Chamo-me Vera e criei a Alexia, personagem fictícia mas muito real. Aqui poderás ler alguns dos meus/seus devaneios... Contos eróticos, quentes e com muita sensualidade. Bem vindos ao mundo da Alexia!
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
Tatuagem inesquecível
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
O Poder de uma Pavlova II
" Calma Alexia, fiquem só pelos beijinhos"... "Que foda que vai ser..." "Cuidado, nem tens preservativos"... As nossas mãos encaixavam perfeitamente, embora a dele fosse muito maior que a minha. Enquanto andávamos em passo apressado ele ia acariciando com o polegar a minha mão e eu achei aquilo tão delicioso e se já havia tesão acumulada também se foi solidificando o carinho que já nascera on-line. Parámos no passeio num sinal vermelho e os carros passavam a grande velocidade. Ele aproveitou e soltou a minha mão, contornou a minha cintura e a proximidade fez subir ainda mais a adrenalina. Depositou um molhado e ruídoso beijo na minha face, mais um gesto de carinho que despoletou uma cavalgada parva e desenfreada do coração e das borboletas na barriga.
Olhei-o nos olhos, sorrimos e ele disse: "És tão bonita ao vivo. Adoro o teu cheiro...." inclinou-se e beijou-me exatamente na curva que liga o pescoço ao ombro.
Arrepiei-me, contraí o baixo-ventre e senti as cuecas a humedecerem e, só nesse momento percebi que não iríamos aguentar até à minha casa, que era a minha ideia inicial. O sinal ficou verde para os peões e, de mão dada como dois namorados apaixonados corremos por uma rua desconhecida para mim. " Espera o carro está no parque subterrâneo ali." Ainda em passo apressado e sem olhar para trás, continuava a conduzir-me rua acima, pelo bairro alto que tão bem conheço de noite... Porém eram 14 h e não conseguia descortinar as suas intenções." Anda, esquece o carro... Estamos quase a chegar." Virando para uma das ruas mais estreitas abrandou o passo e estacou em frente a um prédio em obras...
Tinha tapumes metálicos e ainda eu não tinha percebido a intenção já ele me estava a puxar, sorrateiramente para a porta que dava acesso ao interior do edifício. Fez-me sinal com o indicador em frente aos seus lábios e o brilho nos seus olhos era indescritível. Era um misto de tesão com perigo... Ouvimos as vozes dos trabalhadores e eu, obviamente fiquei preocupada, pois estava a parecer um local perigoso para a nossa aventura. No entanto, era excitante fazê-lo num sítio fora do normal e com a hipótese de sermos vistos por alguém. Dei por mim a morder o lábio inferior. Ele sabia o que fazia... Os trabalhadores estavam no piso térreo do lado esquerdo do edifício. Na entrada principal seguimos pelo corredor para o lado direito até chegarmos a uma divisão onde guardavam ferramentas e materiais. A janela grande era apenas um grande buraco na parede. Conseguiamos ver os tapumes metálicos, portanto quem passasse pelo corredor por onde entraramos conseguiria ver aquela divisão.
"Aqui não dá... Podem ter de vir buscar algo... Anda, continuo com o pau a latejar miúda, sente." pegou-me na mão e levou-a até ao seu membro que esticava perfeitamente o tecido das calças... Senti-o e apertei-o. Aproximei-me mais um pouco e beijei o seu lábio inferior. Toquei-o com a língua. Gememos. O seu pau mexeu-se. Com ambas as mãos rodeou-me a face e perdemo-nos a trocar saliva e a provar-nos, ali à entrada da tal divisão que não seria um bom local. "Dás cabo de mim. Esse beijo é puro mel" disse-me assim que nos descolámos do beijo lambuzado e excitante... De mão dada de novo lá continuamos à procura do local onde poderíamos ser um do outro. E ao avistarmos uma escadaria nem pensámos duas vezes e quase corremos até ao piso superior. Eu já nem me preocupava com o barulho pois os trabalhadores já tinham as máquinas ruidosas ligadas. Nunca seríamos ouvidos.
