segunda-feira, 4 de maio de 2020

terça-feira, 28 de abril de 2020

Histórias da Alexia não são histórias de encantar



Olha que novidade!!! Também já estou a bombar no youtube! Quer dizer, não é bem bombar bombar... Comecei agora com um vídeo mixuruca de 15 segundos só para fazer aquele tease básico, sabem? 

Eu sei, eu sei o que vocês estão a pensar... Como é que ela vai fazer isso? Vai aparecer em frente a um microfone a ler os contos, com uma voz sensualona e olhar de matadora? Nahhhh, esquuçam lá isso. No fundo, não sei bem como o fazer mas há videos bem interessantes sem ter de mostrar a minha carinha laroca. Vai ser uma aprendizagem!

Bem, não me desiludam, conto convosco para serem os meus primeiros subscritores no canal. Beijosssss

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Lisboa deserta



As ruas de Lisboa estavam desertas. Os transportes tinham apenas um ou dois passageiros. Os ruídos normais do trânsito e das vozes das pessoas deram lugar ao chilrear dos passarinhos ou à dança que as folhas das árvores fazem com o vento. Estamos a apertar as medidas de contingência para evitar ainda mais os contágios mas eu tenho de fazer esta mesma viagem 3 vezes por semana. Este trajeto que eu tão bem conheço. Casa – supermercado – farmácia – casa da mãe – casa da avó, ali bem perto dos Olivais. Fico sempre à porta de cada uma delas, após deixar os sacos das compras, mando beijinhos pelo ar, e digo-lhes que se cuidem e que tenham paciência que isto em breve vai acabar... Elas sorriem, mais a minha avó que a minha mãe, que sempre foi uma resmungona e pessimista. “Ó Alexia, trouxeste-me o álcool-gel como eu pedi?”. “Não havia, mãe. Está esgotado. Lava bem com água e sabão. É a mesma coisa. Vá, até amanha, jeitosa. Logo à noite telefona-me.” ...

No regresso a casa de hoje houve uma diferença. Finalmente algo digno de agitar o meu dia e, pode muito bem ser já considerado como o ponto alto destes 2 meses de confinamento. O nosso reencontro no metro foi algo que ambos precisávamos e que, não nos viremos a arrepender, de certeza. Sentada na carruagem do metropolitano, na estação do Oriente, aguardava-se a hora de partida, mas não parecia haver mais passageiros. Iria aproveitar para continuar a ler o meu livro Sexus do Henry Miller. Não é um livro fácil por isso só o leio quando não tenho distrações. Algo que acabou por não acontecer. Acabava de entrar, uns segundo antes do fecho das portas, a minha distração para aquela viagem. Entraste tu!

“Alexia? És mesmo tu?” – perguntaste-me assim que ingressaste na minha carruagem deserta e te sentaste à minha frente, ignorando as distâncias recomendadas pela DGS. Ambos sorrimos por baixo das máscaras cirúrgicas e sentimos a falta do beijo e do abraço. “Pedroooo, fogo. Estás tão giro com esse cabelo assim comprido.Há tantos anos que não te via...” Sempre foste um borrachinho, desde os tempos de escola. Todas as miúdas tinham uma ligeira queda por ti, mas tu só pensavas em futebol. Ainda te consegui sacar umas curtes, por trás do Pavilhão B. “Lembras-te Pedro? Quando fomos apanhados pelo “sô contino” Carlos. Eu só tive tempo de ajeitar as mamas no soutien...Oh meu Deus!” Abanaste a cabeça e soltaste uma gargalhada. “Se me lembro Alexia, eu tive de me curvar e pensar em coisas feias, que o pau feito de um miúdo de 16 anos não verga facilmente... “

O metro seguia o seu caminho , na sua velocidade normal mas nós nem prestávamos atenção a mais nada. A nossa conversa era agora o centro do mundo. “O que fazes agora? Não me digas que seguiste a área de teatro, como dizias naquela altura...?”  Quase que acertavas. Faço com cada filme, às vezes. Tal como agora, nos segundos que demorei a responder, fiz o nosso filme ali naquela carruagem vazia a necessitar de ação e ambos íamos ficar a arfar. “Olha sou escritora...E tu? Algo relacionado com o desporto, só pode.” “Adivinhaste. Estou ligado ao mundo do futebol, sou preparador físico. Mas escreves o quê?”

