segunda-feira, 28 de março de 2022

Os e-books da Alexia

Nem toda a gente sabe mas, para além do blogue e da página de Instagram existem 2 e-books (por enquanto) com contos bem "fofinhos". 

Deixo ali em baixo os links para que possam ter acesso aos 2. Um deles é gratuito e tem contos com o tema da pandemia, escrito ainda em abril de 2020.

Já no segundo e-book poderão ler contos quentes de Natal e poderão recebê-lo na vossa caixa de emails em troca de 3,99 euros. 
Até agora as críticas têm sido bastante positivas o que me leva a acreditar que em breve lá terei de me dedicar a escrever um novo e-book. Talvez o tema de férias de verão seja uma boa escolha ... A ver vamos! 

Aqui está o link dos contos passados na pandemia - e-book gratuito e neste link poderão aceder ao e-book dos contos quentes de Natal .

Quando lerem não se esqueçam de mandar uma mensagem com o vosso feedback. Adoro saber o que pensam sobre o que escrevo.
Obrigada e beijinhos 😘

terça-feira, 1 de março de 2022

Passatempo "Eu também sei escrever" - conto de um seguidor Memórias d'Alex

 

Calor de Sexta-feira

 

Já passaram uns bons anos mas lembro-me como se fosse hoje… Era uma sexta-feira de Julho e o calor estava abrasador. Tinha acabado de almoçar a correr quando o telefone deu sinal. Uma mensagem dela: “Tens muito trabalho esta tarde?” Sorri e respondi enquanto entrava no elevador “Não muito, mas ainda tenho que despachar uma reunião sem interesse nenhum mas a que não posso faltar… E tu?” O elevador subiu 8 ou 9 pisos. O suficiente para a resposta dela chegar:  “Que pena…” O que é que ela queria dizer? Percorri o corredor enquanto escrevia “porquê?”

A resposta chegou quando já me tinha sentado e estava a acordar o computador. “Porque está muito calor… Mesmo muito… Vim para casa e comecei a pensar em ti. É pena estares tão ocupado…” O meu coração acelerou antes mesmo de eu perceber o que ela queria dizer. Quando o cérebro compreendeu o que o corpo já tinha sentido, sorri, incrédulo, e comecei a escrever “Está tanto calor que até me apetecia despir aqui no escritório…” A resposta dela veio de seguida “Isso eu já fiz…”

“Só isso?”, respondi, ao que ela respondeu com um emoji dos antigos “;)”, um piscar de olhos. “Daqui a 5 minutos tenho que entrar para a reunião, se não me contares mais não percebo se a situação é grave…” Recostei-me na cadeira. Tinha-a conhecido um ano antes e a nossa vida tinha sofrido uma revolução. Sempre me tinha considerado tímido até essa altura. Talvez fosse por serem precisos dois para dançar o tango…

O telemóvel voltou a dar sinal. Era ela, claro. “Se queres saber, não aguentava o vestido, não aguentava nada em cima do corpo. Pior, ou melhor, é que o calor não parecia vir de fora, mas sim de dentro… Por isso é que vim para casa.” Ela dirigia uma área de negócio numa empresa relacionada com aquela onde eu trabalhava. Tinha sido assim que nos tínhamos conhecido, cheios de formalidades e demasiado conscientes dos papeis ridículos que, por alguma razão, achávamos que era nossa obrigação desempenhar. Mas durou pouco essa superficialidade. O homem e a mulher que se escondiam por baixo dessas capas de profissionais altamente eficientes depressa se mostraram.

Tudo era pretexto para nos encontrarmos ou para almoçarmos juntos. Foi numa dessas ocasiões, penso que ao dar um inocente beijo na face, que senti o aroma da pele dela. Bastou isso. Não era só aquela inteligência cortante, aquela capacidade para ler todos os que estavam à nossa volta. Não era apenas o sorriso lindo e confiante ou aquelas pernas que pareciam nunca mais terminar… Foi aquele cheiro que me fez perceber que estava em apuros.