Entrámos num quarto vazio cuja janela dava para as traseiras do bairro e só se via o céu azul lisboeta. As paredes velhas e cheias de poeira das obras foram então as nossas cúmplices no ato mais carnal e lascivo que o ser humano pode ter. Fodemos com uma paixão desmedida e tal como imaginaramos nas nossas conversas prévias, encaixámos perfeitamente. Senti as suas mãos grandes esmagarem-me o rabo, puxando-me para si enquanto nos lambíamos e sugávamos mutuamente. Lábios, mãos, línguas, pescoços... Os poucos minutos que dispunhamos para a nossa queca há muito desejada não podiam ser gastos em preliminares mas eu tenho de fazer uma coisa. Agarrei no seu pau por cima das calças e olhei-o nos olhos. "Vou mamar nele agora. Quero sentir o teu sabor". Sorriu e balbuciou algo que não entendi pois já estava de cócoras bem a frente do seu sexo.
Rapidamente desapertou os botões e eu ansiosa brinquei: "Visto daqui de baixo és tão giro, miúdo..." Sorriu, baixou as calças até aos joelhos e retirou-o para fora dos boxers. " e ele também é giro?" perguntou com ar de safado, mas que cedo desvaneceu e deu lugar ao ar de espanto perante a minha investida bruta. Cuspi-lhe e com a mão percorri-o até à base, lambuzando-o bem. Era robusto e a glande parecia sorrir para mim. Sorri para ela. E de língua de fora encaminhei-o até me tocar na garganta. Ele suspirou e iniciou de imediato os movimentos de anca. "ahhhh essa boca é tão boa..." segurava-me no cabelo e eu já tinha colocado um dos joelhos no chão para me equilibrar... Por momentos só se ouvia o barulho proveniente das obras, intercalado pelo meu chupar ruidoso e húmido. Já eu toda babava quando me levantou e condiziu-me até à janela.
Empurrou-me até ao parapeito e fiquei debruçada na janela. Levantou-me o vestido e quase ao mesmo tempo que senti puxar-me as cuecas para o lado senti também a sua língua em mim. Eu estava completamente húmida e ele aproveitou a minha natureza para me conhecer com os dedos. De rabo empinado e mãos apoiadas no parapeito da janela senti a sua língua a conhecer-me toda. Percorreu todos os meus caminhos mais obscuros e escondidos. Mordi o lábio, evitando um gemido mais ruídoso quando senti os seus lábios no meu cuzinho, forçando e beijando e lambendo e eu já só queria era vir-me. Eu já só queria senti-lo a possuir-me como sendo apenas sua. Os seus dedos insistiram e numa velocidade vertiginosa levou-me a um squirt que me deixou de pernas a tremer e vestido completamente encharcado. Hummm... Estava ainda a recuperar do esguicho inesperado quando senti o seu pau grosso, imponente, esfomeado a abrir caminho por mim adentro.
Mais do que húmida, eu estava encharcada. Gostava de ter o poder de memorizar tudo o que fizemos, tudo o que dissemos. Não consigo recordar os pormenores pois estava tão anestesiada de tesão e paixão que apenas quis viver aquilo tudo com ele. Em pouco tempo já eu estava de pernas abertas, costas encostadas à parede, mamas de fora, lambidas e beliscada por ele, enquanto de joelhos semifletidos e à minha frente, empurrava o seu membro gigantesco contra a minha cona já sedenta de um orgasmo final. Quanto mais força e velocidade ele impunha ao movimento mais eu gemia, agarrada a ele, beijando-o e esperando que aquele momento se tornasse infinito. Um momento infinito de prazer. Viemo-nos em uníssono. Ele parecia conhecer o meu corpo, o meu timing e com os dedos estimulou o meu clitóris de uma maneira que poucos o souberam fazer.
De testas coladas, lábios e línguas em constante luxúria, sexos em constante e crescente fricção atingimos o orgasmo que tanto sonharamos e planearamos.... Foi uma implosão de sensações. As barreiras foram finalmente derrubadas e os alicerces desta relação foram cimentados... Um riso teu, uma gargalhada minha, um beijo apaixonado foram o happy ending desta aventura. Ao sairmos do prédio fomos apanhados por dois trabalhadores que fumavam um cigarro à porta do edifício. Cumprimentámos, envergonhados, os senhores que ficaram a sorrir para nós. Um deles remata o episódio com "e agora fumam um cigarrinho connosco?" Recusámos a sorrir e de mão dada, como dois namorados apaixonados, voltámos a subir as ruas e jurámos que da próxima vez iria ser entre 4 paredes, mas com portas e janelas e, se não for pedir muito: uma cama!
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
Tenho andado desligada do Facebook... Também vos acontece? Deixei de me identificar com algumas das postagens que por lá acontecem, com os comentários, com o messenger entupido de mensagens que não me interessam... Enfim. Tenho pena pois é uma rede social que está a tornar-se "idosa" mas........