Em menos de 2 minutos estavas a ler o blogue Histórias da Alexia e começavas a remexer-te no banco da nossa carruagem ainda vazia. “Bem, isto não é nada do que eu estava à espera Alexia, sua grande malandra...Não posso ler isto agora pá... É muito forte!” e desatámos a rir que nem doidos. Em Chelas entrou uma senhora, já de uma certa idade, olhou-nos por cima da máscara e acenou. Era fácil cumprimentarmos agora quem se cruzava connosco, por sermos tão poucos, felizmente, sentou-se bem longe de nós. Olhei-te nos olhos e disse-te: “Estou já a imaginar um conto erótico contigo, aqui no metro. A senhora é que não fazia parte, mas se formos rápidos e silenciosos... E neste conto há algo novo, algo que ainda não tinha experimentado!” Sentei-me a teu lado e coloquei a mão na tua perna. “A Alexia dos contos costuma dar beijos. Desta vez não vai haver beijos, por causa das máscaras...” A minha mão subiu lentamente e logo te toquei no membro, grande, latejante... Massajei-o e fechaste os olhos.  

“Vai ser como no bons velhos tempos? Vamos ficar só pelos amassos, Alexia?” Perguntaste-me ao ouvido, arrepiando-me, no exato momento em que a tua mão alcançou o fecho do meu casaco e o abriu de repente até poderes mergulhar à vontade no meu peito. Abalaste toda a minha estrutura de mulher forte e controlada. Voltei a ser a miúda que se escondia atrás do pavilhão B, para dar uns linguados no bonzão da escola, com a líbido a rebentar pelas costuras e sem saber bem o porquê. Com mão segura dos teus movimentos agarraste-me numa mama, apertaste, sorveste a saliva e eu gemi. De olhos fechados deixei-me levar e apreciar aquele toque, com cheiro a adolescência e tesão urgente. A minha mão continuava por cima das tuas calças a afagar e a apertar o teu pau que lutava para se libertar das calças de ganga. “Huummm, Pedro, temos de sair daqui. Acho que há aqui câmaras, foda-se”... Olhei em redor, a senhora estava sentada de costas para nós e quanto a câmaras, não as vi mas juro que as há.

Não respondeste mas já a tua mão direita iniciava as carícias esperadas no meu sexo. Com gestos estudados e calculados, mostraste que apesar da barreira das calças de ganga, conhecias a anatomia feminina e não andaste ali às voltas. Sentias o meu calor húmido e percebeste que estavas no caminho certo. Há uns bons tempos que não havia toques alheios em mim. Apenas eu me tocava e os meus brinquedos portanto, estavas a ser mesmo a melhor experiência desta quarentena. “Temos de sair daqui Alexia, estou a rebentar de tesão. Que loucura!” O nosso transporte estava a abrandar e a chegar à estação seguinte – Olaias. Deste-me a mão e um beijo imaginário entre duas máscaras cirúrgicas surgiu. Os nossos olhos brilharam de excitação e apertámos as mãos, ansiosos em frente à porta, esperando que se abrisse, tal como esperávamos pelo toque da campainha do intervalo grande, para irmos de mão dada lá para trás do Pavilhão B.

“Próxima estação Olaias” ouviu-se a voz andrógina de GPS e nós sustínhamos a respiração como que a poupar fôlego para os nossos planos. Mas que planos, caralho? Eu não tinha planos nenhuns. Iria ter de confiar em ti. “E agora Pedro? Para onde vamos?...” Corremos um pouco pela plataforma da estação e percebemos que éramos mesmo as únicas pessoas por ali. “Miúda, estamos sozinhos, anda...”Encostaste-me a um pilar gigante e vermelho num ângulo em que só seríamos vistos quando passasse um novo comboio e ainda antes do nosso continuar a viagem, já te encostavas a mim, roçando-te numa dança de sexos vestidos mas com muito calor e paixão. Sentia-te duro e urgente para me rasgares e penetrares. Sentia-me húmida e relaxada para te receber. Não seria algo demorado, mas era algo que tinha demorado imensos anos a acontecer. Frente a frente, tornava-se difícil. As máscaras eram ainda um entrave. Gostava de te beijar caralho, mas era um risco acrescido. Íamos foder ali... era mais arriscado que beijar? Foda-se.
Virei-me de costas para ti e baixei ligeiramente as calças, soltando as nádegas e empinando o rabo para ti. Não precisaste esperar pelo meu pedido. Acho que antes de acabar de verbalizar um “fode-meee” que ficou meio preso na máscara, já o teu pau iniciava o caminho até então desconhecido. Aos 16 anos e na escola não passáramos mesmo dos beijinhos. Mal sabíamos que anos mais tarde iríamos cometer esta loucura tão insana, mas tão prazerosa. 

