sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Passatempo - Eu também sei escrever - conto de uma seguidora - Anastacia

 

"Urgência no Hospital”

Trabalhavam os dois no mesmo hospital. Ele no piso 3, ela no piso 1. Não sabiam sequer o nome um do outro. Ele passava por ela todos os dias, ela ficava deslumbrada a olhar, de frente e de costasaquele rabo! Ela imaginava várias vezes o dia em que ele a agarrava nas escadas e a percorria toda com as mãos e a língua. Imaginava tal e qual como queria ser possuída de todas as formas.

Gonçalo ganhou coragem e enviou-lhe um pedido de amizade no Facebook. Hoje em dia já não há blind dates. As pessoas descobrem tudo através das redes sociais, já não há muita margem para o mistério. Mas eles decidiram que com eles não ia ser assim! Ana não aceitou o pedido, queria manter o suspense por mais uns dias e o facto de ser casada também fez pesar na sua decisão.

Ela sabia que já não havia volta a dar! Ia perder-se! Queria perder-se naquele corpo e naquela paixão avassaladora que crescia cada vez que o via.

A partir daquele dia começaram as trocas intensas de SMS. Primeiro inocentes, depois mais provocantes. Não tardaram em mostrar claramente o que queriam! Começaram as primeiras nudes, SMS marotas, poemas eróticos... Havia já uma declaração clara do que queriam fazer um ao outro!

Numa 6a feira de manhã, Gonçalo enviou SMS a perguntar se ela queria café. Ana respondeu com a frase cliché: Gosto do meu café como gosto de sexo...forte! Ele respondeu: “Eu também”.

Ele sentiu-se a crescer dentro das calças, ela a latejar de desejo. Ele deu uma ajeitada nas calças para disfarçar, ela foi à casa de banho, tirou as cuecas e colocou-as no bolso à espera da altura ideal para as passar para o bolso dele. Seria o código: “Estou mais que pronta”.

Encontraram-se no jardim, beberam o café, trocaram algumas frases de circunstância. Gonçalo deu o primeiro passo “Segue-me!”. Ela, como mulher submissa que sabe bem o que quer, respondeu: “Claro!” (enquanto mordiscava o lábio). Gostava de se sentir uma safada e sabia que isso lhe dava a volta à cabeça. Gonçalo gostava de lhe chamar assim para a provocar. Ana percebeu o volume que ele tinha bem evidenciado entre as pernas, Gonçalo percebeu o nervosismo pelas constantes vezes que ela mexia no cabeloambos sabiam que ia ser bom!

Entraram no hospital em passo apressado e em silêncio. Os dois a rebentar de tesão. Passaram pelo segurança, o elevador pareceu demasiado arriscado, por isso optaram pelas escadas. Ainda no primeiro lance de escadas, Ana agarrou-o e roubou-lhe o primeiro beijo. Lambeu-lhe os lábios de uma ponta à outra e terminou introduzindo a língua na boca dele. As línguas cruzaram-se e como se de uma coreografia se tratasse, rodaram e encaixaram uma na outra. Os dois tentaram dominar o beijo e os dois saíram vencedores. Foi o melhor primeiro beijo de sempre.

Ana aproveitou o beijo e colocou estrategicamente as cuecas no bolso da farda dele. Subiram mais um lance de escadas e Gonçalo apercebeu-se do presente que tinha. Acelerou ainda mais o passo. "És um diabrete", disse ele. "Ainda não viste o quanto!" respondeu ela, enquanto sorria.

Continuaram a subir as escadas e quanto mais subiam mais se sentia a tensão sexual no ar. Não seriam precisos muitos preliminares para ambos terem o tão esperado e urgente orgasmo.

Passaram o piso 3, o último piso, mas Gonçalo continuou a subir as escadas que davam acesso à casa das máquinas, onde quase ninguém circulava por lá. Havia também uma pequena janela que dava uma vista perfeita sobre o jardim. Não há nada que dê mais prazer que o risco de ser apanhado em flagrante. E se alguém subisse as escadas? E se alguém os visse da rua? Não interessava. Já não havia nada que os impedisse de dar largas ao desejo que tinham.

Gonçalo assumiu a posição de dominador. Agarrou-a pelos braços e levantou-os acima da cabeça encostando-a à parede. Começou a beijar-lhe o pescoço, alternando entre o carinhoso e o bruto. Ana estava louca de desejo. Ele abriu-lhe a bata, levantou-lhe a camisola e à primeira tentativa abriu-lhe o soutien, deixando revelar o seu peito voluptuoso. Começou depois a roçar-se nelaPeito com peito, sexo com sexo. Ana sentia o calor do corpo dele e aquele pénis duro a pulsar cada vez que lhe roçava o clitóris.