Mas há muita gente lá que merece ler os meus contos portanto voltei ao Facebook e por lá vou fazer algumas partilhas também.
Já me seguem?
Deixo-vos aqui o link, apareçam por lá and show some love!!!!
Ahhh e já agora, caso conheçam alguém que só anda no Facebook e que gostaria muito de ler os meus contos ... Já sabem o que vou pedir não é?? Falem da página partilhem os meus contos ou aqueles quadrinhos com citações... Há muitas pessoas a precisarem de ler o que escrevo pois mexe com as emoções e levanta a auto-estima... Bem, vocês sabem do que falo!
Obrigada minha gente!!!
You rock my world !!!
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
O meu melhor amigo
Extenuado, deitou-se na pedra quente ao lado da cascata. Olhei para ele e sorrimos. Puxou-me e deitei-me sobre ele. Sorríamos felizes como dois miúdos que acabavam de desembrulhar um presente há muito ansiado. Após uns segundos a absorver tudo aquilo, perguntou-me: "E esta aventura, a quem vais contar, miúda?". Não lhe respondi mas calei-o com um beijo apaixonado!
Queres conhecer a versão do Henrique? Queres saber o que ele sentiu quando finalmente chegámos à queda de água? Este e outros pormenores deliciosos estão maravilhosamente descritos no conto do blogue Prazeres nocturnos Vai lá e lê a versão masculina de tudo isto...
Segue o link @nighttreats e fica a conhecer a página de Instagram.
Esta foi uma parceria que me deixou bastante orgulhosa com o resultado.
Obrigada Prazeres noturnos! Foi um prazer. Temos de fazer isto mais vezes!
terça-feira, 27 de agosto de 2019
Sozinha de férias
terça-feira, 20 de agosto de 2019
Cheira a sexo - episódio 10
Em Novembro de 2018 fui convidada para participar num podcast chamado "Cheira a sexo".
Eu era seguidora assídua dos episódios e fiquei super contente com a ideia de falar sobre as Histórias da Alexia. Uma maneira de dar a conhecer os meus contos, expondo-me q.b.
Acabou por ser uma conversa super informal com o Diogo, bem divertida e onde contei um pouco de mim, do processo criativo, e dos planos para o futuro... Não estava nada nervosa e correu bem apesar de não termos feito nenhuma preparação nem ensaio...
São cerca de 30 minutos a ouvirem a minha pessoa a falar... Só para os mais corajosos e curiosos.
No final leio um dos meus contos, daqueles bem quentes e sensuais...
Quem já ouviu?
Eu já ouvi umas 5 vezes. A cada vez que me oiço descubro algo que podia ter dito doutra maneira e tal...
Quem ainda não ouviu e tiver curiosidade, então é só clicar aqui - Cheira a sexo
Beijos
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
Um conto lido por mim...
terça-feira, 23 de julho de 2019
Banda de garagem
Assim que fechaste a ruidosa porta metálica ligaste a velha aparelhagem e passámos a ouvir AC/DC.




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sábado, 20 de julho de 2019
Realidade ou ficção
Eu estava despida e sentada num chão frio e imaculadamente branco quando acordei. As costas apoiavam-se numa parede de vidro frio. Olhei em volta e reparei que estava presa num género de tubo de vidro com pouco mais de metro e meio de diâmetro. Assustada e sem perceber onde estava levantei-me e comecei a bater no vidro. Gritei e pedi por socorro. Havia uma luz forte e branca sobre a estrutura de vidro que me impedia de ver o que estaria do lado de fora. Cada vez mais assustada bati no vidro com força, rodei sobre mim mesma tocando com ambas as mãos no vidro, batendo e empurrando, tentando descobrir uma porta, uma saída...
Mas nada. Estava encurralada e o vidro parecia impossível de quebrar. Comecei a chorar e tentei perceber o que se havia passado. Ainda há pouco estava na minha cama a ver um filme de ficção científica e devo ter adormecido. É isso, devo estar a dormir. Belisquei-me no braço, esbofeteei-me nas faces e doeu. Não estava a dormir. Era real, mas que realidade era esta? Sentei-me o chão, encostei os joelhos ao meu peito nu e agarrei as pernas contra o meu corpo despido e frio. Fechei os olhos e comecei a rezar, pela primeira vez na vida pedi algo a Deus, e caso ele exista poderá ser a minha única solução.
