"Urgência no Hospital”
Trabalhavam os dois no mesmo
hospital. Ele no piso 3, ela no piso 1. Não sabiam sequer o nome um do outro.
Ele passava por ela todos os dias, ela ficava deslumbrada a olhar, de frente e
de costas…aquele rabo! Ela imaginava várias vezes o dia em que ele a
agarrava nas escadas e a percorria toda com as mãos e a língua. Imaginava tal e
qual como queria ser possuída de todas as formas.
Gonçalo ganhou coragem e
enviou-lhe um pedido de amizade no Facebook. Hoje em dia já não há blind dates. As pessoas descobrem tudo
através das redes sociais, já não há muita margem para o mistério. Mas eles
decidiram que com eles não ia ser assim! Ana não aceitou o pedido, queria
manter o suspense por mais uns dias e o facto de ser casada também fez pesar na
sua decisão.
Ela sabia que já não havia volta a dar! Ia perder-se! Queria perder-se naquele corpo e naquela paixão avassaladora que crescia cada vez que o via.
A partir daquele dia começaram as trocas intensas de SMS. Primeiro inocentes, depois mais provocantes. Não tardaram em mostrar claramente o que queriam! Começaram as primeiras nudes, SMS marotas, poemas eróticos... Havia já uma declaração clara do que queriam fazer um ao outro!
Numa 6a feira de manhã, Gonçalo
enviou SMS a perguntar se ela queria café. Ana respondeu com a frase cliché:
Gosto do meu café como gosto de sexo...forte! Ele respondeu: “Eu também”.
Ele sentiu-se a crescer dentro
das calças, ela a latejar de desejo. Ele deu uma ajeitada nas calças para
disfarçar, ela foi à casa de banho, tirou as cuecas e colocou-as no bolso à
espera da altura ideal para as passar para o bolso dele. Seria o código: “Estou
mais que pronta”.
Encontraram-se no jardim, beberam
o café, trocaram algumas frases de circunstância. Gonçalo deu o primeiro passo
“Segue-me!”. Ela, como mulher submissa que sabe bem o que quer, respondeu:
“Claro!” (enquanto mordiscava o lábio). Gostava de se sentir uma safada e sabia
que isso lhe dava a volta à cabeça. Gonçalo gostava de lhe chamar assim para a
provocar. Ana percebeu o volume que ele tinha bem evidenciado entre as pernas,
Gonçalo percebeu o nervosismo pelas constantes vezes que ela mexia no cabelo…ambos
sabiam que ia ser bom!
Entraram no hospital em passo
apressado e em silêncio. Os dois a rebentar de tesão. Passaram pelo segurança,
o elevador pareceu demasiado arriscado, por isso optaram pelas escadas. Ainda
no primeiro lance de escadas, Ana agarrou-o e roubou-lhe o primeiro beijo.
Lambeu-lhe os lábios de uma ponta à outra e terminou introduzindo a língua na
boca dele. As línguas cruzaram-se e como se de uma coreografia se tratasse,
rodaram e encaixaram uma na outra. Os dois tentaram dominar o beijo e os dois
saíram vencedores. Foi o melhor primeiro beijo de sempre.
Ana aproveitou o beijo e colocou
estrategicamente as cuecas no bolso da farda dele. Subiram mais um lance de
escadas e Gonçalo apercebeu-se do presente que tinha. Acelerou ainda mais o
passo. "És um diabrete", disse ele. "Ainda não viste o
quanto!" respondeu ela, enquanto sorria.
Continuaram a subir as escadas e
quanto mais subiam mais se sentia a tensão sexual no ar. Não seriam precisos
muitos preliminares para ambos terem o tão esperado e urgente orgasmo.
Passaram o piso 3, o último piso,
mas Gonçalo continuou a subir as escadas que davam acesso à casa das máquinas,
onde quase ninguém circulava por lá. Havia também uma pequena janela que dava
uma vista perfeita sobre o jardim. Não há nada que dê mais prazer que o risco
de ser apanhado em flagrante. E se alguém subisse as escadas? E se alguém os
visse da rua? Não interessava. Já não havia nada que os impedisse de dar largas
ao desejo que tinham.
Gonçalo assumiu a posição de
dominador. Agarrou-a pelos braços e levantou-os acima da cabeça encostando-a à
parede. Começou a beijar-lhe o pescoço, alternando entre o carinhoso e o bruto.
Ana estava louca de desejo. Ele abriu-lhe a bata, levantou-lhe a camisola e à
primeira tentativa abriu-lhe o soutien, deixando revelar o seu peito
voluptuoso. Começou depois a roçar-se nela… Peito com peito, sexo com sexo. Ana
sentia o calor do corpo dele e aquele pénis duro a pulsar cada vez que lhe
roçava o clitóris.
"Alguma vez tiveste um
orgasmo “clitoriano”?" perguntou ele. "Humm…Vestida? Não!"
respondeu. "Então, prepara-te!", disse Gonçalo a rir.