"Alguma vez tiveste um orgasmo “clitoriano”?" perguntou ele. "HummVestida? Não!" respondeu. "Então, prepara-te!", disse Gonçalo a rir.

Gonçalo acelerou e intensificou todos os gestos e movimentos. A língua dele começou a percorrer-lhe as orelhas, o pescoço, a boca... Agarrou com as duas mãos (bem cheias) as mamas dela e lambuzou-se por completo. Alternou entre chupar e mordiscar-lhe os mamilos enquanto Ana gemia louca de prazer.

"Xiu.. Baixinho!“ alertou Gonçalo, enquanto se ouvia pessoas a entrar e a sair, portas a bater... o corropio habitual dos hospitais. Mas Ana estava surda e cega. Era como se o mundo tivesse parado. Entre um beijo bem molhado e um aperto no rabo que a puxava ainda mais contra ele, Ana sentiu que vinha lá o tão esperado - mas ao mesmo tempo inesperado - orgasmo “clitoriano”. Agarrou-se com toda a força aos braços dele, pôs a boca no ombro e gemeu o mais baixinho que conseguiu. O corpo estremeceu, como se de um choque elétrico se tratasse. "Foda-se! Eu não acredito no que acabou de acontecer", disse-lhe ela ao ouvido ao mesmo tempo que trocavam posições.

Ana seria agora a dominadora... Puxou-lhe as calças para baixo de uma tentativa só. O pénis dele estava firme e hirto e ela conseguia ver cada pulso que dava.

"Segura-me o cabelo...esqueci-me de trazer um elástico" - disse ela piscando-lhe o olho. Ele agarrou-lhe gentilmente o cabelo com as duas mãos. Começou por beijar-lhe o peito e a língua foi descendo. Iniciou então a exploração manual. Queria saber com o que contar antes de o pôr na bocaCom a língua lambeu-lhe o pénis de ponta a ponta, humedeceu os lábios, olhou-o nos olhos e sem ele estar à espera abocanhou-o todo de uma só vez. Era a vez dele começar a gemer.

"Xiu.. Baixinho.. e, por favor, no cabelo não!“, disse ela enquanto cruzavam os olhares. Ao mesmo tempo que o chupava, massajou-o com delicadeza e lambeu cada milímetro. Ana agarrou-lhe o rabo com as duas mãos, intensificando assim os movimentos, tal como se ele a estivesse a penetrar. O orgasmo dele estava por instantes. Ambos sentiram!

Gonçalo, lembrou-se do pedido dela e por isso levantou-a pelos braços e trocaram novamente de posições. Ela ficou novamente contra a parede. Gonçalo puxou-lhe as calças para baixo "obrigado por já teres tirado as cuecas" - sussurrou. Começou então a lamber-lhe o clitóris, que vibrava de tesão. Enquanto a sua língua tomava conta dela, introduziu um dedo e depois outro. Descobriu facilmente o ponto G. Gonçalo sabia bem o que fazia.

Ana já não aguentava mais e deixou-se ir no 2o orgasmo...ainda mais intenso que o primeiro. "Não pares!" pediu ela. Ele, como um bom menino, continuou. Virou-a e colocou-lhe as mãos na parede. Levantou-lhe a bata e deu-lhe uma palmada no rabo! Primeiro a medo, mas ao perceber que ela tinha gostado, seguiu-se a segundacom mais força. Ana gemeu novamente de prazer. O 3o orgasmo estava para breve. Gonçalo agarrou-lhe uma mama com uma mão e a com outra agarrou-lhe o cabelo. Penetrou-a então, bem fundo e com toda a força!

Ana estava num estado paranormal, como se fosse uma experiência extra corpo. Sentia cada poro do corpo a libertar endorfinas. Mantinha-se um estado de excitação que não fazia ideia ser possível acontecer. "Não pares!" - repetiu enquanto atingia novo clímax. "Não vou parar!" acrescentou ele.

Aproximava-se o ato final, la pièce de résistance, a cereja no topo do bolo. Gonçalo agarrou-lhe as ancas com as duas mãos e penetrou-a cada vez mais depressa e com mais força, em movimentos ritmados a cada gemido

Por fim, como se de um canhão de confettis se tratasse, Gonçalo atingiu o “ponto de ebulição”, explodindo nas costas dela. Ana sentiu o esperma quente a escorrer e ele aproveitou a bata dela para limpar a prova daquele sexo tão urgente.

"Foi bom?", perguntou ela. "Tu não existes. És um diabrete!”, respondeu-lhe.

“Gosto de ti”, disse ela. “Eu tambémde 0 a 107,5” respondeu Gonçalo a sorrir, enquanto se vestia.

Eram 10h30, cada um regressou para o seu local de trabalho. Num hospital há sempre muitas urgências mas naquele dia, a deles tinha sido maior do que a de qualquer doente!

Ana(stacia)

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