Neste momento sinto movimento no exterior da minha redoma, olhei em volta e fiquei boquiaberta com o cenário que se apresentava ao meu redor. Vários seres aproximaram-se lentamente do vidro. Fiquei mais assustada que nunca. Eram seres não humanos. Sem roupas. Pele branca como uma folha de papel, lisa e brilhante. Não lhes conseguia ver a cara por causa da luz forte, apenas pude observar com atenção os seus corpos. Eram 6, todos iguais. Pernas e braços esguios e longos. Os pés eram semelhantes aos nossos mas sem dedos, nem unhas. Nem sei como consegui registar tudo isto tal era o meu horror perante a situação.
Senti muito medo. O que me iriam fazer? Voltaria a ver a minha família? Os meus amigos? Sairía dali viva? Recomecei a chorar assim que vi, todos eles ao mesmo tempo a exibirem o seus membros sexuais, que se encontravam previamente recolhidos por entre as pernas. Num instante seis grandes membros sexuais, em tudo semelhantes aos dos humanos, com exceção da cor e do tamanho, brancos e enormes em comprimento e diâmetro, começaram a roçar e bater no vidro, que era a minha única proteção contra aqueles seres horríveis. Todos ao mesmo tempo agarraram nos seus gigantescos paus e iniciaram uma masturbação, em tudo semelhante à dos homens.
Usavam ambas as mãos, também semelhantes às nossas, mas maiores e sem unhas. Percorriam o gigantesco pau, da base até à ponta e, por vezes passavam com ele pelo vidro, bem perto da minha cara... Fechava os olhos e só queria que aquilo acabasse. Eu estava ali nua, desprotegida e à mercê daqueles seres. Seria violada? Iriam rebentar comigo num instante! Poderia ficar grávida de um ser extraterrestre?? Correram na minha mente episódios antigos dos "ficheiros secretos" e fiquei ainda mais horrorizada. De repente, ouvi uma voz vinda de dentro de mim.
Não era a minha voz, mas um sentimento de submissão surgia em mim, perante aquela voz. Senti-me controlada por ela. O que ela me dizia não fazia sentido mas impelia-me a tocar-me. Não consegui não cumprir. Então, sentada no chão imaculadamente branco abri as pernas e toquei-me, estava húmida e excitada. A voz obrigava-me a tocar nas minhas mamas e a apertar os meus mamilos enquanto os meus dedos me penetravam e acariciavam o clitóris. "Vem-te já..." ecoou a voz nos meus ouvidos. Estranhamente atingi de imediato um orgasmo fora do normal, com um nível de prazer sobre-humano.
Nesse momento os seres aproximaram-se do vidro e pelos seus paus gigantescos expeliram um líquido transparente e viscoso, contra o vidro que me rodeava. O líquido escorria lentamente até ao chão, ao mesmo tempo que os 6 seres foram recuando em direção à sombra. Deitada no chão, a recuperar do cansaço ainda consegui vislumbrar as primeiras gotas a tocarem no chão e a evaporarem-se num fumo branco... Perdi os sentidos e só acordei na minha cama, com a janela aberta... Doutor, eu sei que não estou louca... Eu fui levada por extraterrestres e temo pela minha saúde. Gostava que me examinasse, poderei estar a gerar um ser dentro de mim, ou... "Pois, pois, acredito... Vou só receitar-lhe muito descanso... E não se esqueça de fechar a janela antes de ir dormir."
domingo, 14 de julho de 2019
Mais do que amigas...

Subímos às galerias, um género de varandim que contorna todo o espaço e observámos com atenção as tapeçarias antigas e os quadros alusivos à arte equestre. Todo o ambiente transportava-nos ao reinado de D.João VI e em menos de nada já nos sentíamos umas damas esbeltas, de cintura afinada pelo espartilho apertado demais, que afinava a cintura e evidenciava a os peitos. "Miúda, para mim aqueles decotes que usavam eram de uma grande sensualidade. Acredito que as damas e as suas aias tinham grandes momentos de loucura entre quatro paredes." disseste com ar malandro. Desatei a rir, virei-me de costas para ti e com voz emproada: "Josefina, desaperte-me o corpete que eu já estou com os calores..." Senti as tuas mãos na minha cintura "Mas minha senhora, ainda tem de ir ao banquete logo à noite, não pode descurar da sua imagem" e deste-me um apalpão "inocente" no rabo. As nossas gargalhadas ecoaram pelo espaço e espreitámos pelo varandim em busca de faces iradas pelo barulho provocado pelo nosso comportamento infantil.


