
Hoje era o dia
combinado para o nosso programa sem namorados. Infelizmente, chovia bastante e
o nosso passeio por Belém estava a ser molhado, literalmente. Já nos ríamos,
agarradas uma à outra, encolhidas e curvadas sob o teu guarda-chuva pequeno e
vermelho, a tentar não pisar nas poças de água, que já quase formavam um rio
nas estradas. Uma rajada de vento mais forte acabou por danificar o
guarda-chuva e acabou num caixote do lixo. Fez companhia a mais dois que já lá
estavam e se não fosse o temporal teria tirado uma foto à threesome de
guarda-chuvas que poderia vir a acontecer naquele recipiente. Abrigámo-nos na
entrada dos "Pastéis de Belém" que estranhamente estava vazio.
Podíamos ter ficado por ali mas lembraste-te que não conhecias o antigo museu
dos coches. Encaminhámo-nos para lá, assim que a chuva abrandou.Ajudaste-me a
despir o casaco encharcado, alisaste-me o cabelo despenteado e húmido e nesse
momento, quando, frente a frente me colocavas uma mecha de cabelo teimosa para
trás das costas, senti um frio na
barriga.
Estavas a morder o lábio inferior e isso só quer
dizer uma coisa... Ajudei-te a despir o teu e enxotei as borboletas parvas que
teimavam em remexer-se na barriga. Não são horas para pensar em sexo, miúda,
não aqui e não com ela, pensei para comigo. Deixámos os casacos na entrada do
museu e entrámos lado a lado deslumbradas com a beleza do edifício antigo e
apesar de precisar de umas obras de recuperação, mantinha os traços antigos e
clássicos. Em voz sumida disseste "uauuu, consigo imaginar-me com um
vestido daqueles a subir para um destes coches..." Apontaste para uma
tapeçaria e logo depois para um dos primeiros coches em exposição. Imaginei a
situação caricata, com um sorriso nos lábios. Fomos andando devagar, apreciando
a arquitetura neoclássica do antigo picadeiro real. O museu estava quase vazio,
apenas lá estava um casal com duas crianças pequenas que corriam pelo espaço, e
um senhor elegantemente vestido que ostentava a sua Canon EOS5DS
pendurada ao ombro.
Subímos às galerias, um género de varandim que contorna todo o espaço e observámos com atenção as tapeçarias antigas e os quadros alusivos à arte equestre. Todo o ambiente transportava-nos ao reinado de D.João VI e em menos de nada já nos sentíamos umas damas esbeltas, de cintura afinada pelo espartilho apertado demais, que afinava a cintura e evidenciava a os peitos. "Miúda, para mim aqueles decotes que usavam eram de uma grande sensualidade. Acredito que as damas e as suas aias tinham grandes momentos de loucura entre quatro paredes." disseste com ar malandro. Desatei a rir, virei-me de costas para ti e com voz emproada: "Josefina, desaperte-me o corpete que eu já estou com os calores..." Senti as tuas mãos na minha cintura "Mas minha senhora, ainda tem de ir ao banquete logo à noite, não pode descurar da sua imagem" e deste-me um apalpão "inocente" no rabo. As nossas gargalhadas ecoaram pelo espaço e espreitámos pelo varandim em busca de faces iradas pelo barulho provocado pelo nosso comportamento infantil.
Subímos às galerias, um género de varandim que contorna todo o espaço e observámos com atenção as tapeçarias antigas e os quadros alusivos à arte equestre. Todo o ambiente transportava-nos ao reinado de D.João VI e em menos de nada já nos sentíamos umas damas esbeltas, de cintura afinada pelo espartilho apertado demais, que afinava a cintura e evidenciava a os peitos. "Miúda, para mim aqueles decotes que usavam eram de uma grande sensualidade. Acredito que as damas e as suas aias tinham grandes momentos de loucura entre quatro paredes." disseste com ar malandro. Desatei a rir, virei-me de costas para ti e com voz emproada: "Josefina, desaperte-me o corpete que eu já estou com os calores..." Senti as tuas mãos na minha cintura "Mas minha senhora, ainda tem de ir ao banquete logo à noite, não pode descurar da sua imagem" e deste-me um apalpão "inocente" no rabo. As nossas gargalhadas ecoaram pelo espaço e espreitámos pelo varandim em busca de faces iradas pelo barulho provocado pelo nosso comportamento infantil.
Apenas o homem da
máquina fotográfica é que pareceu não se incomodar com a nossa expressão de
felicidade, mas olhava para nós com um ar divertido e curioso.