Gonçalo acelerou e intensificou
todos os gestos e movimentos. A língua dele começou a percorrer-lhe as orelhas,
o pescoço, a boca... Agarrou com as duas mãos (bem cheias) as mamas dela e
lambuzou-se por completo. Alternou entre chupar e mordiscar-lhe os mamilos
enquanto Ana gemia louca de prazer.
"Xiu.. Baixinho!“ alertou
Gonçalo, enquanto se ouvia pessoas a entrar e a sair, portas a bater... o
corropio habitual dos hospitais. Mas Ana estava surda e cega. Era como se o
mundo tivesse parado. Entre um beijo bem molhado e um aperto no rabo que a puxava
ainda mais contra ele, Ana sentiu que vinha lá o tão esperado - mas ao mesmo
tempo inesperado - orgasmo “clitoriano”. Agarrou-se com toda a força aos braços
dele, pôs a boca no ombro e gemeu o mais baixinho que conseguiu. O corpo
estremeceu, como se de um choque elétrico se tratasse. "Foda-se! Eu não
acredito no que acabou de acontecer", disse-lhe ela ao ouvido ao mesmo
tempo que trocavam posições.
Ana seria agora a dominadora...
Puxou-lhe as calças para baixo de uma tentativa só. O pénis dele estava firme e
hirto e ela conseguia ver cada pulso que dava.
"Segura-me o
cabelo...esqueci-me de trazer um elástico" - disse ela piscando-lhe o
olho. Ele agarrou-lhe gentilmente o cabelo com as duas mãos. Começou por
beijar-lhe o peito e a língua foi descendo. Iniciou então a exploração manual.
Queria saber com o que contar antes de o pôr na boca… Com a língua
lambeu-lhe o pénis de ponta a ponta, humedeceu os lábios, olhou-o nos olhos e
sem ele estar à espera abocanhou-o todo de uma só vez. Era a vez dele começar a
gemer.
"Xiu.. Baixinho.. e, por
favor, no cabelo não!“, disse ela enquanto cruzavam os olhares. Ao mesmo tempo
que o chupava, massajou-o com delicadeza e lambeu cada milímetro. Ana
agarrou-lhe o rabo com as duas mãos, intensificando assim os movimentos, tal
como se ele a estivesse a penetrar. O orgasmo dele estava por instantes. Ambos
sentiram!
Gonçalo,
lembrou-se do pedido dela e por isso levantou-a pelos braços e trocaram
novamente de posições. Ela ficou novamente contra a parede. Gonçalo puxou-lhe
as calças para baixo "obrigado por já teres tirado as cuecas" -
sussurrou. Começou então a lamber-lhe o clitóris, que vibrava de tesão.
Enquanto a sua língua tomava conta dela, introduziu um dedo e depois outro.
Descobriu facilmente o ponto G. Gonçalo sabia bem o que fazia.
Ana já não aguentava mais e deixou-se ir no 2o orgasmo...ainda mais intenso que o primeiro. "Não pares!" pediu ela. Ele, como um bom menino, continuou. Virou-a e colocou-lhe as mãos na parede. Levantou-lhe a bata e deu-lhe uma palmada no rabo! Primeiro a medo, mas ao perceber que ela tinha gostado, seguiu-se a segunda… com mais força. Ana gemeu novamente de prazer. O 3o orgasmo estava para breve. Gonçalo agarrou-lhe uma mama com uma mão e a com outra agarrou-lhe o cabelo. Penetrou-a então, bem fundo e com toda a força!
Ana estava num estado paranormal,
como se fosse uma experiência extra corpo. Sentia cada poro do corpo a libertar
endorfinas. Mantinha-se um estado de excitação que não fazia ideia ser possível
acontecer. "Não pares!" - repetiu enquanto atingia novo clímax.
"Não vou parar!" acrescentou ele.
Aproximava-se o ato final, la pièce de résistance, a cereja no topo
do bolo. Gonçalo agarrou-lhe as ancas com as duas mãos e penetrou-a cada vez
mais depressa e com mais força, em movimentos ritmados a cada gemido…
Por fim, como se de um canhão de
confettis se tratasse, Gonçalo atingiu o “ponto de ebulição”, explodindo nas
costas dela. Ana sentiu o esperma quente a escorrer e ele aproveitou a bata
dela para limpar a prova daquele sexo tão urgente.
"Foi bom?", perguntou
ela. "Tu não existes. És um diabrete!”, respondeu-lhe.
“Gosto de ti”, disse ela. “Eu
também…de 0 a 10… 7,5” respondeu Gonçalo a sorrir,
enquanto se vestia.
Eram 10h30, cada um regressou para o seu local de trabalho.
Num hospital há sempre muitas urgências mas naquele dia, a deles tinha sido
maior do que a de qualquer doente!
Ana(stacia)
Sem comentários:
Enviar um comentário