E ali estava eu em apuros, quase a entrar para uma reunião onde não conseguiria estar, a sorrir para o telemóvel e a pensar no que fazer a seguir. Devo ter inventado uma boa desculpa, agarrei nas minhas coisas e saí. A caminho do elevador, respondi-lhe “O calor que vem de dentro é o mais difícil de refrescar… Já tens alguma ideia?” O percurso até ao carro passou num ápice. A resposta chegou ao ligar a ignição. “Não me faltam ideias mas algumas resultavam melhor contigo aqui…” Não lhe ia dizer que ia a caminho: “Tenho a certeza que consegues resolver isso… Já experimentaste alguma coisa?”

As ruas da cidade pareciam estar mais congestionadas do que seria de esperar ao início da tarde, mesmo numa sexta-feira. Quando parei no primeiro sinal vermelho, li a resposta “Nua, na cama, sozinha, a pensar em ti…” Não sei como, esperei até ao semáforo seguinte para lhe responder “Então imagina que sou eu quem te toca, que esse calor que te envolve vem do meu corpo junto ao teu…” A resposta dela foi um perigo para segurança rodoviária. “É isso que estou a imaginar, que é a tua língua que me procura e encontra, como só tu sabes. Que os meus dedos são os teus, a tentar desvendar um código que eu não sabia que existia.”

Não faltava muito para chegar e encontrei um lugar milagroso para estacionar. O calor da rua parecia refrescante quando saí do carro e comecei a andar em direção à casa dela. Digitei o código da entrada e subi as escadas. Já estava à porta quando escrevi: “Não te assustes se ouvires a campainha.” Toquei uma vez e esperei. Ela abriu a porta, ainda com o trinco de segurança, e sorriu ao ver-me. Destrancou e convidou-me a entrar com um sorriso maroto… “Demoraste muito!”


                                                                        Visita o  Instagram de @Memoriasdalex

 


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Passatempo - Eu também sei escrever - Conto de um seguidor - Diogo S

 

Sedução

 

Imagina-nos aos dois num quarto, num ambiente perfeito, à média luz, num quarto com muitas velas.

Rodeados por espelhos nas paredes e no tecto, vejo-te deitada na cama com a tua lingerie preferida e com uns sapatos sexys. Estou encostado à parede, a admirar a forma como te preparaste para mim. As tuas mãos passeiam pelo teu corpo.

Com uma das mãos massajas os seios, os mamilos, deixando-os tesos. A outra, entra dentro das cuecas. De forma a provocares-me, movimentas lentamente a mão, levas os dedos à boca, e voltas a enfiá-los dentro de ti. Estás ali, bem na minha frente, a tocares-te, e a olhar para mim com aquele ar de safada, enquanto te observo sentado na poltrona, a mordiscar o lábio.

Fazes-me sinal com o dedo para ir ao teu encontro. Vou retirando cada parte da minha roupa, até ficar nu, e toco-me perante os teus olhos. Já em cima da cama, rastejo até aos teus pés. Começo por te beijar os pés, os tornozelos, e vou subindo tentando não deixar nenhum ponto do teu corpo para trás. Sinto o cheiro da tua pele. Cheiras tão bem…

Continuo a beijar as tuas pernas, passo a língua no interior das pernas até às virilhas. Tens a pele tão macia…

Antes de te começar a despir, coloco a minha cabeça bem no meio das tuas pernas, para que ambas passem por cima dos meus ombros. Com a minha boca beijo-te lentamente, e vou alternando com umas boas lambidelas, para te estimular.

Desvio-te as cuecas. Quero provocar-te ao máximo, quero sentir-te bem molhada e bem quente, completamente excitada.

Tens a minha língua dentro de ti. Meto os dedos dentro de ti, enquanto passo a minha língua à volta do teu clitóris. Levo os meus dedos molhados do teu desejo à tua boca para que os chupes, e sintas o teu próprio sabor. Vais-me observando pelo espelho do tecto. Tal como eu, não queres perder nada do que se passa neste quarto.

Com as tuas pernas afastadas, vou passeando a minha língua pelo teu corpo. A exploração é imensa. Procuro sentir a tua pele arrepiada, num misto de cócegas e prazer, o que te deixa certamente doida. Sem te tocar, reparo nos teus mamilos arrebitados. Estão à minha espera. Apetece-me esfregar-me todo em ti. Segurar no meu pau duríssimo, e esfregá-lo nos teus seios, nos teus mamilos, querendo deixar-te fora de ti.