Entrou sem pedir licença. Escorregou com facilidade, sem descarrilar. Realmente parecia conhecer o caminho. Colaste-te a mim. Cara encostada ao meu pescoço, sentia a tua respiração, audível, rouca, tensa... Iniciaste as estocadas a uma velocidade lenta, de modo a apreciarmos a viagem. As tuas mãos faziam reconhecimento de todos os outros meus pontos de interesse e eu gemia. Sentia-te. Fechava os olhos e via-nos com os mesmos 16 anos, a foder contra a parede do pavilhão B. Era uma das minhas fantasias recorrentes dos tempos de adolescência. E agora não era nenhuma fantasia. Não era na escola e não seríamos apanhados pelo “sô contino”. 

O prazer gritante de te sentir dentro de mim chegava agora a todas as células do meu corpo. Conseguiste descobrir o clitóris e o toque certeiro  que me levava a acelerar pelas estações e apeadeiros sem sequer abrandar a velocidade. As tuas estocadas aumentaram de intensidade e de velocidade. “Pedro... isso, continuaaa... Vou-me vir assim.” Avisei, quase gritando, ao mesmo tempo que se começa a ouvir os gemidos e estalidos da linha eletrificada do metro anunciando a chegada de mais uma composição.

“Anda, Vimo-nos os dois... Hummm”... E sem te descuidares do teu toque, cada vez mais rápido e ritmado em mim, encetaste uma corrida louca de vai-e-vem dentro de mim até se ouvirem os nossos gemidos guturais que ecoaram pelas paredes da estação vazia mas, que de um momento para o outro se encheu de prazer, luxúria e sorrisos escondidos pelas nossas máscaras cirúrgicas. Já se avistava o comboio no início da plataforma quando acabávamos de subir as calças após uma das maiores loucuras que já fizera em toda a minha vida. 

“Ai Alexia, Alexia...Foi tão bom. Parecíamos os adolescentes de há 20 anos.” “Ai Pedro, Pedro... Não te importas que eu inclua esta nossa história no meu blogue, pois não? Foi tão bom que parece ficção!” Disse-te sorrindo e piscando o olho. Puseste-te a pensar e a observar a composição que parava agora e abria as portas para saírem umas 5 ou 6 pessoas. Entrámos também, sentámo-nos lado a lado e enquanto recuperávamos a respiração acabaste por responder: “Claro que podes escrever a nossa história, mas com a condição de que assim que não for preciso usar máscara, marcamos novo encontro. E já agora, se possível, num lugar mais privado e seguro”. “Está combinado Pedro. Trocamos números de telefone também? Não me chega esta rápida troca de fluídos. Soube a pouco, mas soube tão bem!”...

Voltámos a encontrar-nos em junho, mas essa história fica para uma próxima oportunidade!




sábado, 21 de março de 2020

No hospital ...

Estávamos a 20 de abril e eu aguardava saber os resultados do meu teste para o covid19. Impaciente e estranhamente nervosa revia mentalmente os dias e noites passados ali naquela sala do Hospital de São João no Porto. Foi duro, muito duro! Após 15 dias de internamento estava esperançosa que já estivesse curada e que pudesse regressar a casa ao contrário de muitos dos meus companheiros de quarto, que saíram mas rumaram às suas últimas moradas. 

Era irónico estar a uns dias do 25 de abril, o dia que sempre festejei fervorosamente, no meio de multidões, dando abraços e beijos, bebendo das mesmas garrafas e fumando dos mesmos cigarros dos amigos. Seria agora impensável imaginar as comemorações deste 25 de abril de 2020. Para além de todas as rígidas regras governamentais impostas, todo o país chorava os seus mortos e resguardava-se em casa, temendo o inimigo invisível e mortífero. 

Era irónico lembrar as inúmeras vezes a que assistimos a filmes semelhantes, enquanto mastigávamos ruidosamente as pipocas e tínhamos como certo que tal cenário só acontecia no grande ecrã, fruto das mentes retorcidas dos melhores e mais geniais argumentistas do planeta.  Se ao menos eu tivesse tido os cuidados logo de início. Era algo que eu ia ter de me desculpar, em breve. Iria ter de aceitar que, ter desvalorizado de início este maldito vírus, trouxe-me a esta cama, a este hospital , deixando-me à beira da morte. Mais uma lágrima descia pela minha face, mas era só mais uma de entre as milhares que eu já chorara nestes últimos 15 dias. Deixei que corresse...

Simplesmente não há sequer vontade de festejar a liberdade alcançada há 46 anos, pelos nossos pais e avós. Os milhares de infetados, os milhões de isolados, com ou sem sintomas, as centenas de mortos são números deveras preocupantes, fruto de uma guerra muito diferente da que nos levou ao 25 de abril 1974. Qual será a data de comemoração contra este covid19?  Haverá uma data de liberdade deste vírus invisível mas tão mortal? 
Acredito que sim, mas não faço planos. 