Já no piso inferior e bem no fundo da galeria,agarraste-me na mão e colocaste-te à minha frente. Sorriste e eu devolvi um sorriso tímido. Senti um calor a invadir-me a face. Corei! Com a mão livre tocaste-me ligeiramente na face, e contornaste os meus lábios. Fechei os olhos e nesse momento, senti os teus lábios nos meus... O beijo foi rápido, a medo, quase infantil... Abri os olhos e tu de cabeça baixa, pediste desculpa. Olhei em volta, procurei um sitio onde te pudesse mostrar que não devias pedir desculpa. Puxei-te pelo braço, encostei-me ao canto do salão e puxei-te para mim. O segundo beijo teve outra intensidade. Outro sabor. O teu sabor. Sabor a bâton e ao cheiro feminino que subia do teu pescoço. As nossas línguas suavemente procuraram-se.

Apertaste-me com força e gemeste ligeiramente quando desencostei as nádegas da parede fria e pudeste segurar, de mãos bem abertas, o meu rabo.
Sentadas no chão de madeira envernizado, frente a frente, sorrimos e voltámos a beijar-nos e a deixar que as nossas mãos percorressem os nossos corpos excitados. As tuas maminhas arrebitadas há muito que chamavam por mim. Passei os dedos pelos teus mamilos e encetei uma descida vertiginosa com a língua pelo teu pescoço. A tua respiração alterada dizia-me que querias mais, as tuas mãos despenteavam-me e mostravam-me o caminho para o teu decote. Desajeitadamente desabotoei 2 ou 3 botões da tua blusa preta e pude ver o soutien sensual de renda preto, e através da transparência da mesma pude vislumbrar o circunferência perfeita e rosada do teu mamilo... Sorvi a saliva que a minha boca produzia. Afastei-me ligeiramente para guardar na memória aquele quadro, aquela cena. Tu, de cabeça apoiada no assento vermelho, os teus cabelos negros evidenciavam ainda mais a beleza do teu rosto. A boca semi-abertas, de lábios finos mas bem desenhados, os olhos brilhantes e escuros...


sexta-feira, 12 de julho de 2019
Meu rico S. João
O cais da Ribeira estava lindo como sempre. Mas no S. João há mais cor, mais vida e transforma-se assim no cenário perfeito para momentos descontraídos entre amigos. O cheiro a sardinha e a bifana, o som da música popular, as gargalhadas dos convivas alcoolicamente bem dispostos deixam-me também animada e divertida. O fresco da noite é controlado pelo casaquinho de ganga que me emprestaste e que apertaste cada botão com carinho e muito mel. O que tu queres sei eu. Somos amigos coloridos há vários anos. E temos uma cumplicidade sexual... Não é preciso falar. Ambos sabemos quando vai acontecer.
De martelinho azul na mão, insistias em fazer trocadilhos com a palavra "martelar" e bujão. Eu ria e provocava-te esticando o dedo do meio ao mesmo tempo que emborcava mais um fino. Riamos a bom rir e foi nesse momento que disseste que estavas com tesão, tínhamos de arranjar um sitio para uma rapidinha. "o quê, caralho, tu não me" debes" tar a "ber" bem..." Rimos ainda mais pois conheces-me bem e sabes que a palavra" rapidinha" é o meu middle name. Bebemos mais uns finos enquanto percorriamos a ribeira de uma ponta a outra várias vezes.
Encontrámos amigos que nos pagaram mais uns finos e foi assim, muito mais bem dispostos que resolvemos desaparecer por uma ruela com pouca gente e mal iluminada. Não somos namorados porque gostamos de estar com outras pessoas. Não somos namorados mas damos mais quecas que muitos casais... Enfim... Hoje não ia ser diferente. A excitação era já muita e o álcool deixa-me desinibida, não é que precise, mas fico mais descontraída e vale tudo. Deste-me a mão, e puxaste-me pelas ruelas acima sempre à procura de um sítio escuro onde pudéssemos despejar as nossas vontades.
Acabei por ser eu a descobrir uma porta entreaberta de uma casa abandonada. Entrámos a medo mas descobrimos um pequeno pátio exterior iluminado pela lua brilhante, um sitio decente para a nossa queca. Agarrei-me a ti a rir e senti-me apoiada e protegida no teu corpo alto e braços fortes. Beijámo-nos longamente e os risos deram lugar aos gemidos. Os meus, os teus. As nossas mãos procuraram os nossos pontos fracos. Ou serão os pontos fortes? Houve estimulação rapida de mamilos, reconhecimento de costas e nádegas... E quando senti os teus lábios no meu pescoço senti também as minhas cuecas humedecerem.