Tens-me ali, no meio dos teus seios, perto da tua boca.

É o que tu queres, é o que eu desejo. Sentir o calor da tua boca a chupar-me deliciosamente, daquele jeito, como só tu sabes fazer.

Consigo ouvir a saliva dentro da tua boca, dá para sentir o calor as tuas mãos agarradas ao meu rabo a puxares-me para ti.

Não perco nada, mas encontro tudo, olhando para o espelho.

Ao ver-me ali, dentro da tua doce boca, sussurro-te ao teu ouvido ‘Quero-te... Desejo-te…’.

‘Vem, quero-te dentro de mim. Quero-te sentir bem duro. Quero que sintas como me deixas tão molhada, tão descontrolada. Quero-te agora mesmo.’ dizes-me tu.

Tiro-te as cuecas com os dentes. Desta vez quero-te bem solta. Colocas as pernas na minha cintura, e puxas-me para ti. Vou bem fundo, sem parar, para que soltes aquele gemido apetitoso. Estou a comer-te como tu gostas.

Há tanta tesão no ar, ao vermo-nos reflectidos no espelho, a observar os nossos movimentos.

Cruzas as pernas atrás das minhas costas, para que me sintas ainda mais fundo. Soltas gemidos, seguidos de alguns gritos tímidos. Dizes-me que queres que te coma toda. ‘Sou tua, toda tua.’. Eu fico louco, completamente doido, ao ver e sentir todo o prazer que percorre o teu corpo.

Quero que te vires, e que te metas de quatro. Vou para trás de ti. Estou a comer-te todinha. Agarro-te nos cabelos e puxo-os para trás, para que olhes de frente para o espelho, e me vejas. Para que vejas a desejo com que me deixas, ao te possuir.

Enquanto olho para o espelho de lado, vejo-me a entrar dentro de ti. Estamos em êxtase. É isto que nós queremos e desejamos.

Passo a minha língua pelas tuas costas até ao pescoço, agarro-me à tua cintura e puxo-te firmemente para mim, com movimentos acelerados.

Quero sentir-te a vir, quero que te deixes ir. Quero que grites se tiveres que gritar, que gemas se assim tiver que ser. Mas quero que te venhas descontroladamente pois é ali que podes tudo.

‘Vou-me vir. Vou-me vir para ti’ dizes tu, e soltas-te naquele momento.

A tua mente já não está naquele quarto, apenas o teu corpo. Estás nas estrelas, com a cabeça à roda. O corpo dormente.

Eu fico a apreciar-te, a gozar este teu momento único, com um sorriso rasgado.

No momento em que voltas a ti, passas para cima de mim. Agarras-me e prendes-me com as tuas mãos. A tua boca insaciável devora cada pedaço do meu corpo. Sinto-te selvagem, a beijar as minhas orelhas, o meu pescoço. Dominas-me por completo. Vais descendo. Tens a tua língua a percorrer o meu pau, os meus testículos, chupando-os delicadamente. Depois de me deixares molhado, sentas-te em cima de mim e eu observo-te enquanto te deixas escorregar, comigo dentro de ti.

Começas a movimentar-te em cima de mim, de forma provocadora. Estou tão fundo dentro de ti, que sentes que já não dá para eu ir mais fundo. Estamos no limite.

Peço-te que me faças vir. Sais de cima de mim. Enquanto me chupas e deslizas a mão pelo meu pau, olho-te nos olhos e peço-te que não pares. ‘Não pares... Vou-me vir para ti, vou explodir.’.

Abres a boca, encostas a língua na ponta do meu pau e, nesse momento, sentes o meu leite na tua boca, e na tua língua. Provas o meu desejo enquanto me contorço de prazer, apertando os lençóis da cama e mordendo o meu lábio.

Que vibração...

 

 

Diogo S.