Também não estava nos meus planos ter ficado este tempo todo numa cama de hospital, sem visitas, sem saúde e com um ventilador a ajudar-me a sobreviver. A minha asma e o meu vicio tabágico de muitos anos são os culpados disto tudo e agora só me resta aguardar mais umas horinhas...

Entretanto olho em meu redor, para as outras 19 camas que, todas cheias, já tiveram vários ocupantes todos eles com este bichinho sem escrúpulos e astuto que veio deixar todos os grandes líderes mundiais borrados de medo e penso na sorte que tive. Estava tão envolta nestes meus pensamentos que não te vi chegar: 

_"Alexia, já tenho o teu resultado". - Por trás da máscara consegui vislumbrar o teu sorriso. Os teus olhos brilhavam e sorriam também. Não me consegui conter, soltei uma gargalhada e sentei-me na cama. Sentia-me bem e nos últimos dias já não tinha tido febre nem sintomas e tu tinhas sido uma grande ajuda, fazendo-me sorrir de cada vez que aparecias no quarto, nas tuas fardas verde-água, ou azuis-bebé, muito pouco sensuais mas eficazes na tua proteção. 

_ A serio, Ricardo? E então? São notícias boas, não são? - toda eu pulava por dentro, como uma miúda que abre um presente que pediu há muito tempo ao Pai Natal.

_ Antes de te dizer - olhavas ora para mim, ora para a folha de papel com os resultados - tens de cumprir aquilo que combinámos há uns dias. Lembras-te? 

O brilho nos nossos olhos denunciou algo maior e mais forte que o filho da puta do coronavírus. As borboletas dançaram na minha barriga e relembrei a conversa que tivéramos, numa das noites mais tranquilas que por ali passei. Prometemos um ao outro que quando eu saísse dali, poderíamos dar asas à nossa paixão que nascera entre luvas, máscaras, bips sonoros indicadores de insuficiências respiratórias e medo, muito medo. 

Eu tinha medo também por ti pois lidavas de perto com todos estes infetados, lidavas diariamente com a morte e não paravas de pensar nos outros e ajudar. Afinal de contas é a tua profissão, mas não era permitido que os sentimentos amorosos surgissem e crescessem entre nós. Ambos sabíamos isso, no entanto, todas as manhãs sussurrávamos o sonho que tivéramos, os planos que fazíamos, as vontades que tínhamos em nos encontrarmos fora dali. Hoje era esse dia! Não quebráramos o código deontológico. Pelo menos até agora. 

_ Claro que me lembro Ricardo, o plano está mais do que delineado. Espero por ti na minha casa, assim que acabares o teu turno. Combinado? É hoje, não é? - quase que saltava da cama e me atirava aos teus braços tal era a excitação. A excitação de saber que estava curada, mas muito mais por saber que hoje ia dar a maior queca da minha vida. Contigo! Por baixo da tua bata azul clarinha também via a tua excitacão, insubordinadamente mostrando-se e violando o código deontológico.

_ Alexia, as tuas análises dizem que estás curada. Meu amor, vais ter alta ainda hoje, quando o médico... - Nem deixei que acabasses a frase. Abracei-te, com força! Puxei-te para mim e antes que me dissesses alguma coisa, sussurrei-te ao ouvido: 

_Obrigada, foste o meu anjo protetor. Adoro-te!
_ Miúda, olha as pessoas. - Soltaste-te com carinho mas, olhando em redor percebemos que ninguém estaria interessado na nossa conversa. Piscaste-me o olho, baixaste a máscara e, sem eu estar à espera senti os teus lábios nos meus. Primeiro ansiosos e trémulos, mas logo se desinibiram e em poucos segundos a tua língua conheceu a minha e ambas lutaram pelo seu lugar na boca alheia. 

Era o nosso primeiro contacto. O nosso primeiro beijo. Gememos baixinho e senti que não conseguiríamos esperar por logo à noite, lá em casa. Sem grandes movimentos bruscos, e sem nunca descolar os lábios dos teus sentei-me na cama, de pernas para fora da cama e aproveitei o facto de, por baixo da bata não ter roupa nenhuma... Abri as pernas e, a tua cintura ficava exatamente à altura certa. 

_ Alexia, és muito doida! - Disseste-me enquanto olhavas em redor. Era hora de almoço e o risco que corríamos era pequeno. Todos os outros doentes descansavam e os médicos e demais pessoal almoçavam rapidamente, portanto não teríamos muito tempo para pôr em prática aquela cena perigosa de filme de 2ªcategoria.

_ Anda, diz-me que não queres e eu paro já. - enquanto te digo isto afago o teu membro ereto que pede liberdade daquela roupas protetoras. Mordi o lábio inferior, peguei na tua mão, tirei a luva de borracha e atirei-a para o chão, comigo não ias precisar de luvas, levei-a até mim onde pudeste comprovar como eu estava húmida e pronta para uma rapidinha, perigosa mas tão apetecível.