Conheces-me tão bem. Sabes como me deixar louca de tesão. Mas desta vez queria ser eu a deixar-te louco. "Espera, pára, pára..." afastei-me de ti, dei-te um ligeiro empurrão e olhei-te nos olhos. Ficaste com um ar preocupado: "O que foi miúda?? tentaste puxar-me de novo para ti e eu sorria enquanto procurava uma coisa na mala.
" Tenho uma surpresa para ti, lembraste de te falar no halls preto??.. " Dito isto, mostro-te o pequeno rebuçado refrescante que é muito mais do que um rebuçado. Coloquei-o na boca e sorrimos. Aqueles sorrisos malandros...
Voltámos a aproximar-nos e os beijos eram agora refrescantes. O rebuçado viajou pelas duas bocas e com precisão e rapidez despertei-te as calças e o fecho. Precisava soltar a tua excitação. "Vamos lá verificar se é mito ou realidade"... Fiquei de cócoras à tua frente e o luar fez brilhar o teu pau que já escorria para mim. Agarrei nele e senti a dureza. Nunca desiludes. Dei-lhe uma primeira lambidela e percebi que não ia ser fácil manter o halls na boca e mamar ao mesmo tempo. Há toda uma técnica mas "eu consigo"...
Iniciei as viagens de vai e vem, as massagens nos testículos e assim de repente manifestaste-te "Ahhhhhh, estou a sentir. Isso é brutal..." Adorei a tua reação... Os teus gemidos. Agarraste-me nos cabelos. Disseste uns palavrões e coisas sem nexo. "Hummm... Também quero sentir essa merda caralho..." Levantei-me e passei o rebuçado para a tua boca. Levantei a saia, baixei as cuecas, tirei-as e ficaram ali no chão. Encostei-me a um velho tanque de lavar a roupa transformado em vaso. Toda eu era tesão : " baixa-te e come-me caralho..." Ofereci-me toda. Sem reservas. Sou sempre toda tua e hoje mais ainda.
A tua língua conhece-me como ninguém. Escorrega pelos meus caminhos sem pedir licença. Vai entrando como se fosse da casa... Mas hoje, foda-se, hoje foi algo fora do normal. De repente comecei a sentir um misto de entorpecimento, frescura e formigueiro.... Os meus gemidos ecoaram pelo casebre... Um gato assanhado saltou do telhado e assustou-nos. Mas não paraste. De joelhos no chão e cara encostada a mim, a mão direita no teu pau, para manteres o nível... Quem nos visse iria vislumbrar um bonito quadro erótico e ficaria a observar de longe. Esperaria decerto pelo culminar daqueles dois amantes esfomeados e tesudos. Sentei-me no tanque e de pernas abertas pedi para me foderes. Abracei-te quando entraste em mim.
Já não havia rebuçado... mas toda a minha cona gritava por um orgasmo. Investiste em mim. Martelaste até bem fundo. Os nossos olhares lascivos e animalescos denunciavam a chegada do prazer maior. A festa de São João faz-se também nas casas abandonadas. E um pouco antes de darmos os últimos gemidos de prazer ouviu-se o primeiro pumm... E o átrio iluminou-se. Luzes verdes e vermelhas iluminaram o nosso orgasmo. Coloriram os nossos esgares de prazer e os rebentamentos fizeram concorrência aos nossos gemidos de prazer extremo. De mão dada voltámos para a festa e observámos abraçados o fogo de artifício, enquanto gotas de ti escorriam lentamente pelo meio das minhas pernas.
quinta-feira, 11 de julho de 2019
Danos colaterais
Coloquei os óculos de visão noturna e ajeitei o capacete. "Vou avançar meu sargento. Cubra-me!" Gritei já de costas para ti, exatamente antes de pular e sair da trincheira que nos protegia do inimigo e iniciar uma das corridas mais difíceis da minha vida. De M4 em riste, dedo no gatilho e com o coração na boca, só pensava que não queria morrer, não nesta guerra... Pelo caminho deserto de vegetação, mas fértil em corpos estropiados e sem vida, lutei pela minha. Tenho a certeza que aviei uns quantos pelo caminho. Não ficava feliz por isso, mas era morrer ou matar. Eu escolhia sempre a segunda opção. O som das rajadas de metralhadora ainda hoje me soam aos ouvidos, sempre que fecho os olhos à noite. Não pelo barulho mas pelo facto de termos perdido imensos camaradas, nesta emboscada mortal. Os gritos humanos de dor eram indescritíveis e torturavam-me os ouvidos numa luta perversa com o som dos tiros que silvavam ao cortar o ar. Éramos muitos. Ficámos tão poucos. Eu continuava a correr. Veloz, com uma imensa adrenalina a correr-me nas veias.