Passatempo - Eu também sei escrever - conto de uma seguidora - Anastacia

 

"Urgência no Hospital”

Trabalhavam os dois no mesmo hospital. Ele no piso 3, ela no piso 1. Não sabiam sequer o nome um do outro. Ele passava por ela todos os dias, ela ficava deslumbrada a olhar, de frente e de costasaquele rabo! Ela imaginava várias vezes o dia em que ele a agarrava nas escadas e a percorria toda com as mãos e a língua. Imaginava tal e qual como queria ser possuída de todas as formas.

Gonçalo ganhou coragem e enviou-lhe um pedido de amizade no Facebook. Hoje em dia já não há blind dates. As pessoas descobrem tudo através das redes sociais, já não há muita margem para o mistério. Mas eles decidiram que com eles não ia ser assim! Ana não aceitou o pedido, queria manter o suspense por mais uns dias e o facto de ser casada também fez pesar na sua decisão.

Ela sabia que já não havia volta a dar! Ia perder-se! Queria perder-se naquele corpo e naquela paixão avassaladora que crescia cada vez que o via.

A partir daquele dia começaram as trocas intensas de SMS. Primeiro inocentes, depois mais provocantes. Não tardaram em mostrar claramente o que queriam! Começaram as primeiras nudes, SMS marotas, poemas eróticos... Havia já uma declaração clara do que queriam fazer um ao outro!

Numa 6a feira de manhã, Gonçalo enviou SMS a perguntar se ela queria café. Ana respondeu com a frase cliché: Gosto do meu café como gosto de sexo...forte! Ele respondeu: “Eu também”.

Ele sentiu-se a crescer dentro das calças, ela a latejar de desejo. Ele deu uma ajeitada nas calças para disfarçar, ela foi à casa de banho, tirou as cuecas e colocou-as no bolso à espera da altura ideal para as passar para o bolso dele. Seria o código: “Estou mais que pronta”.

Encontraram-se no jardim, beberam o café, trocaram algumas frases de circunstância. Gonçalo deu o primeiro passo “Segue-me!”. Ela, como mulher submissa que sabe bem o que quer, respondeu: “Claro!” (enquanto mordiscava o lábio). Gostava de se sentir uma safada e sabia que isso lhe dava a volta à cabeça. Gonçalo gostava de lhe chamar assim para a provocar. Ana percebeu o volume que ele tinha bem evidenciado entre as pernas, Gonçalo percebeu o nervosismo pelas constantes vezes que ela mexia no cabeloambos sabiam que ia ser bom!

Entraram no hospital em passo apressado e em silêncio. Os dois a rebentar de tesão. Passaram pelo segurança, o elevador pareceu demasiado arriscado, por isso optaram pelas escadas. Ainda no primeiro lance de escadas, Ana agarrou-o e roubou-lhe o primeiro beijo. Lambeu-lhe os lábios de uma ponta à outra e terminou introduzindo a língua na boca dele. As línguas cruzaram-se e como se de uma coreografia se tratasse, rodaram e encaixaram uma na outra. Os dois tentaram dominar o beijo e os dois saíram vencedores. Foi o melhor primeiro beijo de sempre.

Ana aproveitou o beijo e colocou estrategicamente as cuecas no bolso da farda dele. Subiram mais um lance de escadas e Gonçalo apercebeu-se do presente que tinha. Acelerou ainda mais o passo. "És um diabrete", disse ele. "Ainda não viste o quanto!" respondeu ela, enquanto sorria.

Continuaram a subir as escadas e quanto mais subiam mais se sentia a tensão sexual no ar. Não seriam precisos muitos preliminares para ambos terem o tão esperado e urgente orgasmo.

Passaram o piso 3, o último piso, mas Gonçalo continuou a subir as escadas que davam acesso à casa das máquinas, onde quase ninguém circulava por lá. Havia também uma pequena janela que dava uma vista perfeita sobre o jardim. Não há nada que dê mais prazer que o risco de ser apanhado em flagrante. E se alguém subisse as escadas? E se alguém os visse da rua? Não interessava. Já não havia nada que os impedisse de dar largas ao desejo que tinham.

Gonçalo assumiu a posição de dominador. Agarrou-a pelos braços e levantou-os acima da cabeça encostando-a à parede. Começou a beijar-lhe o pescoço, alternando entre o carinhoso e o bruto. Ana estava louca de desejo. Ele abriu-lhe a bata, levantou-lhe a camisola e à primeira tentativa abriu-lhe o soutien, deixando revelar o seu peito voluptuoso. Começou depois a roçar-se nelaPeito com peito, sexo com sexo. Ana sentia o calor do corpo dele e aquele pénis duro a pulsar cada vez que lhe roçava o clitóris.