_ Estás tão... tão saudável. - Disseste enquanto percorrias os meus lábios até ao clitóris que ansiava o teu toque. Colámos de novo os lábios com mais tesão que nunca e os teus dedos, quase como se me conhecessem provocavam-se sensações indescritíveis de grande prazer. 15 dias depois de te ter visto pela primeira vez e ter tido vontade de te saltar para cima, estava a acontecer mesmo... Humm... Enquanto isso eu continuava a massajar o teu pau, que latejava de vontade de percorrer o meu caminho húmido e apertadinho.

_ Alexia, és ... um pedaço de ... mau caminho. - e sem grandes movimentações baixaste ligeiramente as calças de modo a ficar o "essencial" de fora. - Vou-me vir num instantinho. Desculpa! 

_ Não vais ser só tu! Anda, fode-me!- puxei-te para mim, mostrando que estavamos no caminho certo.

Com a mão nele guiaste-o, encostando-o mim, roçaste-o na minha cona de cima a baixo, deixando-o ainda mais húmido. Nesse momento as nossas respirações já se tornavam audíveis e a nossa racionalidade escondia-se envergonhada pois perdia esta batalha contra a tesão que se apoderara de nós. Era agora território do carnal e do irracional. Por ali reinava o prazer e quando me enterraste o membro até ficarmos de barrigas coladas, não contive o gemido que se ouviu pelo quarto todo. 

Quietos, sustivemos a respiração e após alguns segundos de silêncio, percebemos que ninguém estava preocupado com o que se passava ali naquela cama, iniciaste os movimentos lentos de anca, investidas cuidadosas mas tão objetivas. O tempo que tínhamos não era muito. Mas a excitação e vontade era imensa, gigantesca. Ambos sonhávamos com este momento, não estava nos planos ser ali, mas deixámo-nos levar e de lábios colados, tentando gravar o sabor um do outro, tentando perpetuar aquele gosto de beijo cheio de sentimento, continuavas a penetrar-me a um ritmo cada vez mais rápido.

_ Humm, Ricardoooo, fode-meee - disse-te baixinho e percebeste que eu estaria prestes a atingir um orgasmo. Também tu estavas quase e não foram necessários mais do que três ou quatro penetrações rápidas e brutas para que ambos, num silêncio prazeroso, atingíssemos um orgasmo viral, apoteótico e indescritível. 

Entre risos parvos e beijos rápidos lá nos recompusemos e certificámo-nos que não tínhamos sido apanhados por ninguém, quando, exatamente no momento em que eu me recostava de novo na cama entrou o médico de serviço e se dirigiu a nós. Com um olhar perplexo olhou para nós e perguntou-nos:

_ O que se passa com vocês? Há alguma novidade? - pegou na folha das minhas análises e sorriu com os olhos. - Parabéns Alexia! Vai ainda hoje para casa. Era por isso que estavam ambos tão contentes! - olhou para nós uma última vez e, já de costas e enquanto se dirigia para a porta disse: - Ricardo, da próxima vez volte a colocar a máscara e uma luva limpa. Não corra riscos! Volto já, vou buscar o papel da alta da Alexia!

Olhámos um para outro e, entre sorrisos parvos de adolescentes apaixonados nos despedimos com um "Até logo!" 







sábado, 29 de fevereiro de 2020

Eu e vocês?


Disseste-me que tinhas sido convidado por um colega a ir a um daqueles clubes privados onde só se entra por convite, eu fiquei de boca aberta. Fiquei ainda pior quando me convidaste para ir contigo. Somos amigos apenas. Nunca f0demos. Contas-me tudo sobre as tuas conquistas e eu falo-te das minhas, mas nunca rolou nada entre nós. Agora queres que eu vá contigo? 

"Anda lá, vai ser porreiro. Vamos só beber um copo e ver o ambiente. O meu amigo vai lá estar connosco." Na minha mente perversa criei logo uma imagem assustadoramente excitante. Eu, tu o teu amigo e mais quem se quisesse juntar à festa. "Antes de irmos quero conhecer o teu colega..." 

Quando cheguei a tua casa já lá estavas tu e ele. Percebi logo que ia correr bem. Os dois no sofá de 3 lugares e um espacinho ao meio só para mim. Denunciava que seria o meu lugar pela noite dentro. Entre vocês os dois. 

Quando ia para casa revi todos os acontecimentos e devo dizer-te que se soubesse que ia ser assim tão bom já tinha experimentado antes. Eu e dois homens. A fantasia de qualquer miúda sem pudores e vergonhas. A sensação de estar completamente cheia e ocupada. O sentimento de estar a ser disputada por dois homens. 

