sábado, 29 de fevereiro de 2020

Eu e vocês?


Disseste-me que tinhas sido convidado por um colega a ir a um daqueles clubes privados onde só se entra por convite, eu fiquei de boca aberta. Fiquei ainda pior quando me convidaste para ir contigo. Somos amigos apenas. Nunca f0demos. Contas-me tudo sobre as tuas conquistas e eu falo-te das minhas, mas nunca rolou nada entre nós. Agora queres que eu vá contigo? 

"Anda lá, vai ser porreiro. Vamos só beber um copo e ver o ambiente. O meu amigo vai lá estar connosco." Na minha mente perversa criei logo uma imagem assustadoramente excitante. Eu, tu o teu amigo e mais quem se quisesse juntar à festa. "Antes de irmos quero conhecer o teu colega..." 

Quando cheguei a tua casa já lá estavas tu e ele. Percebi logo que ia correr bem. Os dois no sofá de 3 lugares e um espacinho ao meio só para mim. Denunciava que seria o meu lugar pela noite dentro. Entre vocês os dois. 

Quando ia para casa revi todos os acontecimentos e devo dizer-te que se soubesse que ia ser assim tão bom já tinha experimentado antes. Eu e dois homens. A fantasia de qualquer miúda sem pudores e vergonhas. A sensação de estar completamente cheia e ocupada. O sentimento de estar a ser disputada por dois homens. 

Só tenho uma boca, mas dei o meu melhor. Quando me ajoelhei à vossa frente e me presentearam com os vossos paus... indecisão. Qual abocanhar primeiro? Quando me senti uma espetada humana e percebi que não era só eu que estava a adorar. Quando me sentei em ti e ele se encaixou em mim por trás. Brutal! 

Perdi a conta aos orgasmos que me ofereceram. Perdi a conta às vezes que me chamaram puta e às palmadas que me deram. F0da-se. Perdi a conta às vezes que pensei que ia querer ter-vos comigo todos os dias. Agora já em casa recordo o momento em que ambos chegaram ao orgasmo. Ainda sinto o vosso sabor na boca. Acabámos por não falar no tal clube privado. Não faz mal pois acabámos de criar um...

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Carnaval trapalhão


O ambiente estava ao rubro e o calor aquecia os corpos dos foliões que desfilavam pelas avenidas de Torres Vedras. Pela primeira vez eu fazia parte de um desses grupos após ter perdido uma aposta com dois grandes amigos que são adeptos ferrenhos desta quadra festiva. Para mim Carnaval sempre foi sinónimo de férias escolares e mais recentemente, fim-de-semana prolongado, regado a álcool e com a possibilidade de quecas com desconhecidos. Desta vez estava rodeada de gente divertida e ligeiramente alcoolizada e com algo que eu prezo bastante no sexo (e na vida) – uma energia inesgotável, cá estava eu a pagar a aposta  - desfilar no Corso Trapalhão vestida de homem-polícia e com os meus  dois amigos mascarados de gajas. 
Matrafonas mais lindas não havia e acabámos por seguir durante bastante tempo no desfile de braço dado, com apalpões meus nos rabos deles, por baixos das saias curtinhas e com beijinhos . Se era só brincadeira? Claro que não, tanto eu como eles já sabíamos que ia haver troca de fluídos e que a noite ia ser uma folia.

_ Carlos, preciso de ir a um wc. Já bebi tanta cerveja miúdo, não aguento mais. – Os dados estavam lançados. A aposta estava mais do que paga. Já desfilávamos há mais de uma hora e havia várias fotografias que iriam relembrar-me para sempre deste meu lado másculo, jeitoso e bastante embaraçoso, no Carnaval de 2020. De braço dado lá seguimos em busca de um café ou restaurante que não estivesse cheio de pessoas para comermos qualquer  coisita e irmos ao wc. Pelo caminho o Gabriel propos irmos até ao parque de estacionamento onde deixáramos o carro, eu poderia fazer um xixi e eles poderiam “retocar a maquilhagem”, palavras dele... Na altura não percebi mas assim que chegámos ao estacionamento sorri por dentro. Cheio de carros vazios, escuro o suficiente para eu fazer as minhas necessidades e...
“Oh Alexia, por acaso já mamaste em duas gajas jeitosas ao mesmo tempo? Olha lá que deliciosas que somos”- dizia o Carlos enquanto se apalpavam mutuamente nas mamas falsas feitas de meias enfiadas nos soutiens que eu lhes emprestara
.  

E naquele momento, em que eu acabava de sacudir as ultimas gotinhas de xixi e olhei para os meus amigos achei que aquele quadro passara de divertido e trapalhão para algo bem kinky e excitante. Por baixo das saias justinhas já se notavam as ereções próprias de miúdos jovens e inconsequentes cuja única ideia é foder a toda a hora. De sorriso nos lábios lá puxei cuecas e calças para cima, sabendo que em breve iriam estar em baixo, em torno dos tornozelos e a lamber o chão daquele parque de estacionamento. Aproximei-me deles e disse-lhes numa voz grossa, agarrando no meu imaginário pénis. “Gajas boas, olhem lá como me puseram... Belas pernas! A que horas abrem?” ...Entre gargalhadas lá nos esgueirámos para um canto bem escuro do parque, protegidos por uma carrinha de carga, não seríamos incomodados. E se fossemos vistos não seria algo assim tão fora do normal. Afinal, é Carnaval e ninguém leva a mal.