"Alguma vez tiveste um orgasmo “clitoriano”?" perguntou ele. "HummVestida? Não!" respondeu. "Então, prepara-te!", disse Gonçalo a rir.

Gonçalo acelerou e intensificou todos os gestos e movimentos. A língua dele começou a percorrer-lhe as orelhas, o pescoço, a boca... Agarrou com as duas mãos (bem cheias) as mamas dela e lambuzou-se por completo. Alternou entre chupar e mordiscar-lhe os mamilos enquanto Ana gemia louca de prazer.

"Xiu.. Baixinho!“ alertou Gonçalo, enquanto se ouvia pessoas a entrar e a sair, portas a bater... o corropio habitual dos hospitais. Mas Ana estava surda e cega. Era como se o mundo tivesse parado. Entre um beijo bem molhado e um aperto no rabo que a puxava ainda mais contra ele, Ana sentiu que vinha lá o tão esperado - mas ao mesmo tempo inesperado - orgasmo “clitoriano”. Agarrou-se com toda a força aos braços dele, pôs a boca no ombro e gemeu o mais baixinho que conseguiu. O corpo estremeceu, como se de um choque elétrico se tratasse. "Foda-se! Eu não acredito no que acabou de acontecer", disse-lhe ela ao ouvido ao mesmo tempo que trocavam posições.

Ana seria agora a dominadora... Puxou-lhe as calças para baixo de uma tentativa só. O pénis dele estava firme e hirto e ela conseguia ver cada pulso que dava.

"Segura-me o cabelo...esqueci-me de trazer um elástico" - disse ela piscando-lhe o olho. Ele agarrou-lhe gentilmente o cabelo com as duas mãos. Começou por beijar-lhe o peito e a língua foi descendo. Iniciou então a exploração manual. Queria saber com o que contar antes de o pôr na bocaCom a língua lambeu-lhe o pénis de ponta a ponta, humedeceu os lábios, olhou-o nos olhos e sem ele estar à espera abocanhou-o todo de uma só vez. Era a vez dele começar a gemer.

"Xiu.. Baixinho.. e, por favor, no cabelo não!“, disse ela enquanto cruzavam os olhares. Ao mesmo tempo que o chupava, massajou-o com delicadeza e lambeu cada milímetro. Ana agarrou-lhe o rabo com as duas mãos, intensificando assim os movimentos, tal como se ele a estivesse a penetrar. O orgasmo dele estava por instantes. Ambos sentiram!

Gonçalo, lembrou-se do pedido dela e por isso levantou-a pelos braços e trocaram novamente de posições. Ela ficou novamente contra a parede. Gonçalo puxou-lhe as calças para baixo "obrigado por já teres tirado as cuecas" - sussurrou. Começou então a lamber-lhe o clitóris, que vibrava de tesão. Enquanto a sua língua tomava conta dela, introduziu um dedo e depois outro. Descobriu facilmente o ponto G. Gonçalo sabia bem o que fazia.

Ana já não aguentava mais e deixou-se ir no 2o orgasmo...ainda mais intenso que o primeiro. "Não pares!" pediu ela. Ele, como um bom menino, continuou. Virou-a e colocou-lhe as mãos na parede. Levantou-lhe a bata e deu-lhe uma palmada no rabo! Primeiro a medo, mas ao perceber que ela tinha gostado, seguiu-se a segundacom mais força. Ana gemeu novamente de prazer. O 3o orgasmo estava para breve. Gonçalo agarrou-lhe uma mama com uma mão e a com outra agarrou-lhe o cabelo. Penetrou-a então, bem fundo e com toda a força!

Ana estava num estado paranormal, como se fosse uma experiência extra corpo. Sentia cada poro do corpo a libertar endorfinas. Mantinha-se um estado de excitação que não fazia ideia ser possível acontecer. "Não pares!" - repetiu enquanto atingia novo clímax. "Não vou parar!" acrescentou ele.