Continuámos a percorrer a
galeria em silêncio e apenas se escutava o som dos meus sapatos de salto alto,
pouco apropriados para dias de chuva e pisos de pedra mármore antigas,
desniveladas e gastas.

Coloquei o meu braço no teu ombro para me equilibrar e
com rapidez rodeaste a minha cintura com o teu braço e puxaste-me para ti
sussurrando-me ao ouvido "Esses sapatos, essa saia travada e essas
pernas seriam um ultraje na altura, mas hoje servem apenas para me
provocar..." Terminaste com um beijo silencioso na minha face e a tua mão
desceu ligeiramente até à curva do meu rabo. As borboletas fizeram xixi, só
pode. As pernas tremeram, e não foi por causa dos saltos. A minha respiração
acelerou rapidamente e o coração iniciou uma corrida desenfreada, sem saber
qual o caminho a seguir. Prosseguimos em silêncio, fingindo que observávamos
com atenção os quadros, mas na minha mente apenas surgia a palavra
"quero-a".
Já no piso inferior e bem no fundo da galeria,agarraste-me na mão e colocaste-te à minha frente. Sorriste e eu devolvi um sorriso tímido. Senti um calor a invadir-me a face. Corei! Com a mão livre tocaste-me ligeiramente na face, e contornaste os meus lábios. Fechei os olhos e nesse momento, senti os teus lábios nos meus... O beijo foi rápido, a medo, quase infantil... Abri os olhos e tu de cabeça baixa, pediste desculpa. Olhei em volta, procurei um sitio onde te pudesse mostrar que não devias pedir desculpa. Puxei-te pelo braço, encostei-me ao canto do salão e puxei-te para mim. O segundo beijo teve outra intensidade. Outro sabor. O teu sabor. Sabor a bâton e ao cheiro feminino que subia do teu pescoço. As nossas línguas suavemente procuraram-se.
Já no piso inferior e bem no fundo da galeria,agarraste-me na mão e colocaste-te à minha frente. Sorriste e eu devolvi um sorriso tímido. Senti um calor a invadir-me a face. Corei! Com a mão livre tocaste-me ligeiramente na face, e contornaste os meus lábios. Fechei os olhos e nesse momento, senti os teus lábios nos meus... O beijo foi rápido, a medo, quase infantil... Abri os olhos e tu de cabeça baixa, pediste desculpa. Olhei em volta, procurei um sitio onde te pudesse mostrar que não devias pedir desculpa. Puxei-te pelo braço, encostei-me ao canto do salão e puxei-te para mim. O segundo beijo teve outra intensidade. Outro sabor. O teu sabor. Sabor a bâton e ao cheiro feminino que subia do teu pescoço. As nossas línguas suavemente procuraram-se.