Os beijos começaram e lá me fui dividindo entre o Carlos e o Gabriel, que aos poucos iam competindo pelas minhas mamas e pela minha boca. Em breve já o meu bigodinho à Hitler descolava e caia ao chão, quase ao mesmo tempo que as vossas saias subiam ligeiramente e deixavam à mostra as vossas tanguinhas coloridas que já não conseguiam esconder as ereções gigantes que nem o álcool conseguia minimizar. Quem visse ao longe este quadro pitoresco iria tirar foto para mais tarde recordar “o dia em vi um bófia ajoelhar e fazer uns minetes a duas prostitutas”... Era o que pareceria até porque mantive sempre o meu boné azul de Bófia mauzão e as putas nunca perderam a compostura nem as suas magníficas e bem penteadas perucas. Uma era loira, outra era morena e ambas possuiam gigantescos pénis eretos que degladiavam o seu espacinho na minha boca.

Bem lambuzados e a pingar mereciam uns momentos na minha mão apertadinhos e com movimentos de vaivém alternando com todo o meu carinho lingual e labial. Ao longe ainda se ouvia a música mas aqui a dança era outra. Em pouco tempo já o Gabriel trocava a minha boca pela minha cona cuja humidade era bastante semelhante. As investidas brutas e rápidas eram ao ritmo sambante que se impunha naquela foda e as suas mãos agarravam-me na cintura para que eu me mantivesse no sitio certo. Os meus gemidos tornavam-se audíveis porém, não deixei de marcar o ritmo no pau do Carlos que, encostado ao muro do estacionamento mantinha a posição estável daquele trio apesar das investidas cadenciadas e urgentes do Gabriel. 

Num crescendo senti a minha excitação ao rubro, um orgasmo estaria para breve e avisei-os. O facto de estarmos na rua não me impediu de ser ruidosa, gemedo e gritando para que ele me fodesse com mais força.
O meu orgasmo desencadeou os deles e pouco depois de joelhos à frente daquelas matrafonas deixei que me regassem com o seu sémen. Jatos de líquido morno foram disparados, descontroladamente, dos seus membros e de olhos fechados ouvi os seus urros másculos de prazer enquanto me enchiam a face com aquele prazer duplo e viscoso. O chapéu de polícia também recebeu umas gotinhas, mas essas eu não consegui lamber...

Já recompostos voltámos ao desfile, onde, como era de esperar ninguém deu pela nossa falta, pois nesta noite de folia o que interessa é a diversão sem preocupações e aquela aposta parva que um dia fiz com eles, deu num dos Carnavais mais inesquecíveis de sempre!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Nos States

Conhecemo-nos num bar em Lisboa mas tivemos azar. No dia seguir ias voltar aos Estados Unidos onde vives há uns anos. Confessei-te que é o meu país de sonho é convidaste-me a ir lá passar férias. Fomos "namorando" via Skype.

Ontem quando cheguei aos States levaste-me a sobrevoar Nova Iorque de helicóptero. Mas nem me deixaste ver as vistas como deve ser. Sobrevoávamos o rio Hudson quando me disseste ao ouvido que tinhas pago mais uns dólares ao piloto para podermos fazer o que quiséssemos. Começámos aos beijos e com a minha mão procurei o teu pau. Já o tinha visto via Skype e queria tanto senti-lo. Já estavas pronto. 

Retribuíste o gesto e tocaste-me por baixo da saia. Esfregaste a tua mão em mim e eu gemi.Tínhamos de foder. O piloto podia ver. Não me importo. Tiraste-me o cinto de segurança e pediste para me sentar em cima de ti enquanto libertavas o teu pau das calças. Ajeitámos os auscultadores para não interferirem e o piloto piscou-me o olho. Acredito que noutras circunstâncias juntar-se-ia a nós. 

Antes de me encaixar em ti lubrifiquei-o. Adorei o teu sabor salgado e ácido. A minha saliva escorreu por ele e eu manuseei-o com vigor. Fechaste os olhos e subiste a anca forçando a entrada dele até tocar na garganta. Libertei-o, dando uma última lambidela a todo o comprimento e quando me levantei, quase que caía com a curva que o piloto iniciava. "You have ten minutes, dudes!" Não foi preciso tanto tempo. A tesão era tanta que, apenas pus a cuequinha para o lado, encaixei-me em ti. Tirei-te os óculos e agarrei-me ao teu pescoço. 

Cavalguei em ti devagarinho e aos poucos fomos aumentando as investidas. Afastei-me um pouco e coloquei dois dedos no meu clitóris.Tínhamos pouco tempo e eu queria ter um orgasmo rápido. Esfreguei-o em movimentos circulares. Viste com atenção e disseste que isso te ia levar a um orgasmo."Bora lá miúdo! Vem-te dentro de mim... E explodimos ao mesmo tempo num orgasmo especial que estava à espera de surgir há demasiado tempo. 

Em dois minutos aterrávamos e despedíamo-nos do melhor piloto dos States. Conseguiu manter a calma e segurança apesar de presenciar um dos melhores espetáculos  à borla...