quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Carnaval trapalhão


O ambiente estava ao rubro e o calor aquecia os corpos dos foliões que desfilavam pelas avenidas de Torres Vedras. Pela primeira vez eu fazia parte de um desses grupos após ter perdido uma aposta com dois grandes amigos que são adeptos ferrenhos desta quadra festiva. Para mim Carnaval sempre foi sinónimo de férias escolares e mais recentemente, fim-de-semana prolongado, regado a álcool e com a possibilidade de quecas com desconhecidos. Desta vez estava rodeada de gente divertida e ligeiramente alcoolizada e com algo que eu prezo bastante no sexo (e na vida) – uma energia inesgotável, cá estava eu a pagar a aposta  - desfilar no Corso Trapalhão vestida de homem-polícia e com os meus  dois amigos mascarados de gajas. 
Matrafonas mais lindas não havia e acabámos por seguir durante bastante tempo no desfile de braço dado, com apalpões meus nos rabos deles, por baixos das saias curtinhas e com beijinhos . Se era só brincadeira? Claro que não, tanto eu como eles já sabíamos que ia haver troca de fluídos e que a noite ia ser uma folia.

_ Carlos, preciso de ir a um wc. Já bebi tanta cerveja miúdo, não aguento mais. – Os dados estavam lançados. A aposta estava mais do que paga. Já desfilávamos há mais de uma hora e havia várias fotografias que iriam relembrar-me para sempre deste meu lado másculo, jeitoso e bastante embaraçoso, no Carnaval de 2020. De braço dado lá seguimos em busca de um café ou restaurante que não estivesse cheio de pessoas para comermos qualquer  coisita e irmos ao wc. Pelo caminho o Gabriel propos irmos até ao parque de estacionamento onde deixáramos o carro, eu poderia fazer um xixi e eles poderiam “retocar a maquilhagem”, palavras dele... Na altura não percebi mas assim que chegámos ao estacionamento sorri por dentro. Cheio de carros vazios, escuro o suficiente para eu fazer as minhas necessidades e...
“Oh Alexia, por acaso já mamaste em duas gajas jeitosas ao mesmo tempo? Olha lá que deliciosas que somos”- dizia o Carlos enquanto se apalpavam mutuamente nas mamas falsas feitas de meias enfiadas nos soutiens que eu lhes emprestara
.  

E naquele momento, em que eu acabava de sacudir as ultimas gotinhas de xixi e olhei para os meus amigos achei que aquele quadro passara de divertido e trapalhão para algo bem kinky e excitante. Por baixo das saias justinhas já se notavam as ereções próprias de miúdos jovens e inconsequentes cuja única ideia é foder a toda a hora. De sorriso nos lábios lá puxei cuecas e calças para cima, sabendo que em breve iriam estar em baixo, em torno dos tornozelos e a lamber o chão daquele parque de estacionamento. Aproximei-me deles e disse-lhes numa voz grossa, agarrando no meu imaginário pénis. “Gajas boas, olhem lá como me puseram... Belas pernas! A que horas abrem?” ...Entre gargalhadas lá nos esgueirámos para um canto bem escuro do parque, protegidos por uma carrinha de carga, não seríamos incomodados. E se fossemos vistos não seria algo assim tão fora do normal. Afinal, é Carnaval e ninguém leva a mal.

Os beijos começaram e lá me fui dividindo entre o Carlos e o Gabriel, que aos poucos iam competindo pelas minhas mamas e pela minha boca. Em breve já o meu bigodinho à Hitler descolava e caia ao chão, quase ao mesmo tempo que as vossas saias subiam ligeiramente e deixavam à mostra as vossas tanguinhas coloridas que já não conseguiam esconder as ereções gigantes que nem o álcool conseguia minimizar. Quem visse ao longe este quadro pitoresco iria tirar foto para mais tarde recordar “o dia em vi um bófia ajoelhar e fazer uns minetes a duas prostitutas”... Era o que pareceria até porque mantive sempre o meu boné azul de Bófia mauzão e as putas nunca perderam a compostura nem as suas magníficas e bem penteadas perucas. Uma era loira, outra era morena e ambas possuiam gigantescos pénis eretos que degladiavam o seu espacinho na minha boca.

Bem lambuzados e a pingar mereciam uns momentos na minha mão apertadinhos e com movimentos de vaivém alternando com todo o meu carinho lingual e labial. Ao longe ainda se ouvia a música mas aqui a dança era outra. Em pouco tempo já o Gabriel trocava a minha boca pela minha cona cuja humidade era bastante semelhante. As investidas brutas e rápidas eram ao ritmo sambante que se impunha naquela foda e as suas mãos agarravam-me na cintura para que eu me mantivesse no sitio certo. Os meus gemidos tornavam-se audíveis porém, não deixei de marcar o ritmo no pau do Carlos que, encostado ao muro do estacionamento mantinha a posição estável daquele trio apesar das investidas cadenciadas e urgentes do Gabriel. 

Num crescendo senti a minha excitação ao rubro, um orgasmo estaria para breve e avisei-os. O facto de estarmos na rua não me impediu de ser ruidosa, gemedo e gritando para que ele me fodesse com mais força.
O meu orgasmo desencadeou os deles e pouco depois de joelhos à frente daquelas matrafonas deixei que me regassem com o seu sémen. Jatos de líquido morno foram disparados, descontroladamente, dos seus membros e de olhos fechados ouvi os seus urros másculos de prazer enquanto me enchiam a face com aquele prazer duplo e viscoso. O chapéu de polícia também recebeu umas gotinhas, mas essas eu não consegui lamber...

Já recompostos voltámos ao desfile, onde, como era de esperar ninguém deu pela nossa falta, pois nesta noite de folia o que interessa é a diversão sem preocupações e aquela aposta parva que um dia fiz com eles, deu num dos Carnavais mais inesquecíveis de sempre!

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