Até que o oxigénio inspirado deixou de ser suficiente e as minhas pernas começaram a fraquejar. "Caralho... Onde está a merda da outra trincheira? “ Pensei ou gritei, nem sei. Naquele momento achei que não me conseguiria salvar. Caí ao chão. Tropecei num corpo. Olhei em volta não se via viv'alma. Tentei levantar-me mas senti náuseas ao reconhecer o corpo em quem tropeçara. Foda-se, pobre miúdo... Levantei-me sem forças, apoiando-me na espingarda mas voltei a cair, de bruços e cara na terra húmida. Ouvi passos, alguém a correr, perto. Os meus olhos foram fechando. Não, não posso morrer... Seria a minha última visão, a cara sem vida daquele miúdo? Perdi os sentidos, mas ainda escutava os passos cada vez mais perto, mais perto... Quando recuperei as forças, abri os olhos e vi o mundo de pernas para o ar. Não percebi logo, mas levavas-me nos ombros, exatamente como tínhamos praticado na recruta, e em passo de corrida. Ouvia os tiros a rasarem os nossos corpos. Irias conseguir proteger e salvar-me? Voltei a fechar os olhos mas desta vez com a certeza que ia tudo ficar bem.
Nem o desconforto dos constantes abanões ao meu corpo inerte, provocado pela tua corrida em busca de nova barricada, me coibiram de voltar a perder os sentidos. Voltei a recuperá-los já na trincheira, com cerca de dois metros de profundidade e com munições suficientes para nos defendermos até sermos resgatados. Estavas debruçado sobre mim e repetias "soldado, soldado... estamos a salvo. Abra os olhos soldado, é uma ordem". A tua mão batia insistentemente nas minhas faces quando abri os olhos. A visão era quase nula, já não tinha os óculos e o capacete. Não fosse a lua e eu não veria o teu sorriso de alívio por me veres despertar. Agarrei-me ao teu pescoço e puxei-te para mim. "meu sargento... aquilo foi mau, muito mau.... Eles estão mortos. Todos mortos! “ Encetei um choro descontrolado. Eles não voltariam para casa. Solucei. "Meu sargento, o-obrigada! Salvou-me e eu não sei como agradecer! " Ao ouvido sussurraste-me palavras de consolo "Soldado, vai ficar tudo bem! A sua coragem... Soldado... Estou orgulhoso, tão orgulhoso". Afastaste-te ligeiramente para me olhares nos olhos pejados de lágrimas.
Passaste os polegares nas minhas faces de modo a secá-las e olhámo-nos profundamente durante longos segundos. As lágrimas caiam à mesma, mas os tiros havia cessado. Também nas tuas faces rolaram algumas. Voltaste a abraçar-me. Elevei-me ligeiramente e senti a força do teu abraço que transmitia carinho e paz. Senti-me em casa. Afastei-me ligeiramente, sentei-me da forma mais confortável possível e perguntei-te: "Quanto tempo temos até nos salvarem, meu sargento? “ Sorriste e começaste a tirar a mochila das costas. Encostaste-te a mim e à parede de areia enquanto massajavas os ombros doridos.... "Descanse soldado, eles sabem a nossa localização exata. Até ao amanhecer, seremos resgatados." Descansei a cabeça no teu ombro, coloquei a mão na tua perna, dei-lhe uma palmada ligeira e sorri dizendo "Então temos tempo, meu sargento" Olhaste para mim e perguntaste com um ar curioso "Soldado, não percebi. Temos tempo para quê? “ Com o meu ar de miúda rebelde" apenas respondi "Para isto, meu sargento".
Num gesto repentino sentei-me em cima de ti, agarrei-te no pescoço e sem demoras mergulhei em ti num beijo profundo e quente. Senti as tuas mãos agarrarem na minha cintura e depois no meu rabo. Ambos precisávamos de paixão e de sentir a euforia, que não fosse associada ao medo e ao pavor de morrer. Ambos precisávamos de amor! E merecíamos! Era a melhor forma de comemorar a vida! Puxavas-me para ti com medo que eu mudasse de ideias. Como se isso fosse possível. O beijo carnal, lascivo e animalesco denunciava o prazer que sentíamos. O meu coração galopava à velocidade que há pouco usara nas pernas para sobreviver. A fome que tínhamos não era só de comida caseira e quente. A fome de sexo era também já muita e as emoções complexas que não sabíamos controlar levavam-nos a este inevitável desfecho. Com rispidez e ganas de me teres, desapertaste a minha camisa, enquanto eu soltava o meu cabelo longo e escuro. Ias ter-me como uma mulher e não como soldado.
