sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Passatempo - Eu também sei escrever - Conto de um seguidor - Diogo S

 

Sedução

 

Imagina-nos aos dois num quarto, num ambiente perfeito, à média luz, num quarto com muitas velas.

Rodeados por espelhos nas paredes e no tecto, vejo-te deitada na cama com a tua lingerie preferida e com uns sapatos sexys. Estou encostado à parede, a admirar a forma como te preparaste para mim. As tuas mãos passeiam pelo teu corpo.

Com uma das mãos massajas os seios, os mamilos, deixando-os tesos. A outra, entra dentro das cuecas. De forma a provocares-me, movimentas lentamente a mão, levas os dedos à boca, e voltas a enfiá-los dentro de ti. Estás ali, bem na minha frente, a tocares-te, e a olhar para mim com aquele ar de safada, enquanto te observo sentado na poltrona, a mordiscar o lábio.

Fazes-me sinal com o dedo para ir ao teu encontro. Vou retirando cada parte da minha roupa, até ficar nu, e toco-me perante os teus olhos. Já em cima da cama, rastejo até aos teus pés. Começo por te beijar os pés, os tornozelos, e vou subindo tentando não deixar nenhum ponto do teu corpo para trás. Sinto o cheiro da tua pele. Cheiras tão bem…

Continuo a beijar as tuas pernas, passo a língua no interior das pernas até às virilhas. Tens a pele tão macia…

Antes de te começar a despir, coloco a minha cabeça bem no meio das tuas pernas, para que ambas passem por cima dos meus ombros. Com a minha boca beijo-te lentamente, e vou alternando com umas boas lambidelas, para te estimular.

Desvio-te as cuecas. Quero provocar-te ao máximo, quero sentir-te bem molhada e bem quente, completamente excitada.

Tens a minha língua dentro de ti. Meto os dedos dentro de ti, enquanto passo a minha língua à volta do teu clitóris. Levo os meus dedos molhados do teu desejo à tua boca para que os chupes, e sintas o teu próprio sabor. Vais-me observando pelo espelho do tecto. Tal como eu, não queres perder nada do que se passa neste quarto.

Com as tuas pernas afastadas, vou passeando a minha língua pelo teu corpo. A exploração é imensa. Procuro sentir a tua pele arrepiada, num misto de cócegas e prazer, o que te deixa certamente doida. Sem te tocar, reparo nos teus mamilos arrebitados. Estão à minha espera. Apetece-me esfregar-me todo em ti. Segurar no meu pau duríssimo, e esfregá-lo nos teus seios, nos teus mamilos, querendo deixar-te fora de ti.

Tens-me ali, no meio dos teus seios, perto da tua boca.

É o que tu queres, é o que eu desejo. Sentir o calor da tua boca a chupar-me deliciosamente, daquele jeito, como só tu sabes fazer.

Consigo ouvir a saliva dentro da tua boca, dá para sentir o calor as tuas mãos agarradas ao meu rabo a puxares-me para ti.

Não perco nada, mas encontro tudo, olhando para o espelho.

Ao ver-me ali, dentro da tua doce boca, sussurro-te ao teu ouvido ‘Quero-te... Desejo-te…’.

‘Vem, quero-te dentro de mim. Quero-te sentir bem duro. Quero que sintas como me deixas tão molhada, tão descontrolada. Quero-te agora mesmo.’ dizes-me tu.

Tiro-te as cuecas com os dentes. Desta vez quero-te bem solta. Colocas as pernas na minha cintura, e puxas-me para ti. Vou bem fundo, sem parar, para que soltes aquele gemido apetitoso. Estou a comer-te como tu gostas.

Há tanta tesão no ar, ao vermo-nos reflectidos no espelho, a observar os nossos movimentos.

Cruzas as pernas atrás das minhas costas, para que me sintas ainda mais fundo. Soltas gemidos, seguidos de alguns gritos tímidos. Dizes-me que queres que te coma toda. ‘Sou tua, toda tua.’. Eu fico louco, completamente doido, ao ver e sentir todo o prazer que percorre o teu corpo.

Quero que te vires, e que te metas de quatro. Vou para trás de ti. Estou a comer-te todinha. Agarro-te nos cabelos e puxo-os para trás, para que olhes de frente para o espelho, e me vejas. Para que vejas a desejo com que me deixas, ao te possuir.

Enquanto olho para o espelho de lado, vejo-me a entrar dentro de ti. Estamos em êxtase. É isto que nós queremos e desejamos.

Passo a minha língua pelas tuas costas até ao pescoço, agarro-me à tua cintura e puxo-te firmemente para mim, com movimentos acelerados.

Quero sentir-te a vir, quero que te deixes ir. Quero que grites se tiveres que gritar, que gemas se assim tiver que ser. Mas quero que te venhas descontroladamente pois é ali que podes tudo.

‘Vou-me vir. Vou-me vir para ti’ dizes tu, e soltas-te naquele momento.

A tua mente já não está naquele quarto, apenas o teu corpo. Estás nas estrelas, com a cabeça à roda. O corpo dormente.

Eu fico a apreciar-te, a gozar este teu momento único, com um sorriso rasgado.

No momento em que voltas a ti, passas para cima de mim. Agarras-me e prendes-me com as tuas mãos. A tua boca insaciável devora cada pedaço do meu corpo. Sinto-te selvagem, a beijar as minhas orelhas, o meu pescoço. Dominas-me por completo. Vais descendo. Tens a tua língua a percorrer o meu pau, os meus testículos, chupando-os delicadamente. Depois de me deixares molhado, sentas-te em cima de mim e eu observo-te enquanto te deixas escorregar, comigo dentro de ti.

Começas a movimentar-te em cima de mim, de forma provocadora. Estou tão fundo dentro de ti, que sentes que já não dá para eu ir mais fundo. Estamos no limite.

Peço-te que me faças vir. Sais de cima de mim. Enquanto me chupas e deslizas a mão pelo meu pau, olho-te nos olhos e peço-te que não pares. ‘Não pares... Vou-me vir para ti, vou explodir.’.

Abres a boca, encostas a língua na ponta do meu pau e, nesse momento, sentes o meu leite na tua boca, e na tua língua. Provas o meu desejo enquanto me contorço de prazer, apertando os lençóis da cama e mordendo o meu lábio.

Que vibração...

 

 

Diogo S.

Sem comentários:

Enviar um comentário