Só tenho uma boca, mas dei o meu melhor. Quando me ajoelhei à vossa frente e me presentearam com os vossos paus... indecisão. Qual abocanhar primeiro? Quando me senti uma espetada humana e percebi que não era só eu que estava a adorar. Quando me sentei em ti e ele se encaixou em mim por trás. Brutal! 

Perdi a conta aos orgasmos que me ofereceram. Perdi a conta às vezes que me chamaram puta e às palmadas que me deram. F0da-se. Perdi a conta às vezes que pensei que ia querer ter-vos comigo todos os dias. Agora já em casa recordo o momento em que ambos chegaram ao orgasmo. Ainda sinto o vosso sabor na boca. Acabámos por não falar no tal clube privado. Não faz mal pois acabámos de criar um...

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Carnaval trapalhão


O ambiente estava ao rubro e o calor aquecia os corpos dos foliões que desfilavam pelas avenidas de Torres Vedras. Pela primeira vez eu fazia parte de um desses grupos após ter perdido uma aposta com dois grandes amigos que são adeptos ferrenhos desta quadra festiva. Para mim Carnaval sempre foi sinónimo de férias escolares e mais recentemente, fim-de-semana prolongado, regado a álcool e com a possibilidade de quecas com desconhecidos. Desta vez estava rodeada de gente divertida e ligeiramente alcoolizada e com algo que eu prezo bastante no sexo (e na vida) – uma energia inesgotável, cá estava eu a pagar a aposta  - desfilar no Corso Trapalhão vestida de homem-polícia e com os meus  dois amigos mascarados de gajas. 
Matrafonas mais lindas não havia e acabámos por seguir durante bastante tempo no desfile de braço dado, com apalpões meus nos rabos deles, por baixos das saias curtinhas e com beijinhos . Se era só brincadeira? Claro que não, tanto eu como eles já sabíamos que ia haver troca de fluídos e que a noite ia ser uma folia.

_ Carlos, preciso de ir a um wc. Já bebi tanta cerveja miúdo, não aguento mais. – Os dados estavam lançados. A aposta estava mais do que paga. Já desfilávamos há mais de uma hora e havia várias fotografias que iriam relembrar-me para sempre deste meu lado másculo, jeitoso e bastante embaraçoso, no Carnaval de 2020. De braço dado lá seguimos em busca de um café ou restaurante que não estivesse cheio de pessoas para comermos qualquer  coisita e irmos ao wc. Pelo caminho o Gabriel propos irmos até ao parque de estacionamento onde deixáramos o carro, eu poderia fazer um xixi e eles poderiam “retocar a maquilhagem”, palavras dele... Na altura não percebi mas assim que chegámos ao estacionamento sorri por dentro. Cheio de carros vazios, escuro o suficiente para eu fazer as minhas necessidades e...
“Oh Alexia, por acaso já mamaste em duas gajas jeitosas ao mesmo tempo? Olha lá que deliciosas que somos”- dizia o Carlos enquanto se apalpavam mutuamente nas mamas falsas feitas de meias enfiadas nos soutiens que eu lhes emprestara
.  

E naquele momento, em que eu acabava de sacudir as ultimas gotinhas de xixi e olhei para os meus amigos achei que aquele quadro passara de divertido e trapalhão para algo bem kinky e excitante. Por baixo das saias justinhas já se notavam as ereções próprias de miúdos jovens e inconsequentes cuja única ideia é foder a toda a hora. De sorriso nos lábios lá puxei cuecas e calças para cima, sabendo que em breve iriam estar em baixo, em torno dos tornozelos e a lamber o chão daquele parque de estacionamento. Aproximei-me deles e disse-lhes numa voz grossa, agarrando no meu imaginário pénis. “Gajas boas, olhem lá como me puseram... Belas pernas! A que horas abrem?” ...Entre gargalhadas lá nos esgueirámos para um canto bem escuro do parque, protegidos por uma carrinha de carga, não seríamos incomodados. E se fossemos vistos não seria algo assim tão fora do normal. Afinal, é Carnaval e ninguém leva a mal.

Os beijos começaram e lá me fui dividindo entre o Carlos e o Gabriel, que aos poucos iam competindo pelas minhas mamas e pela minha boca. Em breve já o meu bigodinho à Hitler descolava e caia ao chão, quase ao mesmo tempo que as vossas saias subiam ligeiramente e deixavam à mostra as vossas tanguinhas coloridas que já não conseguiam esconder as ereções gigantes que nem o álcool conseguia minimizar. Quem visse ao longe este quadro pitoresco iria tirar foto para mais tarde recordar “o dia em vi um bófia ajoelhar e fazer uns minetes a duas prostitutas”... Era o que pareceria até porque mantive sempre o meu boné azul de Bófia mauzão e as putas nunca perderam a compostura nem as suas magníficas e bem penteadas perucas. Uma era loira, outra era morena e ambas possuiam gigantescos pénis eretos que degladiavam o seu espacinho na minha boca.