Com as mãos agarrava-te na nuca que o teu cabelo
curto deixava à mostra. Apanhei-te desprevenida, não esperavas esta resposta da
minha parte, portanto demoraste uns segundos a reagir. Finalmente as tuas mãos
ganharam vida e alcançaram as minhas
ancas.
Apertaste-me com força e gemeste ligeiramente quando desencostei as nádegas da parede fria e pudeste segurar, de mãos bem abertas, o meu rabo.
Apertaste-me com força e gemeste ligeiramente quando desencostei as nádegas da parede fria e pudeste segurar, de mãos bem abertas, o meu rabo.
Neste momento, terminado o beijo e de testas encostadas,
respiração ofegante, passei a língua pelos meus lábios, deste uma gargalhada
nervosa e disseste "Anda comigo, confia em mim". De mãos dadas,
passámos a proteção de corda grossa e vermelha que protegia a carruagem mais próxima.
Com um dedo sobre os lábios, fizeste-me sinal para não fazer barulho e ali
soube que íamos viver uma grande aventura. A adrenalina corria nas veias,
quando, de costas encostadas à carruagem a rodeámos sorrateiramente e
esgueirámo-nos para o seu interior. Nem os sapatos de salto alto me impediram
de ser ágil e rápida a subir os estreitos degraus. Já lá dentro, contemplámos
por instantes o requinte dos veludos cor-de-vinho dos estofos dos assentos, as
cortinas da mesma cor debruadas a dourado, a madeira trabalhada... Pelas
janelas conseguíamos ver se alguém se aproximasse, por isso sentíamo-nos
seguras, apesar de sabermos o risco que
corríamos.
Sentadas no chão de madeira envernizado, frente a frente, sorrimos e voltámos a beijar-nos e a deixar que as nossas mãos percorressem os nossos corpos excitados. As tuas maminhas arrebitadas há muito que chamavam por mim. Passei os dedos pelos teus mamilos e encetei uma descida vertiginosa com a língua pelo teu pescoço. A tua respiração alterada dizia-me que querias mais, as tuas mãos despenteavam-me e mostravam-me o caminho para o teu decote. Desajeitadamente desabotoei 2 ou 3 botões da tua blusa preta e pude ver o soutien sensual de renda preto, e através da transparência da mesma pude vislumbrar o circunferência perfeita e rosada do teu mamilo... Sorvi a saliva que a minha boca produzia. Afastei-me ligeiramente para guardar na memória aquele quadro, aquela cena. Tu, de cabeça apoiada no assento vermelho, os teus cabelos negros evidenciavam ainda mais a beleza do teu rosto. A boca semi-abertas, de lábios finos mas bem desenhados, os olhos brilhantes e escuros...
Sentadas no chão de madeira envernizado, frente a frente, sorrimos e voltámos a beijar-nos e a deixar que as nossas mãos percorressem os nossos corpos excitados. As tuas maminhas arrebitadas há muito que chamavam por mim. Passei os dedos pelos teus mamilos e encetei uma descida vertiginosa com a língua pelo teu pescoço. A tua respiração alterada dizia-me que querias mais, as tuas mãos despenteavam-me e mostravam-me o caminho para o teu decote. Desajeitadamente desabotoei 2 ou 3 botões da tua blusa preta e pude ver o soutien sensual de renda preto, e através da transparência da mesma pude vislumbrar o circunferência perfeita e rosada do teu mamilo... Sorvi a saliva que a minha boca produzia. Afastei-me ligeiramente para guardar na memória aquele quadro, aquela cena. Tu, de cabeça apoiada no assento vermelho, os teus cabelos negros evidenciavam ainda mais a beleza do teu rosto. A boca semi-abertas, de lábios finos mas bem desenhados, os olhos brilhantes e escuros...

Sem nunca desviar o olhar do teu rosto, brinquei com
ele e as tuas reações de prazer, desencadearam em mim uma torrente de prazer
líquido que humedeciam a minha roupa interior. Com a outra mão toquei-te no
sexo, pressionei e friccionei exatamente como gosto e tu estremeceste, deixando
escapar um gemido saboroso. Em pouco tempo estavas a empurrar-me para o outro
banquinho e a minha saia subiu até à cintura. Com as pernas já libertas de
collants, senti a tua mão hábil e quente no meu sexo. Mordi um dedo para evitar
os gemidos e ainda consegui observar-te nos primeiros momentos após o toque dos
teus lábios e língua no meu clitóris. As sensações arrebatadoras que o teu
toque me provoca levaram-me a fechar os olhos e inclinar a cabeça para trás,
permitindo-me sentir-te. Os teus dedos entravam também em mim e a loucura
daquela situação aliada à tua competência exemplar na arte de lamber deixavam-me
à beira de um orgasmo.
Ao perceberes que o momento era para breve
aumentaste a pressão da língua e eu ajudei com movimentos de anca até rebentar
na tua boca num orgasmo silencioso e histórico. As sensações pulavam
rapidamente de célula em célula, até que abri os olhos e percebi que estávamos
a ser observadas.

Fuck! Na janela traseira da carruagem estava o sr. da Canon,
a olhar para nós. Apressei-me a baixar a saia e avisei-te quase gritando,
esquecendo-me que não deveríamos fazer barulho. Em 30 segundos o engravatado
esgueirou-se para o interior. "Este é o nosso segredo, meninas." Ao
ver as nossas caras de assustadas, rematou "Estejam descansadas, eu gosto
de ver, apenas. E vi tudo. Queria agradecer-vos o excelente momento que me
proporcionaram..." Nós olhávamos atónitas para ele e ainda incrédulas com
o desenrolar da situação. No entanto, acabámos por sorrir quando, lentamente o
sr.voyeur desabotoou o casaco e mostrou a mancha húmida e esbranquiçada que se
fazia notar exatamente abaixo do cinto de cabedal...
Que sensação ao ler parece quee edtava a ver tudo os pormenores. Me deixou MT húmida
ResponderEliminarUaauuu.. Obrigada! É muito importante saber isso :)
EliminarBeijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMaravilhoso e muito quente , principalmente com estas fantásticas imagens !!
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