Aproximava-se o ato final, la pièce de résistance, a cereja no topo do bolo. Gonçalo agarrou-lhe as ancas com as duas mãos e penetrou-a cada vez mais depressa e com mais força, em movimentos ritmados a cada gemido

Por fim, como se de um canhão de confettis se tratasse, Gonçalo atingiu o “ponto de ebulição”, explodindo nas costas dela. Ana sentiu o esperma quente a escorrer e ele aproveitou a bata dela para limpar a prova daquele sexo tão urgente.

"Foi bom?", perguntou ela. "Tu não existes. És um diabrete!”, respondeu-lhe.

“Gosto de ti”, disse ela. “Eu tambémde 0 a 107,5” respondeu Gonçalo a sorrir, enquanto se vestia.

Eram 10h30, cada um regressou para o seu local de trabalho. Num hospital há sempre muitas urgências mas naquele dia, a deles tinha sido maior do que a de qualquer doente!

Ana(stacia)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Passatempo - Eu também sei escrever - conto de um seguidor - Mr Jack Jones

 Doce Despedida

Confesso que me custam estas horas em que sei que não serás mais que uma recordação.

No entanto, hoje, enquanto bebo curtos tragos do whiskey, intercalados com o fumo dos cigarros, a memória que, por agora, passa em frente aos meus olhos é apenas a desta manhã, antes de regressares a tua casa e à tua vida “oficial”.

Entraste ansiosa, à procura dos meus lábios. Entre risos e as nossas línguas, a nossa ansiedade e saudade mandava em tudo! A minha gravata voou, bem como os botões da minha camisa... a tua fome da minha pele era maior que alguma vez tinha sido e isso deixava-me ao rubro. O teu casaco, e logo a seguir a tua camisa, conheceram o mesmo destino e uma surpresa me aguardava: o teu peito insinuava-se sem um soutien. Apertei os teus mamilos com os meus dentes e deixaste fugir um suspiro profundo mesclado com um gemido de tesão.

Quando te peguei ao colo e te encostei à parede, já pouco faltava despir. Falo por mim, porque a tua saia ascendeu, deixando as tuas pernas a envolver-me com uma força indescritível. Calças fora e rodopiamos até te deitar na mesa da cozinha... A minha boca matou o desejo de cada um dos centímetros da tua pele, desde as mamas, até à barriga, até ao que me aguardava, húmido, entre as tuas pernas.

Dali até me manteres a trabalhar com a minha língua foi um passo – bem curto! Não precisava de te olhar nos olhos para saber o quanto te contorcias ao ritmo dos teus gemidos. Mantive o meu foco no exato local onde me mantinha um bom bocado, deixando que o teu primeiro orgasmo chegasse tão rapidamente quanto a intensidade do teu prazer se fazia ouvir pela casa fora... limitei-me a sorrir, a beijar-te as coxas até, ao de leve, te tocar nos joelhos e levantar a minha cabeça e te ver ofegante e ansiosa por mais.

Mas, a cada pedaço de ti que buscava com os meus dedos, subia toda a minha vontade de te possuir com ainda maior fervor. Quando te penetrei, deixei que o mais profundo dos meus suspiros se fizesse ouvir a ressoar dentro daquelas quatro paredes... Comecei a dar-te estocadas sucessivamente com maior velocidade, mais fundo. Gemias, viravas a cabeça para um lado e para o outro. As tuas mamas vibravam, até mesmo quando as envolvi com as minhas mãos! Sentia que a minha explosão não ia tardar mas não era assim que eu queria vir.

Virei-te de costas para mim, e soltaste um riso cúmplice e carregado de mais tesão. Quando entrei dentro de ti novamente, ambos sabíamos o quão breve estava o meu orgasmo! Os nossos gemidos intensificaram ainda mais o nosso prazer até que, à medida que subia a velocidade, aumentava também a profundidade das minhas investidas... Abracei-te por trás no preciso momento que te ensopei com o meu prazer e ali ficámos, comigo a envolver-te num abraço que nada tinha de amor, tudo tinha de desejo.

 Foi uma boa despedida, disso não tenhas dúvidas. Mas uma despedida, no entanto.