Bem lambuzados e a pingar mereciam uns momentos na minha mão apertadinhos e com movimentos de vaivém alternando com todo o meu carinho lingual e labial. Ao longe ainda se ouvia a música mas aqui a dança era outra. Em pouco tempo já o Gabriel trocava a minha boca pela minha cona cuja humidade era bastante semelhante. As investidas brutas e rápidas eram ao ritmo sambante que se impunha naquela foda e as suas mãos agarravam-me na cintura para que eu me mantivesse no sitio certo. Os meus gemidos tornavam-se audíveis porém, não deixei de marcar o ritmo no pau do Carlos que, encostado ao muro do estacionamento mantinha a posição estável daquele trio apesar das investidas cadenciadas e urgentes do Gabriel. 

Num crescendo senti a minha excitação ao rubro, um orgasmo estaria para breve e avisei-os. O facto de estarmos na rua não me impediu de ser ruidosa, gemedo e gritando para que ele me fodesse com mais força.
O meu orgasmo desencadeou os deles e pouco depois de joelhos à frente daquelas matrafonas deixei que me regassem com o seu sémen. Jatos de líquido morno foram disparados, descontroladamente, dos seus membros e de olhos fechados ouvi os seus urros másculos de prazer enquanto me enchiam a face com aquele prazer duplo e viscoso. O chapéu de polícia também recebeu umas gotinhas, mas essas eu não consegui lamber...

Já recompostos voltámos ao desfile, onde, como era de esperar ninguém deu pela nossa falta, pois nesta noite de folia o que interessa é a diversão sem preocupações e aquela aposta parva que um dia fiz com eles, deu num dos Carnavais mais inesquecíveis de sempre!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Nos States

Conhecemo-nos num bar em Lisboa mas tivemos azar. No dia seguir ias voltar aos Estados Unidos onde vives há uns anos. Confessei-te que é o meu país de sonho é convidaste-me a ir lá passar férias. Fomos "namorando" via Skype.

Ontem quando cheguei aos States levaste-me a sobrevoar Nova Iorque de helicóptero. Mas nem me deixaste ver as vistas como deve ser. Sobrevoávamos o rio Hudson quando me disseste ao ouvido que tinhas pago mais uns dólares ao piloto para podermos fazer o que quiséssemos. Começámos aos beijos e com a minha mão procurei o teu pau. Já o tinha visto via Skype e queria tanto senti-lo. Já estavas pronto. 

Retribuíste o gesto e tocaste-me por baixo da saia. Esfregaste a tua mão em mim e eu gemi.Tínhamos de foder. O piloto podia ver. Não me importo. Tiraste-me o cinto de segurança e pediste para me sentar em cima de ti enquanto libertavas o teu pau das calças. Ajeitámos os auscultadores para não interferirem e o piloto piscou-me o olho. Acredito que noutras circunstâncias juntar-se-ia a nós. 

Antes de me encaixar em ti lubrifiquei-o. Adorei o teu sabor salgado e ácido. A minha saliva escorreu por ele e eu manuseei-o com vigor. Fechaste os olhos e subiste a anca forçando a entrada dele até tocar na garganta. Libertei-o, dando uma última lambidela a todo o comprimento e quando me levantei, quase que caía com a curva que o piloto iniciava. "You have ten minutes, dudes!" Não foi preciso tanto tempo. A tesão era tanta que, apenas pus a cuequinha para o lado, encaixei-me em ti. Tirei-te os óculos e agarrei-me ao teu pescoço. 

Cavalguei em ti devagarinho e aos poucos fomos aumentando as investidas. Afastei-me um pouco e coloquei dois dedos no meu clitóris.Tínhamos pouco tempo e eu queria ter um orgasmo rápido. Esfreguei-o em movimentos circulares. Viste com atenção e disseste que isso te ia levar a um orgasmo."Bora lá miúdo! Vem-te dentro de mim... E explodimos ao mesmo tempo num orgasmo especial que estava à espera de surgir há demasiado tempo. 

Em dois minutos aterrávamos e despedíamo-nos do melhor piloto dos States. Conseguiu manter a calma e segurança apesar de presenciar um dos melhores espetáculos  à borla...

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Kiss the cook

Levaste-me ao teu restaurante no dia em que estava fechado e  avisaste que íamos comer na cozinha pois é onde tudo acontece. Havia uma pequena mesa posta, para dois  à nossa espera. És um grande chef e querias mostrar-me os teus dotes. Eu queria provar tudo.

