias. Como se isso fosse possível. O beijo carnal, lascivo e animalesco denunciava o prazer que sentíamos. O meu coração galopava  à velocidade que há pouco usara nas pernas para sobreviver. A fome que tínhamos não era só de comida caseira e quente. A fome de sexo era também já muita e as emoções complexas que não sabíamos controlar levavam-nos a este inevitável desfecho. Com rispidez e ganas de me teres, desapertaste a minha camisa, enquanto eu soltava o meu cabelo longo e escuro. Ias ter-me como uma mulher e não como soldado.    
O top verde  justo ao meu corpo com suor de medo e de adrenalina deixava vislumbrar os mamilos eretos e com vontade de serem tocados. Olhaste para eles, pegaste-me numa mecha de cabelo, passando os dedos por todo o comprimento. Tocaste-me no pescoço, sem pressa, percorrendo depois o contorno da mama até chegares ao mamilo. Apertaste ligeiramente ambos e eu soltei um suspiro de prazer  há muito contido e reprimido. Alcancei o cós do top e tirei-o num gesto rápido e provocador. Fechei os olhos e senti os teus lábios, a tua língua nas minhas maminhas arrebitadas. Por momentos o cenário de guerra que nos rodeava, desvaneceu, evaporou-se e transformou-se num paraíso carnal de prazer. Já não pensávamos, só o instinto geria os nossos movimentos e sensações. Deitaste-me de costas na areia e entre beijos, gemidos e olhares profundos descalçaste-me as botas, despiste-me as calças... Observaste-me com prazer e desejo. Enquanto, de joelhos na areia, desapertavas a camisa, o cinto e as calças disseste" Soldado, que visão maravilhosa estou a ter... És tão bonita! “          
Deixei escapar uma gargalhada e puxei-te para mim. "O meu sargento também não está nada mal!" Deitado sobre mim e apoiado nos antebraços, sorriste e provocaste-me roçando-te em mim. Os nossos sexos tiveram assim o primeiro contacto e enquanto nos beijávamos passeei as minhas mãos pelos teus ombros e costas. Alcancei o teu rabo e forcei-o de modo a sentir-te no meu clitóris que já estava inchado de tanta excitação. Finalmente tirei as cuecas, com a tua ajuda e pedi baixinho "Foda-me, meu sargento!" Antes de o introduzires em mim respondeste "Não costumo aceitar ordens de soldados, mas neste caso é inevitável..." E deixaste-o escorregar dentro de mim. Olhos brilhantes e em permanente contacto, faces sujas mas rosadas e bocas semi-abertas como que a quererem saborear o momento. O primeiro gemido depois da primeira estocada é sempre o mais profundo. Normalmente denuncia a qualidade do momento que se segue. Ambos gememos de prazer intenso e guardado há meses nas nossas gargantas. O tempo que demorámos naquele ato de paixão e de tesão não sei precisar.  Sei precisar que foi o melhor tempo passado naquela guerra desumana. As estocadas fortes foram aumentando à medida que a excitação crescia ainda mais. Continuaste em cima de mim, peito com peito, as minhas pernas enroladas em ti e o contacto permanente dos nossos sexos húmidos. O som do sexo selvagem, do movimento repetitivo do contacto dos dois corpos era, por certo, ouvido fora da nossa barricada protetora, mas nem isso nos passou pela cabeça. Agarraste-me nas mãos, entrelaçámos os dedos e elevaste-me os braços acima da cabeça. O contacto prolongado do meu corpo nu, e agora das mãos, na areia não foi, na altura, um problema, pois os sentidos estavam concentrados nas sensações. A dopamina libertada nos corpos desprezava qualquer outra sensação que não fosse bem-estar e euforia. Numa corrida louca para o orgasmo aceleraste as investidas em mim até atingirmos a felicidade louca e imensurável que é um orgasmo há muito reprimido.De olhos fechados e com as respirações descontroladas, espasmos de prazer invadiram-nos os corpos acompanhados de gemidos e esgares faciais, que em nada são encenados, previstos ou treinados. A natureza assim o impõe.                  De mãos dadas, deitados, lado a lado, de costas no chão que foi testemunha da nossa paixão, sorríamos de felicidade. A droga tem um efeito semelhante ao do orgasmo. Tudo é felicidade, tudo à volta deixa de ter importância e o mundo é cor-de-rosa. Ao longe escutámos o som inconfundível das pás do helicóptero a cortar o ar. Íamos ser resgatadis. O sol estava a nascer e nós estávamos a voltar à realidade da guerra, das mortes, do sofrimento. Mas nunca nos iríamos esquecer daquele nosso momento de paixão, que em cenário de guerra nos deixou em paz e rendidos um ao outro...              










quarta-feira, 26 de junho de 2019

Back seat


Saia curta de ganga. Ténis vermelhos. Blusão de ganga. Soutien preto, sem cuecas. Estava vestida para ti e não para os outros que ficaram a olhar. Quando cheguei ao restaurante já estavas à minha espera e com o teu olhar e sorriso gulosos percebi que tinhas aprovado a fatiota. Estavas elegante e bem cheiroso como sempre. Conversámos animadamente sobre vários assuntos até que te disse "não tenho cuecas" e pisquei-te o olho. Sorriste e sem produzirem som os teus lábios disseram "pu-ta" Sabes mesmo aquecer o meu motor." Puta não, hoje quero ser a tua miúda virgem e inexperiente. Pode ser?" Em menos de meia hora já estávamos no meio da serra de Sintra no banco de trás do meu carro. Mas eu deixei que conduzisses,e no sexo também. 
           Resultado de imagem para gif kissing in the car                          
Fingi que era uma menina inexperiente e até fiz duas tranças no cabelo. Sei que gostas de agarrar para controlar. Sentado no banco e com ele de fora disseste-me para o lamber. De joelhos  e sem tirar os olhos dos teus fiz como pediste. Agarraste-me nas tranças e disseste para o pôr na boca. "Chupa, vais ver que é bom".De início fingi não saber fazer a coisa, mas o hábito faz o monge e tratei dele exatamente como tu gostas. Conseguiste desmanchar as tranças. Seu bruto... Deitaste-me em cima do banco e disseste para relaxar. Ias-me lamber e mostrar como é bom. 

Ri-me... Como se eu não soubesse do que és capaz de fazer com essa língua maravilhosa. Mas não saí do papel de menina inexperiente. Controlei os gemidos e os palavrões que normalmente saem descontrolados. Brincaste tanto e tão bem que acabei por me vir na tua boca. És um mestre! Perdi as forças mas não esperaste tempo nenhum, puseste-me de 4 e avisaste que me ias foder. "Relaxa miúda, não vai doer" Fartei-me de rir. Tive de apertar bem e fingir dor. Somos bons atores miúdo. Enquanto me penetravas, por trás agarravas-me ora no rabo ora nas mamas que ansiavam o teu toque. "Estás a gostar menina?"... "Sim! Mais força... É tão bom!" Atendeste ao meu pedido e os nossos corpos uniram-se numa dança animalesca e carnal. Em menos de nada atingimos um orgasmo brutal. Estávamos mesmo a precisar disto e um role-play ajuda tanto...