Quando fechaste a porta atrás de ti, eu soube que fechavas também a porta àquilo que temos (aliás, tínhamos). É melhor assim.

A mim não restam quaisquer dúvidas disso. Saborear este whiskey com o que resta do teu sabor é a última das recordações que me permitirei guardar de ti e da nossa espécie de história.

Podes ter sido a melhor foda que conheci, mas mais que isso nunca serás.

 

=FIM=

 

 

                                                                                                                   By Mr. Jack Jones

Visita o Instagram de mrjackjones508/

 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Passatempo - Eu também sei escrever - conto de uma seguidora - S.Campos

 

Sexta feira chegou. Dia do nosso encontro semanal. Já tinha recebido a mensagem com o nome do motel, hora e número do quarto. Nunca o mesmo e sempre tudo planeado ao pormenor. Tu sabes o que gosto. 

Cheguei, estacionei, retoquei o batom vermelho que sempre me caracteriza e subi bem devagar. O som dos saltos dos meus sapatos fazia eco nas escadas. Na mesa, o meu champanhe preferido e uma taça de morangos. Peguei no flute de champanhe bem gelado e bebi um gole. Olhei em redor. Já lá estavas e... caramba!!!  Apareces, com uma toalha enrolada à cintura, a cobrir-te apenas parte do sexo. 

Começas a caminhar com uma lentidão incrível na minha direção. Com o olhar fixo na minha boca, suplicas em silêncio por algo que ambos sabemos que vai acontecer. Fico de joelhos, prendes-me o cabelo. Não te faço esperar, também eu estou ansiosa. A toalha cai e as minhas mãos agarram-te e acariciam-te.  Lanço-te  um olhar cheio de tesão, desejo e  já não ouço quando o dizes "chupa, minha puta, é todo para ti" já o meti todo na boca, chupo e lambo. Uso e abuso da minha boca, mãos , saliva. 

Continuo como sei que gostas. Ansiosa para que te venhas, provoco-te com a língua, devagarinho numa carícia ao longo do sexo, na ponta, em círculos...sem tirar os meus olhos dos teus. Mais depressa... Mais devagar... Tiro-o dentro da boca e meto a língua bem molhada para fora. Pegas nele, que está bem duro e bates com ele na língua, na minha cara...eu peço mais. 

Tu agarras-me, totalmente descontrolado, pelos cabelos para que eu volte a abocanhar-te, bem mais fundo. Fodes-me a boca com uma velocidade e tesão que nem respiro... Engasgo, mas continuo. Olhamos um para o outro. Sorris... e agora sou eu que suplico:

- Vem-te na minha boca! Agora, por favor?

Cheio de tesão, não resistes...vens-te

                                                                                                                           S. Campos

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Passatempo Eu também sei escrever - conto de uma seguidora - Mel Silva

 O presente

Era o meu aniversário, à medida que o dia ia avançando o peso do acidente, logo pela manhã, abatia-se sobre mim, ainda faltava a festa, não assim tanto, surpresa e o imperativo regresso a casa.

Não era assim que havia imaginado o meu dia, e debatia-me entre fugir ou aproveitar cada segundo, afinal ainda respirava depois do susto.

Decidindo ficar cheguei ao restaurante e entre abraços e beijos e sorrisos de surpresa e agradecimento começámos a jantar.

A nossa mesa era a primeira do piso inferior onde desembocava a escada de madeira, do ambiente harmonioso e acolhedor.

A certa altura entra um grupo de homens, vestindo polos pretos iguais, uma despedida de solteiro assumimos e rimos e comentámos.

Os nossos olhares cruzaram-se assim que pisaste o primeiro degrau. Sustive a respiração e fixei o meu olhar no teu, o barulho envolvente parou, as conversas próximas cessaram, nada mais existiu até desapareceres do meu campo visual e o vosso grupo se sentar na mesa mais longe e atrás de mim possível.

Tudo em mim aqueceu desde as bochechas rosadas, aos mamilos duros, às palpitações que senti no baixo-ventre. Não te conhecia de lado nenhum e isso não impediu de atiçar em mim um fogo silencioso.