Abriste uma garrafa de vinho e antes de acabarmos o primeiro copo já estávamos aos beijos. Perguntaste se eu gostava de "brincar" e eu disse que sim. Pediste para eu me despir. Assim fiz, enquanto me observavas a sorrir. Sentei-me de novo na cadeira. Desdobraste o guardanapo branco e colocaste-o sobre as minhas pernas. 

Com um dedo, passaste pelos meus lábios "vou-te dar a provar as minhas iguarias, espero que gostes". Começaste por derramar um pouco de vinho sobre as minhas mamas e logo de seguida, lambeste e mordiscaste os meus mamilos. Foste buscar um tabuleiro com as tais iguarias que passavam pelas ostras, molhos diversos, morangos... 

Percebi para que servia o guardanapo... Encheste-me a barriga,mas lambusaste-me toda. Fui o teu prato. Lambeste-me a cona ao mesmo tempo que me davas as ostras para engolir. Continuaste a regar-me com o vinho. Fui o teu copo. Deitaste-me na mesa e avisaste que iam servir a sobremesa. Derramaste chantilly, mel e morangos pelas minhas mamas, barriga, baixo ventre... 

Toda eu vibrava de tesão. O frio do chantilly e logo de seguida o quente dos teus lábios e da tua boca faziam-me gemer alto. Até que pedi que me fodesses. "Miúda, achas que eu te vou foder sem comeres a tua sobremesa. Aceitas a sugestão do chefe?" Finalmente libertaste o teu pau das calças e despiste-te completamente. Eu estava toda pegajosa e a colar. Sentei-me para te observar. 

Preparaste a "sobremesa" ali à minha frente. Estava grande e lustroso quando lhe derramaste um creme qualquer... "A sobremesa está servida. Espero que gostes" puseste-o à minha frente e gulosa como sou rapidamente percebi que era leite de coco e deliciei-me. 

Ambos pegajosos, excitados e mais do que prontos para um orgasmo fodeste-me no balcão da cozinha até chegarmos ao fim da melhor experiência de degustação que já tive!  O contacto do meu rabo com o metal frio da bancada foi o único ponto negativo a apontar desta experiência deliciosa no teu restaurante. Mas fiquei muito bem servida! Vou recomendar às amigas...

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Mau humor e sexo



Depois de uma noite de sexo quando acordo gosto de ter o meu tempo, o meu espaço, tomar um duche, escolher a roupa do dia, arranjar-me para sair. Preciso de um café para acordar. Não gosto de conversas matinais. Não gosto de aconchegos matinais. Tolero uma conchinha, mas em silêncio e sem grandes avanços. Tenho um mau acordar, dizem... Tu também já percebeste isso mas hoje... Hoje estavas cá com um pau quando te encostaste a mim. Ainda tínhamos bastante tempo e começaste com os teus beijos e amassos. O meu mau feitio matinal acabou por render-se e correspondi aos teus beijos.
"Sabes que não gosto de quecas antes do meu café, miúdo! Mas como ontem à noite te portaste tão bem..." Agarrei no teu pau e comecei a viajar com a minha mão por ele. Para cima e para baixo e com a pressão certa, como tu gostas. "Conseguiste levar-me ao orgasmo umas três ou quatro vezes... És muito competente mesmo". Beijavas-me o pescoço, as mamas e eu só pensava no meu café.
"Miúdo... Sabes o que eu quero mesmo? Quero que te despaches" Paraste e ficaste a olhar para mim "Como assim miúda?" Pus-me de quatro na cama e disse "Fode-me e vem-te... E não digas mais nada, antes que eu me levante e tenhas que ficar aí a bater uma. Ohhhh, pahhh! Usa-me, aproveita-me... e quando te estiveres a vir diz o meu nome!"
O teu sorriso dizia tudo. Gostas quando eu sou assim louca e diferente. "E não te posso lamber, Alexia? Sabes que eu adoro fazer-te vir assim..."
Virei-me para ti e fulminei-te com o meu olhar. "FODE-ME e cala-te, caralhooo..."
O teu pau estava mais duro que nunca e tu ofereceste-me uma foda brutal. A velocidade ultrapassava os limites legais mas eu aceitei de bom grado e para te ajudar, afundei a cabeça na almofada e com as mãos agarrei no meu rabo e afastando as nádegas, convidei-te a meter um dedinho "só um bocadinho, miúdo...!" 
"És mesmo puta..." Foram as tuas últimas palavras antes de o tirares da minha cona para derramares tudo em mim enquanto dizias o meu nome por entre os gemidos de prazer. Eu sei que não é a queca ideal, mas já sabes como eu sou de manhã. E assim, já tens tema de conversa logo com os teus colegas.