O top verde justo ao meu corpo com suor de medo e de adrenalina deixava vislumbrar os mamilos eretos e com vontade de serem tocados. Olhaste para eles, pegaste-me numa mecha de cabelo, passando os dedos por todo o comprimento. Tocaste-me no pescoço, sem pressa, percorrendo depois o contorno da mama até chegares ao mamilo. Apertaste ligeiramente ambos e eu soltei um suspiro de prazer há muito contido e reprimido. Alcancei o cós do top e tirei-o num gesto rápido e provocador. Fechei os olhos e senti os teus lábios, a tua língua nas minhas maminhas arrebitadas. Por momentos o cenário de guerra que nos rodeava, desvaneceu, evaporou-se e transformou-se num paraíso carnal de prazer. Já não pensávamos, só o instinto geria os nossos movimentos e sensações. Deitaste-me de costas na areia e entre beijos, gemidos e olhares profundos descalçaste-me as botas, despiste-me as calças... Observaste-me com prazer e desejo. Enquanto, de joelhos na areia, desapertavas a camisa, o cinto e as calças disseste" Soldado, que visão maravilhosa estou a ter... És tão bonita! “
Deixei escapar uma gargalhada e puxei-te para mim. "O meu sargento também não está nada mal!" Deitado sobre mim e apoiado nos antebraços, sorriste e provocaste-me roçando-te em mim. Os nossos sexos tiveram assim o primeiro contacto e enquanto nos beijávamos passeei as minhas mãos pelos teus ombros e costas. Alcancei o teu rabo e forcei-o de modo a sentir-te no meu clitóris que já estava inchado de tanta excitação. Finalmente tirei as cuecas, com a tua ajuda e pedi baixinho "Foda-me, meu sargento!" Antes de o introduzires em mim respondeste "Não costumo aceitar ordens de soldados, mas neste caso é inevitável..." E deixaste-o escorregar dentro de mim. Olhos brilhantes e em permanente contacto, faces sujas mas rosadas e bocas semi-abertas como que a quererem saborear o momento. O primeiro gemido depois da primeira estocada é sempre o mais profundo. Normalmente denuncia a qualidade do momento que se segue. Ambos gememos de prazer intenso e guardado há meses nas nossas gargantas. O tempo que demorámos naquele ato de paixão e de tesão não sei precisar. Sei precisar que foi o melhor tempo passado naquela guerra desumana. As estocadas fortes foram aumentando à medida que a excitação crescia ainda mais. Continuaste em cima de mim, peito com peito, as minhas pernas enroladas em ti e o contacto permanente dos nossos sexos húmidos. O som do sexo selvagem, do movimento repetitivo do contacto dos dois corpos era, por certo, ouvido fora da nossa barricada protetora, mas nem isso nos passou pela cabeça. Agarraste-me nas mãos, entrelaçámos os dedos e elevaste-me os braços acima da cabeça. O contacto prolongado do meu corpo nu, e agora das mãos, na areia não foi, na altura, um problema, pois os sentidos estavam concentrados nas sensações. A dopamina libertada nos corpos desprezava qualquer outra sensação que não fosse bem-estar e euforia. Numa corrida louca para o orgasmo aceleraste as investidas em mim até atingirmos a felicidade louca e imensurável que é um orgasmo há muito reprimido.De olhos fechados e com as respirações descontroladas, espasmos de prazer invadiram-nos os corpos acompanhados de gemidos e esgares faciais, que em nada são encenados, previstos ou treinados. A natureza assim o impõe. De mãos dadas, deitados, lado a lado, de costas no chão que foi testemunha da nossa paixão, sorríamos de felicidade. A droga tem um efeito semelhante ao do orgasmo. Tudo é felicidade, tudo à volta deixa de ter importância e o mundo é cor-de-rosa. Ao longe escutámos o som inconfundível das pás do helicóptero a cortar o ar. Íamos ser resgatadis. O sol estava a nascer e nós estávamos a voltar à realidade da guerra, das mortes, do sofrimento. Mas nunca nos iríamos esquecer daquele nosso momento de paixão, que em cenário de guerra nos deixou em paz e rendidos um ao outro...
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Back seat