Não estavas no meu campo visual de maneira nenhuma, acalorada pelas sensações que me provocaste, levantei do meu lugar alegando todas as desculpas esfarrapadas que encontrei  no momento e de forma nenhuma conseguia perceber onde te tinhas sentado.

            O meu jantar havia terminado e como anfitriã da minha própria festa saí por último, agradecendo o serviço, a qualidade, despedindo-me.

Quando cheguei à escada o teu olhar queimou as minhas costas, o meu corpo arrepiou da nuca aos tornozelos, três degraus depois era imperativo que soubesses que te sentia e de rompante virei-me, deixei que as minhas costas batessem na parede, ficando de frente com o teu olhar fulminante, intenso e poderoso.

Naquela fração de segundo ninguém ousou cruzar o corredor que os nossos olhos criaram, durou o tempo suficiente para nos marcarmos, para te sorrir, para me sentir mais húmida que nunca e acelerada e acenar um adeus com o ar mais safado que tinha disponível.

Com as pernas meias bambas subi as escadas e reencontrei-me com o meu grupo à porta do restaurante.

Não me saías do pensamento, da imaginação e do corpo, desfilavam pelo meu pensamento ideias para voltar ao restaurante, para chegar a ti, pedir o teu contacto... algo… algo mais que nada… Quando sinto um toque nas costas e uns braços a envolverem-me a cintura, entre a surpresa e o calor do corpo que se colava ao meu, olhei e recebo dos teus lábios um sedutor “olá”, seguido de um “não te podes ir embora sem o teu presente, vem comigo”.

Sem dar a entender aos meus amigos que eras um estranho, murmurei um “Já lá vou ter com vocês, até já”, enquanto sentia a força da tua excitação nas minhas nádegas e me deixavas ainda mais em brasa.

Quase corríamos de mão dada e ríamos com uma mistura de excitação e nervosismo, havia provocado em ti a mesma tesão que eu estava a sentir e não dava para disfarçar. Procurámos pouco, um local qualquer mais ou menos escuro, mais ou menos seguro, a vontade que nos percorria deixava-nos os sentidos entorpecidos.

Encostaste-me à parede, como eu fiz ao subir aquela escada e segredaste-me ao ouvido que dificilmente controlaste a tesão no momento que te acenei o adeus e precisaste de te recompor para poderes correr ao meu encontro.

Encostaste-me à parede e beijaste-me sofregamente o pescoço, com as mãos apoiadas na parece, enquanto eu te puxava para mim, para que a distância entre os nossos corpos fosse a menor possível.

Era verão e a minha decisão de vestir um vestido leve e sem roupa interior, como tantas vezes faço, revelou-se excitante, a tua mão subiu pela minha coxa e encontra-me quente e muito húmida, ficas ainda mais duro, senti-te na minha mão que te acariciava por cima da ganga.

Atiro-me à tua boca ao mesmo tempo que sinto os teus dedos dentro de mim, toda eu estremeço de prazer e de vontade de mais, as tuas mãos descobrem o meu peito firme, os meus mamilos duros e a minha tesão a ficar descontrolada, os teus dedos não têm dó de mim, nem tu, que desces e me tocas com a tua língua no centro do todo o meu prazer, não reprimo o orgasmo que me invade poucos segundos depois, refreio na medida do possível a vontade de gemer bem alto.

Beijas-me a boca, as tuas mãos agarram e apertam as minhas nádegas e normalizo o ritmo cardíaco completamente arritmado.

Solto o teu pau duro das calças e ponho-me de cócoras ao seu nível e durante alguns minutos lambo-te, olhando-te nos olhos, deposito intensidade no broche guloso que te faço e sinto-te a estremecer. Das parcas palavras que te ouvi dizer são um murmúrio excitado “assim não me aguento” ao que te respondo “e?” e não abrando nem as mãos, nem a boca, que recebe uma jorrada quente do teu leite que não desperdiço nem uma gotinha.

És tu agora quem tem de acalmar um coração descompassado e fazemo-lo com beijos quentes e sôfregos.

Ainda estou encostada à parede quando te afastas e dizes já a uns passos de mim:

- Parabéns!

Mel Silva

(nome fictício)


Passatempo - Eu também sei escrever - fevereiro 2022